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domingo, abril 29, 2007

Esta noite....

... 9 milhões de portugueses vão estar a torcer por ti. Vamos lá!

segunda-feira, abril 23, 2007

Memória

Faleceu Boris Yeltsin. Figura mítica dos anos 90, época decisiva na nova Rússia. Felizmente que teve um interlocutor de grande dimensão, Bill Clinton, com quem foi possível estabelizar a nova ordem, ainda que muito continue por realizar.
Para a história, fica uma das conferências políticas mais surreais e divertidas de que há memória:

domingo, abril 22, 2007

As melhoras King

sexta-feira, abril 20, 2007

Estou maravilhado

Do meu amigo Gato recebi esta preciosidade. Ok, um filme 007 consome-se no cinema na altura, saímos de lá extasiados, mas no dia seguinte a vida continua, daí a pouco já quase ninguém se lembra, e só voltamos a dar conta quando está para estrear o seguinte.
Mas "Casino Royale" é um filme à parte. Primeiro, porque tem um argumento do melhor. O senhor Paul Haggis (vencedor de "Colisão") não é um argumentista qualquer, pelo contrário, e deu de facto um tónico bem realista e cativante à "estória". Depois, Martin Campbell (realizador do meu outro 007 preferido - Goldeneye) filma muito bem os pormenores, mantendo o interesse até ao fim (exemplar a jogatana de póquer, ou a cena de luta inicial). Por fim, a actuação de Daniel Craig. Cada vez que pego no dvd para rever as cenas convenço-me mais que pode muito bem vir a ser o melhor Bond de sempre. Este filme aliás é exemplar. Não só mantém a tradição do Bond conquistador, como é genuíno na fase em que está realmente apaixonado, o que o levará a demitir-se. Não é só uma questão de músculos. Tem que haver interpretação, e da boa, por detrás e nesse sentido Daniel Craig prova ser um bom actor, como aliás já tinha lido do Nuno Markl que conhece bem melhor a carreira de Craig do que eu.
Em suma, não me canso de ver o filme, e agora com o dvd dedico-me ao desporto de puxar para a frente e para trás sucessivas vezes o filme, só para rever esta/aquela cena e dar conta de pormenores que passam à primeira, às vezes à segunda, e que dão um valor ainda maior ao filme. Por isso é que os dvds são úteis.
Referi Daniel Craig, mas nota de destaque igualmente para Mads Mikelssen, um vilão (Le Chiffre) em grande, sem mania das grandezas, apenas um tipo normal que quer fazer dinheiro na vida; e Eva Green (Vesper) actriz francesa lindíssima, com provas de que é um talento de quem se ouvirá falar bastante no futuro.
Espero que o próximo 007 (Bond 22, título provisório) mantenha o registo mais humano, e menos espalhafatoso de que Casino Royale é belo exemplo. E, se não for pedir demais, que os U2 façam o tema principal, porque tirando o "goldeneye" da diva Tina Turner e o"tomorrow never dies" da Sherly Crow, todos os outros (pelo menos os dos últimos filmes) são bem fraquinhos.

Fim do limbo

A Igreja Católica eliminou o limbo, onde a tradição católica colocava as crianças que morriam sem receber o baptismo, considerando que aquele reflectia «uma visão excessivamente restritiva da salvação», Diário Digital

Deus é Amor, bem que pode ser o lema do pontificado de Bento XVI.


quinta-feira, abril 19, 2007

Sem Palavras... Delicioso...

Um hino ao futebol...




Faz lembrar o Maradona no mundial de 86. Será o sangue argentino que lhe corre nas veias?
Sem palavras....

quarta-feira, abril 18, 2007

Ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah

Clicar na imagem para ver maior.

terça-feira, abril 17, 2007

Ainda sobre o mau exemplo dos soldados britânicos...

Grande texto de João Miguel Tavares hoje no DN.

Chuck Norris está pendurado pelos tornozelos, à mercê do coronel Yin. Yin exige uma confissão. Chuck Norris não confessa. Horror! Um saco com uma ratazana gigante é enfiado na sua cabeça. O corpo de Chuck Norris estrebucha violentamente. Depois pára. O malvado Yin manda retirar o saco. E Chuck Norris aparece ensanguentado mas vitorioso, com a ratazana morta presa nos dentes.
Eu vi demasiados filmes americanos na minha adolescência. Filmes onde o herói aguentava pancada da grossa e soldados anónimos resistiam às mais elaboradas torturas. Desaparecido em Combate 2 é um deles. Fuga para a Vitória, com Sylvester Stallone e Pelé a triturarem arianos num campo de futebol, é outro. Já para não falar dos vários Rambo. E quem é amamentado a maus filmes de Hollywood jamais poderá compreender como é que 15 soldados britânicos são apanhados por tropas iranianas em alto mar e começam a debitar confissões sem que ninguém lhes ponha um dedo em cima. Reparem bem: eu não digo uma ratazana. Digo um dedo.
Não é a primeira vez que prisioneiros ocidentais fazem penitência diante das câmaras de televisão. Mas habitualmente apareciam um bocadinho amolgados, depois de terem saltado de um avião ou caído de um helicóptero. Estes 15 surgiram fresquíssimos, muito bem alimentados, entretidos no pingue-pongue, e depois de confessarem os seus pecados ao mundo foram vestidos pelo costureiro de Ahmadinejad e postos a andar. Assim que chegaram ao Reino Unido, começaram a contar as suas experiências traumáticas à comunicação social e aproveitaram para encher os bolsos - a única senhora dos 15 terá sacado 100 mil libras (quase 150 mil euros) por uma entrevista a uma televisão e a um jornal. Da próxima vez que os iranianos entrarem a bordo de um navio inglês, os seus marinheiros farão como o burro do Shrek, aos pulos na segunda fila, "levem-me a mim!, levem-me a mim!".
Tão fácil capitulação por parte de soldados e oficiais que era suposto estarem bem treinados só pode ter duas justificações. Uma, mais filosófica, tem a ver com a forma como o ocidente deixou de saber encarar a morte e enfrentar a dor - aqueles militares não estavam preparados para lidar com uma situação de cativeiro. A outra, mais política, tem a ver com o atoleiro em que se transformou o Iraque - se as tropas já não acreditam no que andam a fazer é evidente que não lhes apetece sacrificaram-se por uma causa que não partilham nem entendem. Ninguém pratica actos de heroísmo quando o corpo duvida do que a cabeça lhe diz. Ora, quem sai a perder no meio de tudo isto? O Ocidente, claro. Sempre o Ocidente. Que exporta o heroísmo através do cinema e a cobardia em directo, pela televisão. Onde é que tu andas, Chuck Norris.

quinta-feira, abril 12, 2007

25 Julho - Coliseu dos Recreios

Aimee Mann.



Não posso perder.

terça-feira, abril 10, 2007

E assim de repente umas notas sobre o País e o Mundo

1. Infeliz a atitude dos marinheiros britânicos feitos prisioneiros no Irão que facilmente confessaram terem entrado em águas iranianas. Uma atitude que fica bastante aquém dos grandes exemplos de estoicismo e resistência que muitos e muitos soldados britânicos deram ao longo das décadas em conflitos igualmente complexos e adversos.
Não só é um mau sinal para as tropas que ainda combatem, como também dá que pensar acerca da fibra dos soldados nos dias que correm, uma vez que sempre se esperara que estes fossem dotados de grande preparação psicológica e talhados para enfrentarem com disciplina momentos como os vividos no Irão.
2. A par da reforma da Administração Pública ou das Finanças (sempre anunciadas como os grandes desígnios dos Governos ou dos partidos candidatos a Governo), há uma bastante esquecida mas não menos importante: a Reforma do Ensino Superior.
Seria bom que a polémica da Independente servisse para repensar o estado do Ensino Superior. São os cursos que há aos mil e que continuam a subsistir, é a fraca competência pedagógica ministrada em algumas Universidades privadas, é a ausência de critérios na avaliação dos docentes, a ausência de informação sobre as valências/saídas profissionais dos cursos/universidades, etc, etc..
Bom seria haver um ministro com pulso que levasse a cabo uma reforma de grande envergadura.
3. Cada vez mais começo a achar que o Man Utd vai ser a grande surpresa do ano. Não só conseguirão ganhar a Premier League (merecidamente, diga-se), como são neste momento grandes candidatos a vencer a Champions. Neste ponto particular continuo a torcer pelo Chelsea cujo futebol, lamentavelmente, é do mais soporífero que se vê por aí.
4. Nancy Pelosi, presidente da Câmara do Congresso norte-americano, esteve no passado fim-de-semana em Lisboa para uma curta visita. À saída do encontro com Jaime Gama pôs-se, em plena rua, a comentar as perguntas que os jornalistas lhe iam fazendo, com a maior das descontracções. Um estilo a registar, e a imitar por alguns políticos cá da praça sempre de semblante carregado.
5. Está a decorrer a campanha para a chefia do PP. Ribeiro e Castro acossado não tem papas na língua. Pena que esse impulso tenha ficado adormecido ao longo dos últimos anos. No entanto, merece a minha simpatia dada a forma pouco dignificante com que lhe querem pôr na rua.

sexta-feira, abril 06, 2007

Bla Bla Bla


E eles aí estão, com novas músicas para serem apreciadas aqui.

quinta-feira, abril 05, 2007

Palavras para quê?


terça-feira, abril 03, 2007

Mr Bean...gracias!

Hoje, ao fim da tarde, fui ver o resultado da incursão de Mr. Bean por terras gaulesas. À partida a expectativa era elevada, ou não fosse um fã indefectível do personagem, pese embora esta ser pontuada por alguma cautela, dado ter ficado meio desapontado com os trailers. Pareceram-me um conjunto de gags metidos ao empurrão, nada de extraordinário, o que poderia fazer vir aí um filme mediano.
Mas que se dane, fã que é fã de Mr. Bean perdoa tudo. E a verdade é que o filme supera largamente as pequenas amostras que nos foram dado a ver.
Tem um fio condutor bem conseguido, não abusa dos gags, estes por sua vez são "à Mr. Bean", tendo em diversas cenas momentos extraordinários. O francês do Mr. Bean está qualquer coisa...acreditem! Hehehe...
Depois há ainda uma breve incursão pelo mítico festival de cinema de Cannes, com algumas indirectas, também elas bem engraçadas.
Outra nota de destaque vai para a actriz francesa que contracena com Mr. Bean. Que mulherão!
Fiquei encantado da vida com estas férias de Mr. Bean, e só espero que não seja o fim do personagem. Deveria haver um filme de Mr. Bean por mês, que é uma hora e meia de boa disposição, a deixarem-nos com vontade de mais.
Mas se este for de facto o epílogo da maravilhosa personagem, então, só me resta agradecer penhoradamente: Gracias Mr. Bean!



segunda-feira, abril 02, 2007

Porque adoro o Rally (apesar de ser um ignorante no que a carros toca...)

Nunca fui um aficcionado por automóveis ou desportos motorizados.
Ao contrário do que é próprio em rapazinhos dos 7 aos 77, nunca fui dado a comprar revistas de carros, ver programas sobre carros, ou discutir calorosamente sobre o último Mercedes série 4 v.5, ou o Peugeot 307, 4 cilindradas (nem sei se acabei de dizer monumentais disparates, mas isto serve apenas a título de exemplo). Apesar de me considerar um nabo nesta matéria, reconheço que não sou indiferente a um Ferrari na estrada, ou um bom Audi ou Mercedes (que aprecio pela beleza, e não pelas valências, que essas, a mim, são perfeitamente desconhecidas).
Também nunca fui grande, grande adepto da F1, por achar prova relativamente desinteressante. Ok, a largada é muito emocionante sim senhor; se há um piloto tuga a correr dou mais atenção, mas normalmente, todo o resto da prova já se encontra definido, o que me leva a mudar de canal pela 12ª volta, e a lá regressar para as voltas finais.
No entanto, apesar de tudo isto, adoro o Rally. Desde muito petiz que fui habituado a estas andanças. Recordo com saudade os vários anos, em que por alturas de Março, faltava à escola a meio da semana, eu que nunca faltava, e ficava logo todo preocupado por os meus Pais serem coniventes com a situação, mas afinal, estava desculpado. Era por um bom motivo. Na companhia inolvidável do meu avô, às vezes do meu Pai, outras do shôr Miguel, lá íamos pras encostas de Ponte de Lima, e lugares afins, ver o Rally de Portugal.
Era todo um ritual. Levantar bem cedo, comprar a revista com a informação toda acerca da prova, ir para os lugares, conviver com os outros aficcionados (algumas vezes dávamos ou davam-nos boleia), comer qualquer coisa, e depois uma longa, longa espera, até que chegassem os primeiro carros. Eram apenas fracções de segundos, mas assim que ecoavam os primeiros sons dos motores, o público em largo número presente entrava em euforia, numa agitação que não deixava ninguém indiferente. Recordo de apanhar alguns sustos tamanha era a audácia dos fãs em quererem tirar a melhor foto, levando-os a arriscar a sua própria vida!
Grandes tempos, grandes campeões. Carlos Sainz da Toyota (o preferido dos portugueses), Juha Kankunnen da Lancia (o meu preferido, e cujo carro considerava mais bonito), Didier Auriol, François Delecour, Marku Allen (sim, vi-o correr!), Colin McRae, Maximo Biassion, Jorge Bica, Fernando Peres, Rui Madeira, enfim...Eram provas disputadíssimas e apesar de cada um ter o seu favorito, os restantes não eram menos aplaudidos, ou não fossem ases ao volante.
Este fim-de-semana o Rally regressou a Portugal. Mas penso que sem o encanto de outros tempos, creio. Eu ainda sou do tempo em que a RTP dava no canal principal acompanhamento directo às provas (agora passou para a RTP 2). Por outro lado, o Algarve pode ser mais seguro e etc, mas caramba, Rally de Portugal é aquele que decorria pelas encostas de Ponte de Lima e afins, e com as grandes especiais de Arganil ou da Lousã. Eram verdadeiras romarias. O Algarve é longe pra caramba!
Pelo menos o meu Rally de Portugal será sempre o que se disputava no Norte de Portugal. E oxalá um dia possa repetir com um filho, neto meu, o que os meus "velhos" faziam comigo. Viva o Rally!