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quarta-feira, janeiro 30, 2008

Em alta-rotação


Não é bom começo querer "entrar" na obra de qualquer artista a partir do seu "best-of" ou "greatest hits". Porque as músicas respeitam a épocas diferentes, sonoridades diferentes, e não se é capaz de ter uma ideia definida da sua sonoridade.
Se eu quisesse começar a ouvir U2 a partir dos seus "best-of", tenho a ideia de que não perderia a cabeça como perdi (lol), ao ponto de os considerar "a banda".
Mas quando não se conhece nada de uma banda/cantor, à falta de referências sobre os bons discos a comprar, em último recurso, o "best-of" é o melhor.
Aqui há dias na FNAC encontrei este disquito a "preço verde" e pensei "nem é tarde, nem é cedo" e toca a comprar.
Bruce Springsteen é uma das grandes referências da música contemporânea, tendo há muito inscrito o seu nome na galeria dos grandes rockeiros de sempre.
Ao longo dos últimos 15 anos, várias foram as suas músicas (e boas!) que fui ouvindo amiúde, sem no entanto ter pegado num disco seu.
Este "greatest hits" abarca, evidentemente, épocas diferentes, mas desta feita, este é um disco interessante, porque a carreira do "boss" é marcada por coerência (no sentido de não haver aqui experimentalismos que alterem radicalmente a obra"), e sinto este disco como se fosse um disco normal, e não apenas uma edição do seu melhor.
Um disco a ter em atenção nos próximos tempos.

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