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quarta-feira, janeiro 29, 2014

Encontro de teatros

Belíssima iniciativa que todos os anos preenche o panorama cultural do concelho.
Fui à actuação de encerramento da edição de 2014, a cargo do grupo de teatro de Esposende (Gaterc), e confirmei que temos, de facto, um grupo de excelência que não fica atrás dos melhores que já se passearam pelos palcos esposendenses.
Estão de parabéns e fica o desejo de que nos continuem a brindar com performances de grande qualidade como nos habituaram.

terça-feira, janeiro 28, 2014

Para que o mundo não se esqueça...

Fez ontem 69 anos sobre a libertação dos prisioneiros do campo de concentração de  Auschwitz.
Um dos campos de concentração, mais conhecidos do holocausto, foi libertado com a chegada do Exército Vermelho.
Para sempre ficará na história o que ali se passou, os milhares de pessoas mortas sem motivo, os trabalho forçados a que eram submetidos.
 
O mundo deve recordar para que a lembrança perdure e não assistamos a novas atrocidades.
 
 
P.S. - Na entrada do campo, a maior antítese do que ali se passava... Uma única frase: "Arbeit macht frei" ("O trabalho liberta").

terça-feira, janeiro 21, 2014

Agora a adopção

Já se sabia que mais cedo ou mais tarde a questão sobre a adopção por casais do mesmo sexo se iria levantar.
E, tal como nas outras questões fracturantes, também aqui volto a cerrar fileiras pelo "não".
Defendo o "não", pela simples razão de que o que é próprio da natureza humana é ser-se filho de um só pai e de uma só mãe. Isto não é uma opinião, é uma evidência. 
Somos todos concebidos da união entre homem e mulher (a esterilidade de um casal do mesmo sexo permanece à data intransponível) e é na união entre homem e mulher que a larga maioria das pessoas é educada.
Esse é o enquadramento natural quando uma criança nasce e que, na minha opinião, deverá continuar a balizar a adopção de uma criança.
Alguém que queira adoptar uma criança é porque a quer amar. E também porque a quer educar o melhor possível. Estes dois predicados existem na intenção do casal do mesmo sexo em adoptar. Mas não é isso que está em questão. 
A consequência que me parece resultar da aceitação da adopção por casais do mesmo sexo é que assim acabamos por balizar ao mesmo nível a educação, seja ela feita por quem for. Isto é, uma criança ser educada por casal de sexo diferente ou por casal do mesmo sexo é igual, é tudo a mesma coisa. 
E não é. De todo. Dois homens ou duas mulheres, não são são pai e mãe. Na realidade, só um deles poderá ser, verdadeiramente, pai ou mãe.
Homem e mulher não estão vocacionados unicamente para conceberem filhos através da sua união. Essa sua diferença física e idiossincrática também se revela ao longo da educação do ser que resulta dessa união. E que nunca será atingida de forma similar na união entre pessoas do mesmo sexo.
A lei não deve desvirtuar aquilo que é próprio da natureza humana, a qual lhe é anterior, nivelando tudo por igual.

domingo, janeiro 19, 2014

1500

O "uma espécie" atinge um grande marco.

Atingimos os 1500 posts! 

Para um blogue que andava meio moribundo, parece que estamos a ganhar novo fôlego. Assim espero. 

Praxes. Até quanto?

Temos assistindo, ano após ano, a tragédias ligadas às praxes universitárias. Estas tragédias tem vindo em crescendo, até que este ano assistimos a mortes por afogamento, na praia do Meco, ao que tudo indica por questões relacionadas com a praxe académica. 
O propósito da praxe é ser um momento inclusivo dos novos estudantes no meio académico, não de um momento de terror e medo. A praxe tornou-se uma prova de poder de muitos estudantes frustados que, apenas, naqueles momentos podem mostrar a sua "força" (bruta). 
A frustração transformou a praxe, a estupidez transformou a praxe, alguns estudantes transformaram a praxe. 

Até quando vamos ter de viver ou assistir a isto? Até quando tudo isto vai passar incólume? 
No passado ano (2013) uma morte no queimodromo não bastou para que se suspendesse, temporariamente, a queima das fitas do Porto, este ano são seis mortes, se ninguém colocar um travão, daqui a nada temos um massacre qualquer...

P.S. - Não sou contra a praxe, sou contra este tipo de praxe, contra a praxe estúpida e não inclusiva, contra a praxe continuada ao longo do ano e que em nada apoia os jovens estudantes a atingir os objectivos propostos quando se entra numa Universidade. Objectivo único - terminar o curso com uma boa classificação e em "tempo útil"... 

Ary

Um dos grandes poetas da nossa língua, o "poeta do povo".
A homenagem a Ary é a lembrança das suas palavras, das suas palavras que se traduzem na nossa liberdade, das palavras que ecoaram para a eternidade.

DA MINHA TORRE DE NARCISO

"Ao sol, ao vento, à música, levanto
Esta voz que não tenho. A Deus imponho
A obrigação de me escutar o canto
E entender o que digo e o que sonho.

A mim me desafio. Aos outros ponho
A condição de me odiarem tanto
Que não descubram nunca o que suponho
O meu secreto e decisivo encanto.

Contra o que sou me guardo e quando oiço
Falar do que pareço, posso então
Encher o peito de desprezo e riso.

Pois só eu me conheço e só eu posso
Subir até àquela solidão
Onde me incenso, amo e realizo."


(José Carlos Ary dos Santos)


P.S. - Mas o video abaixo retrata o poema que me arrepia a espinha sempre que ouço, declamado pelo próprio Ary.


É Jota, é Jota...é JSD!

Na legislatura que assiste à maior taxa de sempre de desemprego jovem em Portugal, e a uma das taxas mais altas da Europa de jovens estudantes que não conseguem pagar os seus estudos universitários, a iniciativa da JSD que promete dar mais que falar neste mandato é sobre...a co-adopção por casais do mesmo sexo. Estupendo!
Os anos passam e não consigo entender, seriamente, por que é que insistem em se chamar juventudes partidárias quando o único tempo de antena que parecem saber arranjar é nas ditas questões fracturantes....

sábado, janeiro 18, 2014

Vergonhoso

Vivemos num Portugal onde algumas pessoas perderam a noção do ridículo, onde, infelizmente, as pessoas que nos representam, no órgão que representa todos os Portugueses, sejam eles brancos, negros, heterossexuais, homossexuais, ou outras etiquetas que queiram colocar, deixam a decência às portas do Parlamento.
Num momento complexo, onde há pessoas com fome, onde há uma crise, não só económica, mas uma crise de valores, onde o Governo apenas se preocupa em ser um "bom aluno" uma série de "iluminados" acham que seria bom fazer um referendo sobre a co-adoção.
Não é o tema que me entristece, porque muitas crianças são melhor tratadas e amadas com pessoas que têm um(a) companheiro(a) do mesmo sexo do que pelas famílias ditas tradicionais. No meio de toda esta questão as crianças deverão ser sempre protegidas, independentemente do"rótulo" da família.
O problema é o timming e acima de tudo o referendo...
Um referendo é um acto que leva tempo, uma acto que merece reflexão e tempo para as pessoas se informarem. É um acto que gasta muito dinheiro ao erário público, dinheiro que falta, ou não estivéssemos sobre plano de ajustamento.
Se foram eleitos, foi para tomar decisões, decisões populares e menos populares, que agradam a uns e não agradam a outros, não é para colocar temas complexos nas mãos dos Portugueses que não vivem, SOBREVIVEM.
Pior ainda, quando as mentes "brilhantes" que propuseram o referendo são elementos da JSD. São estas mentes "brilhantes" que nos vão governar daqui a uns anos??? Se hoje é assim, daqui a nada também dizem que a escolaridade obrigatória tem de passar para o 9º ano porque é um erro o ensino obrigatório ser até ao 12º ano, porque a liberdade de aprender é um direito fundamental de cada um.
Desculpem, mas parece que isso já a JP propôs!!! Estamos loucos!!!

Pedia às juventudes partidárias, sejam elas de que partido forem, um pouco de decoro!

É este o futuro do nosso Portugal? Se assim for, eu não quero assistir a esse futuro...


quinta-feira, janeiro 09, 2014

Tristes cenas

Dos nossos deputados que, de forma apressada, e procurando surfar a onda da comoção colectiva pelo falecimento do Eusébio, aprovaram a trasladação do King para o Panteão Nacional (a qual não poderá ser feita sem que decorra 1 ano) sem deixarem passar o tempo e distância recomendáveis para se avaliar da sua oportunidade.
Para não falar da injustiça gritante que se gera face a outras personalidades tão ou mais meritórias do que Eusébio para constarem do Panteão Nacional (por exemplo, Aristides de Sousa Mendes).  

domingo, janeiro 05, 2014

Eusébio, obrigado!

Há muitos, muitos anos atrás, quando Esposende decidiu emprestar o nome a causas sociais, em que vinham figuras públicas participar em conferência sobre o tema e depois fazer um jogo de futebol no Estádio Padre Sá Pereira, um ano houve em que Eusébio foi um dos convidados. 
Foi orador na conferência que se levou a cabo e, diz quem foi, que não foi de muitas palavras (afinal, a especialidade do King era outra), mas ainda assim mostrou-se sensibilizado pelo acolhimento carinhoso que recebeu.
Foi em Esposende e em todos os cantos de Portugal por onde Eusébio passou. Para não falar do resto do Mundo.
A notícia da sua partida, mal começa o novo ano, deixa-nos tristes e comovidos. A vida segue, e até já temos o Cristiano Ronaldo, mas um jogador como Eusébio, de amor à camisola, que cumprimentava os guarda-redes adversários, e chorava com as derrotas, dificilmente teremos outro...