Ontem à noite assisti a uma cena deveras lamentável. Um carro parado num triângulo, uma mulher exaltada a discutir com um homem, e outra senhora dentro do carro. Às tantas o homem manda uma bofetada à senhora, que não se fica, e tenta responder. A tudo isto, a assistir uma miúda de 10, 12 anos.
Não tardou muito para se perceber do que se tratava. A mulher que levou a bofetada era a esposa ou companheira do sujeito, sendo a outra mulher do carro a amante deste. Gritos de "vaca" para aqui, "puta" para acolá, "vou contar tudo ao teu marido" e outras pérolas que tal, eis que o homem mete-se no carro, e quando menos se espera, a senhora abre a porta do pendura, e começa a mandar bofetadas de meia-noite pra amante. O senhor sai do carro exaltadíssimo, preparado para encher de pancada a companheira, a miúda começa a chorar aos berros, e eis que alguns transeuntes entram em acção para evitar consequências maiores. Da polícia, nem sinal. E estávamos no Largo do Chiado, zona por norma com vigilância. Mas aquela hora não era a deles.
Depois de alguns minutos em suspenso, o homem e amante foram embora, enquanto a companheira continuava aos berros e a dizer que isto não ia ficar assim.
Fiquei com pena da miúda, que ficou a assistir a tudo isto, e por certo tão cedo ou nunca se esquecerá do que aconteceu e estará para acontecer, uma vez que depois dos incidentes de ontem, a estória não acaba aqui.
Não tardou muito para se perceber do que se tratava. A mulher que levou a bofetada era a esposa ou companheira do sujeito, sendo a outra mulher do carro a amante deste. Gritos de "vaca" para aqui, "puta" para acolá, "vou contar tudo ao teu marido" e outras pérolas que tal, eis que o homem mete-se no carro, e quando menos se espera, a senhora abre a porta do pendura, e começa a mandar bofetadas de meia-noite pra amante. O senhor sai do carro exaltadíssimo, preparado para encher de pancada a companheira, a miúda começa a chorar aos berros, e eis que alguns transeuntes entram em acção para evitar consequências maiores. Da polícia, nem sinal. E estávamos no Largo do Chiado, zona por norma com vigilância. Mas aquela hora não era a deles.
Depois de alguns minutos em suspenso, o homem e amante foram embora, enquanto a companheira continuava aos berros e a dizer que isto não ia ficar assim.
Fiquei com pena da miúda, que ficou a assistir a tudo isto, e por certo tão cedo ou nunca se esquecerá do que aconteceu e estará para acontecer, uma vez que depois dos incidentes de ontem, a estória não acaba aqui.
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