eXTReMe Tracker

sábado, junho 28, 2008

Parabéns Mandiba!

Nélson Mandela fez 90 anos. Impressionante! Curiosamente, a idade que o meu avô fará em Dezembro.
Personagem marcante da história do século XX, ainda tenho algumas recordações do dia da sua libertação. Meu Deus, como já passou tanto tempo...
Bom, em todo o caso, a nossa homenagem ao grande embaixador da Paz, aqui associada aos 50% da melhor banda do Mundo. Aliás, fiquei muito bem impressionado com a boa forma revelada pelo cantor. Com um novo álbum a sair no Outono, isto promete....

sexta-feira, junho 27, 2008

O Queixinhas II

O Benfica não jogou nada para merecer ir à Champions. Mas o Belenenses também não jogou nada há 3 anos para permanecer na 1ª Liga e ficou, porque houve um Clube que não cumpriu os Regulamentos e a sanção era a despromoção. O Belenenses bateu-se, e fez pela vida, que é o que o condenado à morte faz quando tem uma réstia de salvamento que pode aproveitar.
O comportamento do Benfica vai na mesma linha. Não se pode criticar. Há muito dinheiro em jogo envolvido, patrocinadores por agradar, sócios a quem prestar contas, por isso as motivações do Benfica eram legítimas. Só que há muito de ajuste de contas nesta questão toda, pelo que a actuação do Benfica tem levado as mais veementes reprovações.
Com certeza que sim, mas nisto tudo, era o que mais faltava que o Benfica deixasse a questão passar e assobiar para o lado sendo o mais directo interessado. Significaria que não estavam a zelar pelos interesses do Clube, e com uma direcção assim no meu clube eu diria não obrigado.
O Porto a partir do momento em que deixa passar o prazo para interpor recurso, logo aceitando a condenação de culpado de tentativa de corrupção, o Benfica não podia deixar que um Clube acusado de corrupto pudesse participar na prova maior de Clubes como se nada fosse. Outro plano diferente é o que a UEFA diria a este respeito. Mas havendo fundamento para levar a questão para discussão, o Benfica só tinha que fazer isso.
Concordo com o leitor António de Souza Cardoso quando refere que o Benfica não tinha outra solução. Se a forma e o estilo com que fizeram a defesa não foi o mais correcto e foi de cariz duvidoso, admito. Mas daí gritarem que o Benfica devia era tar quieto, trata-se da mais absurda inversão da ordem natural que as coisas devem ser.
Penso que o Felgueiras, fosse isto a acontecer ao Porto, também estaria a esta hora a apoiar os recursos que o Porto intentasse na UEFA para poder chegar à Champions. Mas como é ao Clube dele que toca ser o batoteiro, compreende-se a irritação.
No fim disto tudo, penso que o Sporting poderá sair a ganhar. Esta época Benfica e Porto vão andar às turras como nunca, e o Sporting pode ter aí boa oportunidade. A ver vamos.

quarta-feira, junho 25, 2008

segunda-feira, junho 23, 2008

Este Professor está doido!

Marcelo Rebelo de Sousa, ontem à noite, dizia que a surpresa preparada por Gilberto Madaíl para próximo seleccionador poderá ser...Figo!
Que risota!

sexta-feira, junho 20, 2008

Acabou!


Uma imagem que vale mais do que 1000 palavras.

Simplesmente ridícula a forma como Ricardo atacou esta bola. Esta imagem diz tudo do que foi a época do Labreca, em que passou boa parte dela no banco do seu clube que lutava para...não descer, e com níveis exibicionais tremidos nas partidas deste Euro.

Portugal tinha uma equipa melhor do que há 4 anos. Por outro lado, o primeiro encontro contra a Turquia, e a atitude no segundo jogo, denunciavam que a armada lusa estava fortíssima como já não se lhe via há muito tempo (porventura, até mais do que no Mundial de 2006).

Mas depois veio o longo descanso para preparar os quartos, a notícia da saída do Scolari, alguns suplas a aproveitarem a deixa e a começarem a fazer-se a outras paragens, e a anedota de esses suplas jogarem miseravelmente contra a Suiça. A partir daí a coisa começou a descambar.

A Alemanha não teve problema em dizer saber quais os pontos fortes de Portugal a anular, quais os pontos fracos a explorar. Portugal, em resposta, disse saber também de onde vinham os obstáculos germânicos.

90m depois, fica-se com a ideia (sobretudo após a primeira meia-hora) de que a mannschaft veio com o trabalho de casa muito melhor preparado do que nós. E, pasme-se, com menos dias de descanso!

Por saber que os alemães não brincam em serviço, durante o dia de ontem nas trocas de impressões dava conta de não achar que Portugal passasse. Tomara que engolisse essas palavras!

Scolari é grande motivador, se há legado que lhe devemos é o facto de nestas alturas os portugueses torcerem pela Selecção, e não pelos jogadores do Sporting, Benfica ou Porto, mas tacticamente não é brilhante. Aliás, tendo sido central de formação, só era de esperar uma equipa com mentalidade securitária, por contraponto à Holanda, que sendo treinada por Van Basten, é um regalo vê-los atacarem e em força as balizas adversárias.

Gostaria agora que viesse um treinador italiano. Mas parece que vem outro com sotaque português. Zico??? Mas que créditos tem Zico como treinador?

Adiante. Nota final para dizer que gostei muito de Deco e Pepe. João Moutinho, Petit, Simão, Nuno Gomes, Raúl Meireles e Hélder Postiga também justificaram a aposta. Os restantes não deslumbraram por aí além. Miguel Veloso, Jorge Ribeiro e Miguel, muito fraquinhos.

quarta-feira, junho 18, 2008

Empurra!!!

image

Ao preço que está a gasolina até o autocarro da selecção tem de ir ao empurrão. E quem é que empurra? O povo. O povo é quem paga td, com o corpo ou com a carteira. Ainda para mais isto é de um anúncio de uma gasolineira. Não é ficção é pura realidade!!!

terça-feira, junho 17, 2008

Les Bleus

AUREVOIR!!!

O video estar em italiano e ser o cantona a dizer aurevoir... Nada mais adequado :) Bye bye França

Insanidade!!!

Colocar o símbolo do SLB neste blog foi sem dúvida um momento de insanidade total. Peço imensa desculpa, pela desagradavél aparição. É claro que esteticamente o blog ficou muito pior com esta aparição, mas desculpem, teve de ser e por mais que eu lutasse contra mim mesmo, teve de ser. Foi um momento de insanidade, mas já fui amarrado a cadeira e já me deram os comprimidos...

...

slb

O Clube das Queixinhas

segunda-feira, junho 16, 2008

O especialista

À segunda leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses num casamento, fui nomeado especialista em leituras de São Paulo em casamentos.

segunda-feira, junho 09, 2008

Então e os Muse?

Meu Deus, que noite!
Lotação esgotada na última noite do festival (um mar de gente a perder de vista), com o melhor cartaz das 5 noites, teoricamente. E a prática veio a dar razão...
Reza a história que a inclusão dos Muse no cartaz deveu-se aos imensos pedidos feitos, que foram de tal ordem que não deram hipótese aos organizadores. Muse no cartaz era um imperativo! E em boa hora, devem hoje estar a pensar...
Infelizmente, não deu para meter os Muse como cabeças-de-série, em 1º ou 2º lugar, pelo que sendo a 3ª actuação da noite, seria de esperar um concerto de curta duração (12 músicas, 1 hora). O que se confirmou, para grande pena minha. Mas pior foi que tocaram apenas 11 músicas. Damb it!
Nas vésperas do concerto, troquei algumas impressões com outros colegas festivaleiros que iam a Muse, sobre o alinhamento possível. Era quase certo que iriam começar com a Knights, apesar de eu achar que esta ficaria muito melhor a acabar (como aconteceu no Campo Pequeno). Devo dizer que hoje revejo a minha posição. A Knights foi simplesmente de arrasar. Um início épico, que deitou a casa abaixo. Grande, grande começo! Depois veio a Hysteria, e então aí foi a p*** da histeria, hehe!
O último concerto datava de Abril, e notou-se um pouco a falta de treino, nomeadamente, pelo facto de haver algumas pausas entre as músicas para afinar guitarras. Ou talvez estas já estivessem com defeito.
É que quando se segue a New Born (aí a 5ª música) aconteceu então algo que nenhum músico gosta que aconteça, e que proporciona os maiores pavores/pânicos, que é a guitarra falhar (corda partida, por exemplo). Na New Born depois do início do piano, vem uma parte de guitarra a abrir. Entre a última nota do piano e a guitarrada a abrir o Matt Belamy costuma fazer uns sons a prolongarem (conforme terão oportunidade de escutar). Ora, sucede que assim que começa a fazer esse som, alguma corda se terá partido porque ele imediatamente se dirigiu para o técnico de guitarras, para arranjar uma guitarra de substituição. Aí também não teve sorte que ainda demorou até ter a guitarra apropriada. Bom, mas enquanto não tinha, notou-se ele e o técnico a carregarem um bocado na guitarra avariada para o efeito do som não se perder, e então vem ao de cima a maestria e genialidade dos Muse ao vivo, em que de facto são do melhor que há por aí, quando o baterista e o baixista começam a encher o som. Por momentos pensei que iam parar a música e começar de novo. Mas não, não deram a música por perdida, e até que conseguiram sair por cima. Com nova guitarra o Matt regressa eufórico, pronto pra partir a loiça, e foi o que de facto aconteceu. Não foi a New Born perfeita, mas é uma New Born que ninguém se vai esquecer. Se havia mais algum pretexto a dar para provar que os Muse são um caso muito muito sério nos dias de hoje (e por isso também a minha 2ª banda preferida), a execução da New Born, com todas as adversidades, foi disso um gritante exemplo.
Terminada a New Born, com todo o público eufórico, o Matt regressa ao piano. Queres ver que vai tocar a Feeling Good? É que não estão bem a ver, se havia razão principal para querer ver os Muse, para dar 53€, era eles virem tocar essa música. E mal começa a tocar no piano as primeiras notas, foi outra histeria! A minha primeira vez de Feeling Good!!! Extraordinário! Uma música intemporal! Depois disto, já tinha realizado a vinda ao RiR...
As outras músicas que se seguiram, todas extraordinárias, não foram surpresa face aos alinhamentos anteriores: Starlight, Plug in Baby, Time is Running Out, Stocholm Syndrome e Take a Bow. A meios da Plug, a atenção desviou-se para a enorme pressão humana que vinha lá de cima (estava aí a umas 15/20 cabeças do palco), malta pra mochar nos Offspring, e então outros valores levantaram-se mais alto, nomeadamente, não acabar nalguma caixa do Bom Petisco. A Take a Bow foi a música que finalizou a actuação, e também ela muito valorosa.
Terminada a actuação, fica a sensação de que soube a muito pouco, mas não menos maior era a de que se assistiu a um concerto muito muito bom. Apesar de os concertos das bandas a solo serem muito melhores, devo dizer que este mesmo assim conseguiu encher as expectativas. Por contrapartida por exemplo aos Pearl Jam no Alive que não conseguiram serem tão arrebatadores como foram nas noites do Atlântico.
Estava todo roto de saltar, cantar, defender-me de alguns esmagamentos, do cheiro a ganza, do cheiro podre dos sovacos sempre que as pessoas levantavam as mãos, mas lá consegui sobreviver!
Foi no entanto uma noite muito muito boa, em que para além dos Muse, gostei muito de ver os Kaiser e até mesmo os Linkin Park, numa actuação nada a ver com a do ano passado, e que, segundo os jornais, terá até sido a sua melhor de sempre em Portugal. Os Offspring só ouvi as 2, 3 primeiras músicas, e depois fui reconhecer o recinto. No entanto, rezam as crónicas que também foi uma actuação muito boa.
Em suma, a ida ao RiR valeu, os Muse são a melhor banda do mundo ao vivo, e fiquem aí com alguns recuerdos da actuação deles:

New Born



Time is running out



Starlight





sexta-feira, junho 06, 2008

É hoje!

Vai ser a p*** da Hysteria!



Concerto a partir das 21h45, na Sic Radical

quarta-feira, junho 04, 2008

Porto

Fora da Champions. Independentemente do mérito ou demérito da decisão, uma conclusão se pode retirar desde logo. O departamento jurídico do Porto foi duma incompetência gritante. E na mesma linha se situa a actuação de Pinto da Costa.
Ao não ter decidido recorrer da decisão da Liga, o Porto assumiu-se culpado da corrupção, e a nódoa ficou, sem qualquer hipótese de se retirar. Mas pior, foi não terem previsto as hipotéticas consequências da decisão a nível uefeiro. Por meras reduzidas que fossem, o sentido de responsabilidade impõe que se equacionem todas as consequências. Resta saber se a direcção/departamento jurídico saberão retirar as suas próprias conclusões após este triste acontecimento na história do FC Porto...

segunda-feira, junho 02, 2008

Carta aberta à imprensa desportiva

Nesta altura, as palavras do João Miguel Tavares, mais do que nunca, fazem todo o sentido.


Cara imprensa desportiva:

Depois de eu ter engolido o Roberto Leal numa conferência de imprensa da selecção portuguesa sem que um único jornalista na sala questionasse os presentes sobre que raio era aquilo, decidi escrever-te esta carta. Há já bastante tempo que me interrogo porque se te funde o raciocínio sempre que a selecção nacional chega à fase final de uma competição importante. Acaso há alguma alínea na Constituição que obrigue um jornalista a deixar de fazer jornalismo quando confrontado com o bigode de Scolari? Não há. Só que o hino toca, o jornalista desportivo ouve o hino, o hino acaba, e aquela conjugação de acordes d'A Portuguesa provoca no jornalista desportivo uma imensa vontade de recuperar Olivença. Ora, se nenhum estudo científico deu como provado que o contacto com símbolos nacionais destrua a massa encefálica dos indígenas, como explicar este estranho ímpeto nacionalista, que tudo aceita e nada pergunta? É essa - como dizer educadamente? - saloiice, que ataca de modo particularmente agudo em europeus e mundiais, que eu gostava que tu ultrapassasses.

Quando a Federação Portuguesa de Futebol patrocina uma conferência de imprensa de louvor a Luiz Felipe Scolari abrilhantada por Roberto Leal e seu filho, o que tu tens a fazer não é pedir para Scolari dedilhar umas notas na guitarra enquanto Roberto canta de improviso uma versão homicida de Uma Casa Portuguesa. O que tu tens de fazer é perguntar se é suposto que a selecção sirva para polir o ego do seu treinador e promover os discos da família Leal. Uma Casa Portuguesa, ainda por cima, é toda ela "conforto pobrezinho do meu lar", grande defensora de um Portugal satisfeito com a sua menoridade. Não é brilhante mensagem para passar a jogadores, e muito menos para animar palestras. Além de que colar a selecção à música sofisticadíssima de Roberto Leal e Tony Carreira é pôr a imagem de Portugal ao nível da rulote das bifanas.

Eu aturo tudo. Aturo chusmas de directos. Aturo conferências de imprensa diárias. Aturo peladinhas cobertas à exaustão. Aturo a transformação de Viseu na capital do País. O povo gosta e as empresas que investem rios de dinheiro no futebol precisam de antena. O que já não aturo é que tu, imprensa desportiva, comprometas o teu bom-senso, imoles qualquer réstia de discernimento e deixes de saber distinguir o que está bem do que está mal, o que é falta do que não é falta, quem joga bem e quem não joga só porque à tua frente correm uns tipos vestidos de verde e vermelho. Sei que para ti cada europeu de futebol em que Portugal participe é como levar um alcoólico a uma prova de vinhos - tremendamente difícil manter a sobriedade. Mas, asseguro-te, não tem de ser assim. Há quem consiga apreciar a selecção e continuar com actividade cerebral. Vá lá. Tu também consegues.

A.D.E

Com muita pena minha não pude assistir ao regresso da A.D.E aos grandes palcos. Final da taça da A.F. Braga.
Infelizmente, culminando com uma pesada derrota de 4-0. Daquilo que me foi dado a perceber pelo Felgueiras, inteiramente merecida. É pena. Em todo o caso, só não perde quem não está nas finais. Essa é que é essa.
Resta que este pequeno rasgo que foi dado pelo clube, ao chegar a uma final de uma importante competição, lance as bases para um próximo campeonato mais competitivo, quiçá lutando pela subida de divisão.
Por muito que Marinhas e Fão se destaquem no presente, é o Esposende que continua a ser a colectividade mais emblemática do nosso concelho, e a condição actual é desencontrada dos pergaminhos e da história do clube. Força Esposende!

Postiga

Não estou a reconhecer o Sporting neste defeso. Depois do regresso de Rochemback, segue-se o ingresso de Postiga. Bons reforços sem dúvida. A fazerem adepto sonhar. Para tudo acabar bem, resta manter o Moutinho (custe o que custar!) e, eventualmente, o Miguel Veloso. Ah, claro está, tratar de assegurar o Caneira e porventura o Hugo Viana. Um bom redes, central e defesa-esquerdo. Assim se lançam as coordenadas pra se criar uma equipa matadora.