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domingo, dezembro 30, 2012

Um filmaço para fechar o ano

Visto com 13 anos de atraso. Às vezes é assim, não damos valor às coisas boas durante anos e anos e quando tomamos consciência delas, um grito interior de revolta pela nossa desatenção faz-se ouvir.
3h de filme, que no final me deixaram esmagado, sem palavras.
The Green Mile (À espera de um milagre), com Tom Hanks e um gigante (no duplo sentido) Michael Clarke Duncan.

quarta-feira, dezembro 26, 2012

Do Natal que celebrámos

Retenho a seguinte passagem da homilia do Papa Bento XVI na Missa do Galo:

"Sempre de novo me toca também a palavra do evangelista, dita quase de fugida, segundo a qual não havia lugar para eles na hospedaria. Inevitavelmente se põe a questão de saber como reagiria eu, se Maria e José batessem à minha porta. Haveria lugar para eles? E recordamos então que esta notícia, aparentemente casual, da falta de lugar na hospedaria que obriga a Sagrada Família a ir para o estábulo, foi aprofundada e referida na sua essência pelo evangelista João nestes termos: «Veio para o que era Seu, e os Seus não O acolheram» (Jo 1, 11).
Deste modo, a grande questão moral sobre o modo como nos comportamos com os prófugos, os refugiados, os imigrantes ganha um sentido ainda mais fundamental: Temos verdadeiramente lugar para Deus, quando Ele tenta entrar em nós? Temos tempo e espaço para Ele? Porventura não é ao próprio Deus que rejeitamos? Isto começa pelo facto de não termos tempo para Deus. Quanto mais rapidamente nos podemos mover, quanto mais eficazes se tornam os meios que nos fazem poupar tempo, tanto menos tempo temos disponível. E Deus? O que diz respeito a Ele nunca parece uma questão urgente. O nosso tempo já está completamente preenchido.
Mas vejamos o caso ainda mais em profundidade. Deus tem verdadeiramente um lugar no nosso pensamento? A metodologia do nosso pensamento está configurada de modo que, no fundo, Ele não deva existir. Mesmo quando parece bater à porta do nosso pensamento, temos de arranjar qualquer raciocínio para O afastar; o pensamento, para ser considerado «sério», deve ser configurado de modo que a «hipótese Deus» se torne supérflua. E também nos nossos sentimentos e vontade não há espaço para Ele. Queremo-nos a nós mesmos, queremos as coisas que se conseguem tocar, a felicidade que se pode experimentar, o sucesso dos nossos projectos pessoais e das nossas intenções. Estamos completamente «cheios» de nós mesmos, de tal modo que não resta qualquer espaço para Deus."

ADE

A temporada 2012/2013 corre de forma aziaga para a Associação Desportiva de Esposende.
12 jogos e a marca de 1 vitória apenas e 11 derrotas. 3 pontos no virar do campeonato. Pior era impossível.
A equipa perdeu alguns bons jogadores, mas aqueles que recrutou não estão a fazer a diferença.
Começo tardio de época, muita indefinição diretiva, e o clube a ter o retorno da falta de planeamento.
É certo e sabido desde o início que a próxima temporada é para ser jogada na distrital. Porém, se alguém disser que se está a construir um plantel para a próxima época, que me digam onde que eu não vejo nada.

Pensar que já tinha visto tudo na vida

E eis que do nada surge...Artur Baptista da Silva.
Incrível como alguém consegue tomar por tolos alguns dos protagonistas mais respeitáveis da nossa televisão e imprensa, sem que ninguém desconfie.
Tiro o chapéu a Artur Baptista da Silva, e de facto o mundo anda todo trocado, quando em pleno Natal o que faz manchete é uma brincadeira digna do Carnaval!

Estamos vivos?

Sim.
É um facto que o blogue passa pela crise dos 3 anos, em que a corrente de posts, de repente, dá lugar à seca.
Escrita mais interativa do Facebook, falta de tempo, falta de paciência para escrever sobre certos assuntos, e outras razões mais poderiam ser aqui elencadas para justificar a ausência de notícias nos últimos tempos.
Não sei quando é que recuperaremos o ritmo, mas o espírito crítico, intervenção e debate não desaparecerão nunca.
Afinal, esta casa acompanhou acontecimentos bem importantes das nossas vidas nos últimos anos, e não merece ser colocada na prateleira.