Passou a pouco na RTP uma entrevista à Sara Norte, antiga actriz, que conhecemos de uma das séries da nossa juventude: Médico de Familia.
Desde muito nova Sara Norte conheceu a fama, muito também, porque provinha de familia de actores como Carla Lupi e Vitor Norte. Parece que Sara nunca se deu bem com os meadros da fama e deixou-se levar pelo que de pior esse mundo apresenta. Sara enveredou por caminhos pouco ortodoxos, como as drogas, e há quem diga, que até "vendia" o corpo.
Apanhada na teia da droga, segundo ela para arranjar dinheiro fácil, foi apanhada uma primeira vez em Espanha como passadora e na segunda vez foi mesmo para a cadeira, tendo sido apanhada, desta feita, com 800g de droga no "bucho".
Bem, o que me indigna é que depois de toda esta mirabolante história, depois de ter sido colocada em liberdade, tenha lugar uma entrevista na televisão pública a uma jovem que arruinou a sua vida e que agora possivelmente irá voltar a ter o "seu momento de glória".
É uma alerta às pessoas dos malefícios da droga? Sim, mas há informação bem mais relevante e há acções de sensibilização bem melhores. Num mundo em que a fama se tornou alvo de toda a "cobiça", onde qualquer jovem quer ser cantor, artista ou dar a conhecer algum talento, as interpretações que podem advir desta entrevista é de que se fizerem igual, também eles terão o seu momento de fama. É isto o serviço público? Não!!! E não atirem areia para os olhos aos portugueses.
Já dizia Andy Warhol: "um dia, todos terão direito a 15 minutos de fama". Tenham, mas assim é mau demais.
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