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quinta-feira, agosto 27, 2009

Inauguração...a 2 tempos!

De alguns anos para cá que o dia do Município, 19 de Agosto, é igualmente palco de diversas inaugurações emblemáticas para o Concelho: marginais de Apúlia e Esposende ou Casa da Juventude, só para citar alguns exemplos.
Este ano, a menina dos olhos dos Esposendenses era o requalificado ISN, o Salva-Vidas, que depois de alguns bons anos em letargia, por força da iniciativa e empreendedorismo de uma série de dedicados esposendenses, na pessoa do Fórum Esposendense, foi alvo de uma profunda intervenção visando a sua requalificação e dotando-o como um equipamento cultural e funcional importante para a freguesia, para o Concelho, e sobretudo para toda a região costeira minhota.
As obras foram avançando e importava então conhecer uma data para a sua inauguração.
Procurando que figurasse nas cerimónias do dia do Concelho, agendou-se o dia 19 de Agosto como data de inauguração.
Foi uma inauguração com quase toda a pompa e circunstânica. E digo quase propositadamente. Porque, afinal, o Salva-Vidas ainda não abriu na sua totalidade, estando prevista uma outra inauguração, de carácter mais formal, para Setembro, com a presença da banda da Armada, e outras individualidades.
Assim, esta primeira inauguração a 19 de Agosto mais não foi do que uma inauguração simbólica. Temos, portanto, uma inauguração a 2 tempos.
Percebo o desejo e o simbolismo de se inaugurar o Salva-Vidas no dia do Município. Porém, julgo que teria sido melhor opção, e até mais desejável adiar a inauguração para momento posterior, neste caso, Setembro.
Por um lado, porque sendo o Salva-Vidas um equipamento da Defesa Nacional, assegurava-se na sua inauguração oficial a presença solene da Armada (com a banda, e alguma individualidade), o que não foi possível em Agosto. Por outro lado, e razão mais importante, porque a partir do momento em que é inaugurado, passa a ser possível aos cidadãos visitar o edifício na sua plenitude, o que não acontece de momento.
E isto de inaugurar edifícios e não os podermos visitar totalmente não devia acontecer. Por muito boas que fossem as razões. Até porque de Agosto a Setembro é um tirinho, e Esposende continuará ainda a ser visitada nessa altura por milhares de pessoas, pelo que não haveria mal nenhum em marcar-se tudo para essa data.
Mas não foi o que aconteceu, pelo que resta esperar por Setembro e pela abertura oficial, para depois poder visitar o velhinho-novo Salva-Vidas. Voltarei ao tema nessa altura, para dar conta das minhas impressões.

domingo, agosto 23, 2009

Xutos & Pontapés

Ontem à noite a banda portuguesa mais reconhecida intra-muros actuou na cidade de Esposende, no campo dos Bombeiros, palco que nos últimos anos já viu por lá passar Da Weasel, Clã, David Fonseca, Rui Veloso e GNR.
Os Xutos actuaram cerca de 2h. A primeira hora foi marcada pelos temas mais recentes, oriundos do último álbum. As músicas não entusiasmaram por aí além (momentos houve em que aborreceram bastante), confirmando-se a impressão que a crítica já avançara, de que o último trabalho de originais dos Xutos não tinha sido bem conseguido.
A segunda metade foi marcada pelos hits do costume, e que levaram os Xutos ao patamar de banda nº 1 nacional: Circo de Feras (a minha música portuguesa preferida de sempre), Chuva Dissolvente, Contentores, Casinha, Maria, Pra Sempre. Essas sim pegaram o público, e foi muito cool saltar ao seu ritmo.
No final, fica a impressão de um alinhamento mal conseguido. Os Xutos não deveriam ter insistido tanto nas novas músicas na primeira hora, e deixar os hits todos para o fim. O ideal seria o equilíbrio entre umas e outras durante as 2h de concerto, e não deixar o menos bom (ou muito mau) de início, e o muito bom para o fim.
Sobre a banda, continuo a simpatizar com os Xutos, e os seus temas marcantes, mas ainda não foi desta que a me conquistaram como seu fã integral.