Ainda há poucos dias o Felgueiras dizia-me qualquer coisa como isto "Como é ké possível nunca teres visto o Cidade de Deus?!". Porque nunca calhou, respondi, sem dar muita importância a essa lacuna (pior seria se nunca tivesse visto o E.T...lol).Nem de propósito, ontem reparo que a RTP 2 ia passar o filme. Já a RTP 1, à mesma hora, ia passar o Sintonia de Amor, filme clássico, e que também deve fazer parte da galeria dos filmes obrigatórios que um gajo deve ver na vida.
Como o Felgueiras tem o Cidade de Deus, e o Sintonia desconheço alguém que tenha, preferi o Sintonia.
Comecei a ver, girinho sim senhor, quando entra no intervalo. E então, decidi dar um saltinho até à "cidade".
Para quem já viu o filme, não deve ser difícil adivinhar que fiquei colado, e não mais fui capaz de voltar a carregar no 1 sequer.
Apanhei boa parte do filme, já que segui na boa a estória. E que estória senhores! Que estória!
Este filme é um filmaço! Duro, ritmado, enérgico, violento. Não é fácil digerir um visionamento destes tão real e tão perfeito, que parecia saído de algum Cidade Alerta (programa brasileiro que costuma acompanhar os crimes em directo).
Razão tinha o Felgueiras. E imperioso se torna ver de novo. Não devia ter deixado passar tanto tempo para o ver.
Interpretações fabulásticas, realização idem, argumento idem. Cidade de Deus, e perdoem-me o uso da sua linguagem, é bom pa caralho!
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