Comentadores políticos de bancada

No rescaldo da demissão de Miguel Macedo e consequente saída do Governo, vários comentadores políticos, em especial da ala do PSD, como Marcelo Rebelo de Sousa, Luís Marques Mendes ou Nuno Morais Sarmento, saíram a terreiro defendendo que Passos Coelho deveria aproveitar a oportunidade (única) para levar a cabo uma ampla reforma governamental. 

Segundo os autores, esta remodelação mostra-se fundamental se  Passos Coelho ainda tem aspirações a continuar como Primeiro-Ministro, depois das eleições de Setembro/Outubro do próximo ano.

A entrada de novos elementos, com outra combatividade, e a saída de governantes bastante desgastados (casos de Nuno Crato ou Paula Teixeira da Cruz), permitiria ao Governo, ainda de acordo com os iluminados autores, surgir com outro élan aos olhos dos portugueses, numa altura em que se mostra bastante desgastado.

O pequeno grande pormenor que os destacados membros do PSD se esquecem é que a menos de 1 ano de eleições, dificilmente alguma individualidade reputada, daquelas que surgiriam a bons olhos junto dos portugueses enquanto ministro(a), aceitará deixar o conforto da sua vida pessoal e profissional para ingressar num qualquer ministério cujo domínio dos assuntos leva tempo e que, a poucos meses, irá entrar em auto-gestão.

Percebe-se a necessidade da remodelação, mas a oportunidade não se mostra de todo favorável.

Passos Coelho e Paulo Portas devem preocupar-se em acabar bem o mandato. Não serão novos elementos que ajudarão a isso. São os que lá estão. Aguentem-se!, como diria o outro.

Portugal Open - adiós João Sousa

João Sousa é um miúdo que atingiu marcas no ténis nacional como nenhum outro tenista português jamais alcançou. Só por isso merece a minha enorme estima. E, somado a isso, o facto de ser grande amante de ténis, faz com que acompanhe com muito interesse e atenção as provas que disputa.

Existe algo no nosso tenista, muito comum aos tenistas portugueses: grandes resultados contra adversários de ranking claramente superior, e depois, frente a atletas de ranking similar ou pior, vacilam e perdem.

João Sousa, recentemente, até reconheceu isso, em entrevista, como aspecto a melhorar no seu jogo.

Ora, na edição atualmente em curso do Portugal Open, sendo João Sousa um dos principais favoritos à vitória na prova, tivemos que o tenista vimaranense, frente a adversário vindo do qualifying, venceu o primeiro set por 6-3, e depois baqueou nos 2 sets seguintes (6-1 e 6-2), perdendo a partida. E assim se foi João Sousa embora do Portugal Open.

Valeu-nos Rui Machado que perante adversário com ranking até melhor do que o de João Sousa, venceu por um concludente duplo 6-0. Resta saber se o adversário esteve condicionado ao longo da partida ou, para ser má língua, fez greve de zelo à falta de garantias do cachê pela sua participação na prova.

Bem gostaria que Rui Machado fizesse um Estoril Open inesquecível, mas não me surpreenderia que fosse já eliminado na 2ª ronda.

A acompanhar.

O Sol de Inverno faz mal à cabeça

Um filho e namorada querem matar a mãe daquele, que por sua vez contratou um jagunço para fazer a folha ao filho. Só na televisão portuguesa!

Uma fulana diz à boca cheia que um tipo a quis violar, mas não apresenta queixa. Toda a gente começa a afastar-se dele, e até no emprego é despedido. Só na televisão portuguesa!

Uma rapariga trai o namorado, mas não suporta que este se dê com uma miúda gira. Só na televisão portuguesa!

Paulo Bento

A tua convocatória para o jogo contra os camarões é uma vergonha.

Que desilusão!

Aquela seleção de todos nós não tem nada.

Apetece mesmo mandar-te para aquele sítio que rima com carvalho mas não tem o "v".

O regresso dos U2

http://www.youtube.com/watch?v=-FrXq_c_DHM

Cools, como sempre.

António Capucho

Amigos perguntam-me muitas vezes por que não me alisto num partido político.

Embora adore política e gostasse muito de um dia servir a causa pública, confesso que os anos passam e continuo sem sentir um apelo transcendente para me filiar num partido político.

Uma das principais razões é a que está na origem da expulsão de António Capucho do PSD.

Quantos candidatos a eleições locais não são forçados às estruturas locais quando os candidatos destas eram bem melhores? Ora, nesse caso, por que teria de votar no candidato do meu partido quando acho o outro 1000 vezes melhor?

Infelizmente, os partidos portugueses não têm essa presença e liberdade de espírito.

Discípulos de Hitler

Nos anos 40 do século XX, Hitler e seguidores eliminavam, à descarada, velhos, deficientes, e crianças.

Nos anos 10 do século XXI, parlamentos aprovam, à descarada, a eliminação de fetos (por qualquer razão atendível), velhos e crianças (mediante certas razões).

Dá que pensar...

Encontro de teatros

Belíssima iniciativa que todos os anos preenche o panorama cultural do concelho.

Fui à actuação de encerramento da edição de 2014, a cargo do grupo de teatro de Esposende (Gaterc), e confirmei que temos, de facto, um grupo de excelência que não fica atrás dos melhores que já se passearam pelos palcos esposendenses.

Estão de parabéns e fica o desejo de que nos continuem a brindar com performances de grande qualidade como nos habituaram.

Para que o mundo não se esqueça...

Fez ontem 69 anos sobre a libertação dos prisioneiros do campo de concentração de  Auschwitz.

Um dos campos de concentração, mais conhecidos do holocausto, foi libertado com a chegada do Exército Vermelho.

Para sempre ficará na história o que ali se passou, os milhares de pessoas mortas sem motivo, os trabalho forçados a que eram submetidos.

 

O mundo deve recordar para que a lembrança perdure e não assistamos a novas atrocidades.

 

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3653819

 

P.S. - Na entrada do campo, a maior antítese do que ali se passava... Uma única frase: "Arbeit macht frei" ("O trabalho liberta").