Depois da aventura da noite passada que foi chegar o mais cedo possível a casa e dormir, quando acordámos no sábado já o dia ia bem alto. Para a maior parte dos "festivaleiros" era o dia de regresso. No entanto, impunha-se um pequeno passeio pela cidade, como cereja no topo do bolo. Assim, fomos todos de abalada para o Chiado, zona histórica por excelência, onde depois aproveitámos para dar um "giro".
Depois de contemplar do alto do miradouro a cidade, descemos à terra, e cada um seguiu o seu caminho. Boa parte dos "festivaleiros" rumo a Esposende, Marina, Felgueiras e eu, pros lados que levavam até ao Festival.
A primeira ideia era, se fosse viável, ir até Cascais, no entanto, acabámos por parar na zona de Belém, para uma visita de estudo, onde visitámos o Mosteiro e demos umas voltas pelas imediações. Foi um momento assinalavelmente cultural, em que por uns instantes, Felgueiras e eu, quais Hermanos Saraiva, nos dedicámos a rever a "História de Portugal" num misto de "Quem quer ser milionário?" e "Um contra todos".
Estava escrito nas estrelas que mais peregrinos se iriam alojar nos meus m2 e de facto assim foi. Um trio de festivaleiros vindo directamente do Porto, compinchas do Felgueiras, e com quem passámos um resto de dia bastante agradável. Desde logo porque entrou-se em concursos e foi limpar os prémios todos que havia (que não valiam grande coisa, diga-se de passagem). Aliada a esta sorte no jogo, tentou-se a sorte no amor. Parece que o Felgueiras e o Jorge foram bem sucedidos, a julgar pelas "mãozinhas" da Rita. Já o Santinho estava, naturalmente, desconfiado das intenções da loira conforme se atesta pela sua expressão.
Depois das fotos da praxe e dos concursos fomos todos jantar. Mais uma vez nota 20 para a organização. Não demorámos muito a arranjar mesa e a comida também foi degustada com prazer e convicção.
De seguida, rumámos para o palco, onde assistimos a uma banda muito referenciada mas que só conhecia uma música e o facto de serem apenas 2 músicos. White Stripes formados pelo incontornável Jack White e por sua irmã Meg White, baterista de serviço. Banda singular, e com som singular, que levam a querer conhecer mais. Um concerto muito positivo, terminado em grande com o "Seven Nation Army".
O concerto mais aguardado da noite começou abençoado pelas primeiras gotas da noite, e logo com um "Today" a abrir. Foi um misto de desfiar de hits e novos temas que marcou a actuação dos Smashing Pumpkins. Um final um tanto ou quanto pouco convicente, demasiado assente em solos, e tema experimental, o que não invalidou uma despedida prolongada de Billy Corgan do público. Não há dúvidas. Billy adora Portugal, e Portugal adora o Billy. Dos novos Smashing, grande baterista Jimmy Chamberlain, uma sexy baixista Ginger Reyes, e um esforçado novo guitarrista ainda à procura do seu lugar ao sol. Foi um bom concerto, que fez valer apena a longa ausência, e se a mim não me deixou tãoooo impressionado, confesso também que ver Smashing a solo, em pavilhão, é diferente e para melhor, creio.
Findo o concerto, foi regressar a casa. Ainda tentámos parar nalgum sítio para fazer um brinde, mas uma mega-operação STOP deitou tudo por água abaixo. Também não fez mal nenhum, porque 2 dias de festival nas costas já começavam a dar sinal, e ainda havia um 3º, fora um repasto no "deserto", para o dia seguinte. Mas sobre isso falarei na III parte.
Findo o concerto, foi regressar a casa. Ainda tentámos parar nalgum sítio para fazer um brinde, mas uma mega-operação STOP deitou tudo por água abaixo. Também não fez mal nenhum, porque 2 dias de festival nas costas já começavam a dar sinal, e ainda havia um 3º, fora um repasto no "deserto", para o dia seguinte. Mas sobre isso falarei na III parte.
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