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quinta-feira, julho 31, 2008

Remake

Estava aqui a olhar para o plantel do Marinhas para a nova época, e juro que por instantes perguntei que raio estaria a fazer a equipa do Esposende de há uns 5 anos atrás na notícia e não o plantel do Marinhas como anunciado....

O ingrato

Eras o meu capitão!
Se atleta fosse sinónimo de Sporting, era o teu nome!
Sempre pensei que fosses o último dos românticos, a quem a camisola ainda dizia alguma coisa.
Acusaram-te de não seres sportinguista, e deste a resposta em campo. Puxaste pela equipa, puxaste pelos teus colegas, e nunca viraste cara aos adeptos, nem mesmo aqueles que duvidaram do teu sportinguismo.
Mas afinal, para muita pena minha, és igual aos outros. O dinheiro é quem mais ordena. Poderei ser injusto, afinal, ganhar o dobro mexe com qualquer um. Mas saber que fazes questão de nos trocar por um Everton e, pior, a maneira como colocaste as coisas perante a direcção, vulgo chantagem, foi a última coisa que estava à espera. Afinal, és foleiro como tantos outros.
Vai e por favor, poupa-nos a juras de quereres acabar a carreira no Clube e pérolas do género.
Foste o meu capitão.

sábado, julho 26, 2008

Luxo

O Cartaz das Festas do Concelho para Agosto:
Dia 21 - David Fonseca
Dia 22 - Clã
Dia 23 - Pedro Abrunhosa
Pode não ter saído barato aos cofres da Casa Mãe, mas que está de parabéns está!

quinta-feira, julho 24, 2008

24 de Julho




eheh
:)

quarta-feira, julho 23, 2008

O Grande Artista

Chegou ontem ao fim a carreira de João Vieira Pinto.
Da geração de ouro era considerado, por muitos, como o mais talentoso de todos. Mas uma experiência má sucedida no estrangeiro, e o assumir de responsabilidades familiares desde muito novo, criaram-lhe, porventura, uma inibição psicológica que fez com que nunca mais tentasse dar o salto lá para fora, apesar das tentadoras ofertas que teve. Ganhou com isso o futebol português, que teve oportunidade de ter nos seus relvados durante largos anos um jogador nacional como o melhor futebolista a actuar na Liga.
João Pinto foi um símbolo do Benfica. Seu capitão, era também o seu melhor jogador. Os 6-3 ao Sporting figuram obrigatoriamente em qualquer enciclopédia sobre o futebol luso e quem assistiu a esse jogo nunca mais o esquecerá. Tornou-se, obviamente, a figura mal-amada dos adeptos sportinguistas. João Pinto estava destinado a ficar ligado perpetuamente ao Benfica. Mesmo quando a equipa bateu no fundo, conseguia-se destacar no meio daquela soma de jogadores que não faziam equipa nenhuma.
Até que um dia, um louco chamado Vale e Azevedo achou por bem por fim àquela ligação, e correr com o seu maior símbolo, fazendo passar a ideia de que João Pinto estava a servir-se do Benfica, e não o contrário.
João Pinto partiu para o Euro 2004 desempregado, e nem por isso deixou de assinalar uma óptima prestação, de que o fantástico golo à Inglaterra foi o seu momento mais alto.
Depois disso seguiram-se propostas de fazerem perder a cabeça a qualquer um, mas a vontade firme em permanecer em Portugal falou mais alto.
Ironia das ironias, João Pinto acabou por se mudar para Alvalade. Um contrato principesco.
E quando se achava que o menino de ouro do Benfica, já não ia ter outro fôlego como o dos seus melhores anos no Benfica, João Pinto deu mostras do seu talento ímpar, e assinalou com a camisola verde-e-branca a sua melhor temporada de sempre, onde fazia parelha com outro jogador ímpar, de seu nome Mário Jardel. A partir daí nasceu outro petit-nom o "Grande Artista".
João Pinto rubricou exibições de grande nível, e foi sempre um jogador dedicado, que não virava cara à luta. Caiu rapidamente no goto dos adeptos sportinguistas, que apesar de ainda não lhe terem perdoado aqueles 6-3, hoje quando falam de João Pinto, salta logo à memória o excelente jogador que passou por Alvalade, e que deu gosto ver jogar.
Nesse ano do nosso último título, vi alguns jogos, e era de facto impressionante aquele pequeno grande jogador.
Depois disso, com 32 anos, João Pinto tentou forçar uma renovação em grande com o Sporting, tendo sido algo infeliz, como mais tarde veio a reconhecer.
Regressou então ao Boavista (que já começava a dar sinais de grande instabilidade), tendo terminado a carreira no Braga, mas também aí com pouca sorte, pois apanhou o Braga com grande instabilidade. Curioso que ao fim destes anos todos, não tenha jogado no clube da sua preferência, o FC Porto.
Na selecção João Pinto foi igualmente um jogador de eleição, e quando Queiroz diz que o problema não era por João Pinto no 11, o problema era escolher os outros 10, está tudo dito.
Os problemas indisciplinares também marcaram a sua carreira, sendo as picardias com Paulinho Santos, e os incidentes no Euro 2000 e Mundial 2002, os momentos mais marcantes desse lado negativo. Também por isso, João Pinto foi um jogador que despertava paixões nos adeptos, divididos entre os que o idolatravam, e aqueles que lhe criticavam a indisciplina.
Costuma-se dizer que todo o génio tem o seu quê de louco. João Pinto não fugiu à regra. Quero agradecer ao João Pinto os grandes momentos desportivos que assisti como adepto: Campeonato do Mundo sub-21 em 1991, Sporting 3-6 Benfica, Portugal no Euro 2000 e nas campanhas de qualificação, Sporting em 2001/2002, Sporting-Manchester United na inauguração do Alvalade XXI.
Obrigado Grande Artista!

segunda-feira, julho 21, 2008

Um Pitéu...

Há coisas que só as férias nos conseguem proporcionar. E depois de uma Primavera tristonha e de um início de Verão muito inconsistente, eis que estes dias nos têm brindado com um calor muito muito bom e com dias óptimos para "desenvolvermos" aquilo que mais se gosta nas férias.

Hoje foi um desses dias. Esposende tem assistido desde o último Sábado a dias como raramente se vêem por estas bandas. Um calor não muito tórrido, uma brisa muito leve para amaciar os corpos e água com uma temperatura acima do normal. Enfim, dias de praia fantásticos acompanhados por quem mais gostamos. E no final desses dias, nada melhor que nos próprios confecionarmos o nosso jantar para nos deleitarmos no final com o seu apurado gosto.

E fica aqui a minha sugestão, DSC_0014que hoje foi "confecionada" aqui pelo chefe (de mão cheia, ou não). Nada mais que uma douradinha assada na brasa, acompanhada com um belo molho de manteiga e umas não menos requintadas batatinhas cozidas com feijão verde. E para acompanhar uma cheers sem álcool fresquinha com 7-up, fazendo assim um belo dum panache.

Se quiserem ajuda na confecção, façam favor de pedir. 

Derrota

De Portugal, esta tarde, com o arquivamento do caso Maddie.
Sobre as conclusões a tirar desta novela toda, vale a pena ler a opinião de Miguel Sousa Tavares sobre o assunto.
"Não, não se arquive. Tem de haver responsáveis e eles não se podem esconder atrás de livros destinados a prolongar ainda mais a calúnia e a violência sobre inocentes. E tem de haver responsáveis entre os jornalistas e os editores que se prestaram levianamente a aderir e propagandear uma tese que a polícia lhes vendeu e que lhes serviu para vender mais jornais. Não, não se arquive. Já basta de arquivamentos."

Haja coragem

Para escrever preto no branco a incongruência que se assiste com o caso "Quinta da Fonte". Tem a palavra Mário Crespo.
"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias.

sábado, julho 19, 2008

Calvin

Desde que o Público teve a infeliz ideia de retirar as tiradas do Calvin da sua última página, remetendo a saga para páginas centrais, que fui perdendo o contacto com as estórias, reflexões e pensamentos pontuados com bastante humor (óbvio umas vezes, inteligente outras) de uma das mais apreciadas e favoritas personagens de BD de todos os tempos.

Aliás, foi sintomático que uma das principais críticas apontadas ao novo figurino do jornal Público, fosse precisamente a do abandono a que devotaram o Calvin. Milhares de leitores começavam a sua leitura do jornal precisamente pelas tiradas do Calvin.

Bom, estava eu a vaguear pelos nossos blogues compinchas quando me deparei com este post que está verdadeiramente delicioso. Que saudades de ver o bom do Calvin em grande forma!

Clicar na imagem para ver melhor.

Primeiros banhos

Que delícia a água hoje!
Num dia de canícula, daqueles que há 5 vezes por ano em Esposende, tive a sorte de estar no sítio certo, à hora certa hehe
Apesar de o primeiro contacto com a água continuar muito agressivo, cabe dizer que nunca 10º graus na água souberam tão bem como hoje!
A praia hoje estava apinhada de gente, como seria de esperar. Parecia o Algarve comentava-se. No entanto, o arrastão do refugo (terriolas limítrofes) será apenas amanhã. A maré tava cheia, mas já se consegue ter a percepção de que a capacidade arenosa este ano está mais reduzida. Prova disso, foi a barreira de pedras à entrada de água que o banhista teve de ultrapassar, dificultada pelo constante vai e vem das ondas que prolonga a passagem para zona de terreno livre das pedras.
Será um cenário a piorar, e tenho pena que as gerações vindouras já não venham a conhecer a maravilhosa e rica praia de Esposende.
No entanto, enquanto há areia, há que aproveitar. E soube que nem ginja a minha estreia na época balnear 2008. Agora é furar o maior número de ondas que se conseguir! :)

segunda-feira, julho 14, 2008

Filme de elite

Por certo que "pirata" que se preze (não vou nomear ninguém mas há um rapaz cujo nome começa por F e acaba em S, e no meio tem a palavra elgueira que tem fama e proveito disso...) já deve ter sacado este filme. Aliás, no próprio Brasil, a pirataria foi de uma dimensão sem precedentes. O que contribuiu para que ganhasse proporções épicas (afinal de contas, o filme mais falado), sendo até mesmo um êxito de bilheteiras pese embora (quase) toda a gente já o ter visto.

"Tropa de Elite", assim se chama o novo hit do cinema brasileiro, aborda a problemática das favelas, e da paz podre que traficantes e polícia estabelecem para a segurança possível naquele antro. Hipocrisia muita.

Desta feita, a perspectiva narrativa vem do lado da polícia. O BOPE é o grupo de intervenção rápida da polícia do Rio, que intervém quando a coisa está realmente preta lá pros lados da favela. Entram a matar, e atiram a matar se for preciso. Dizem que vão para a guerra, porque aquilo lá em cima é uma guerra, e então não podem facilitar.

"Tropa de Elite" é escrito pelo mesmo autor de "Cidade de Deus". Em muitos momentos o filme é semelhante à "Cidade", e as comparações são inevitáveis. No entanto, tem o mérito de ganhar autonomia própria, e de nunca o espectador achar que está perante um "Cidade de Deus 2", como se "Tropa de Elite" não trouxesse nenhum valor acrescentado. Ideia errada, porque traz e muito.

Consegue ter momentos de cinema puro e duro, como sejam os treinos de selecção no BOPE, ou a intervenção dos recrutas na favela. Mas também tem momentos de grande humor. Um argumento de se lhe tirar o chapéu.

Um enorme elogio merecem igualmente as interpretações, em particular Wagner Moura como Capitão Nascimento. Fantástico.
Gostei pa caramba de Tropa de Elite e recomendo vivamente o seu visionamento. Numa sala de cinema, claro está, não por alguma cruzada anti-pirataria, mas porque a dimensão do filme ganha muito maior impacto lá.

segunda-feira, julho 07, 2008

Indiana Jones - contraditório

E ao 60º e qualquer coisa dia de exibição nas salas de cinema, lá acabei por ver o 4º tomo da saga "Indiana Jones". As hostilidades já tinham sido abertas pelo Felgueiras, cabe-me agora dizer de minha justiça.
Gostei do filme. Boa estória, boa narrativa e, sobretudo, bons desempenhos.
Estória - a associação de extraterrestres às primeiras civilizações (maias, incas) já tem muitos cabelos brancos, e sendo Indiana Jones uma epopeia ligada à arqueologia, era mais do que natural que o tema fosse/pudesse ser abordado na saga. Portanto, nada a apontar.
Narrativa - Se nas estórias anteriores eram os nazis os grandes obcecados com os artefactos museulógicos, desta feita coube aos soviéticos o papel. Um estilo de vilões diferente mas não menos duro e irascível. Houve momentos de acção de grande requinte, com destaque para as lutas no armazém e para o combate de esgrima na selva (aqui admitindo alguns laivos de irrealismo, mas caramba, isto é um filme!). O Felgueiras enunciou a explosão atómica como cena de grande impacte visual. Adicionaria também as quedas nas cascatas (mais uma vez, isto é um filme), um momento verdadeiramente indy ao melhor estilo e a fazer grande homenagem às aventuras anteriores.
Actores - Muitos duvidaram das capacidades de Harrison Ford poder convicentemente pegar de novo no Professor Henry Jones II. Mas a verdade é que o fez e muito satisfatoriamente. Aliás, houve o mérito de ao longo da narrativa a sua personagem ir melhorando, assim como o vinho do Porto. Indiana Jones não teve problemas com o facto de os seus tempos áureos já terem passado, brincando e muito bem com isso. Também teve em grande forma na relação com o filho "you got to finish school" (muito me ri), e nos diálogos com os russos. Nota 18 para a interpretação.
Cate Blanchett, impecável como cientista russa. Grande sotaque, olhar gélido, muito muito boa performance.
Shia Lebouef, para mim, uma grande revelação. Entrou muito bem na personagem, fez um grande contraponto com Harrison Ford, e protagonizaram grandes momentos de comicidade e acção juntos. Desde a cena no bar até ao salvamento das areias movediças, caramba, se isto não é Indiana Jones ao seu melhor estilo, então não sei o que será.
Reconheço que por força das muitas críticas entre o grande desilusão e o fraquinho, as expectativas que nos inícios de Maio estavam nos píncaros, rapidamente desceram para níveis muito moderados. Assim como com o Missão Impossível III. E tal como nesse, talvez por força desses níveis muito moderados, o filme acabou por saber melhor, revelando-se uma agradável surpresa. Por isso acho que este Indiana Jones IV não desonra o passado, e embora não acrescentando nada de novo, faz pelo menos reavivar alguns dos bons motivos pelos quais nos apaixonámos por esta Saga e pelas suas personagens. Tivesse visto o filme logo na semana de estreia e talvez a opinião fosse diferente. Mas felizmente que assim não aconteceu :)

quinta-feira, julho 03, 2008

Chapeau!


Contada hoje pelo ministro colombiano da Defesa, Juan Manuel Santos, a operação começou com a infiltração de agentes dos serviços de informações entre os guerrilheiros, conseguindo convencer o líder local das FARC, César, - que estava encarregado dos reféns - que os iriam levar a Alfonso Cano, o supremo líder dos guerrilheiros.
Os reféns, que foram divididos em 3 grupos, foram então levados para um ponto de encontro, onde dois helicópteros MI-17 disfarçados e pilotados por soldados colombianos estavam à espera.
As mãos e pés dos reféns estavam atados, como contou Ingrid Betancourt que admitiu ter assumido que aqueles soldados eram guerrilheiros, apesar deles se terem apresentado como membros de uma operação de resgate, porque os agentes se encontravam «vestidos como palhaços», com camisolas do Che Guevara.
Mas quando os reféns já estavam a ser transportados pelos helicópteros, Ingrid Betancourt olhou para trás e viu Cesar, que a tratara tão cruelmente durante tantos anos, deitado no chão de olhos vendados.
«O líder da operação disse: ‘somos do exército nacional. Você está livre’. O helicóptero quase caiu porque nós começámos aos saltos, a gritar, a chorar e a abraçarmo-nos uns aos outros. Nem queríamos acreditar», contou à chegada a Bogotá.
O ministro colombiano da Defesa considerou que a operação «vai ficar na história pela sua audácia e eficácia».
«Queríamos que acontecesse como aconteceu hoje [quarta-feira]. Sem um único tiro», acrescentou o chefe das forças armadas, general Freddy Padilla.
Apesar dos responsáveis pela operação terem afirmado que todos os envolvidos directamente no resgate eram colombianos, o embaixador norte-americano William Brownfield admitiu ter havido uma «estreita cooperação» dos Estados Unidos que incluiu «troca de informações» e «troca de equipamento, treinos e experiências de outras operações», escusando-se, no entanto, a «entrar em mais detalhes».
César e os outros guerrilheiros vão agora enfrentar a Justiça, de acordo com o ministro Juan Manuel Santos que acrescentou que os outros raptores esconderam-se na selva e que o exército os deixou escapar «na esperança de que libertem o resto dos reféns», cujo número se acredita chegar aos 700.
Retirado daqui