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terça-feira, janeiro 21, 2014

Agora a adopção

Já se sabia que mais cedo ou mais tarde a questão sobre a adopção por casais do mesmo sexo se iria levantar.
E, tal como nas outras questões fracturantes, também aqui volto a cerrar fileiras pelo "não".
Defendo o "não", pela simples razão de que o que é próprio da natureza humana é ser-se filho de um só pai e de uma só mãe. Isto não é uma opinião, é uma evidência. 
Somos todos concebidos da união entre homem e mulher (a esterilidade de um casal do mesmo sexo permanece à data intransponível) e é na união entre homem e mulher que a larga maioria das pessoas é educada.
Esse é o enquadramento natural quando uma criança nasce e que, na minha opinião, deverá continuar a balizar a adopção de uma criança.
Alguém que queira adoptar uma criança é porque a quer amar. E também porque a quer educar o melhor possível. Estes dois predicados existem na intenção do casal do mesmo sexo em adoptar. Mas não é isso que está em questão. 
A consequência que me parece resultar da aceitação da adopção por casais do mesmo sexo é que assim acabamos por balizar ao mesmo nível a educação, seja ela feita por quem for. Isto é, uma criança ser educada por casal de sexo diferente ou por casal do mesmo sexo é igual, é tudo a mesma coisa. 
E não é. De todo. Dois homens ou duas mulheres, não são são pai e mãe. Na realidade, só um deles poderá ser, verdadeiramente, pai ou mãe.
Homem e mulher não estão vocacionados unicamente para conceberem filhos através da sua união. Essa sua diferença física e idiossincrática também se revela ao longo da educação do ser que resulta dessa união. E que nunca será atingida de forma similar na união entre pessoas do mesmo sexo.
A lei não deve desvirtuar aquilo que é próprio da natureza humana, a qual lhe é anterior, nivelando tudo por igual.

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