Viagens, restaurantes, jogos de futebol, não circular de carro para percursos que se podem fazer perfeitamente a pé ou de bicicleta.
A vida não mais vai ser a mesma como foi sendo até aqui.
Nasci em 1983, entrei para a escola no período de maior fulgor da nossa economia - os $ da UE, depois a entrada no Euro - e estudei 8 anos história, de Portugal e do Mundo, tendo aprendido que em tempos idos fomos grandes, mas nunca nos soubémos governar, desbaratando a riqueza que mais nenhum outro conseguia alcançar.
Muito honestamente, nunca pensei chegar em vida a um ponto que me parecia um capítulo duma história passada do meu país e que, aprendendo com os erros, nunca mais se repetiria. Infelizmente, eu como muitos da minha geração iremos fazer parte de um capítulo da história do nosso país. Resta saber como é que ela terminará.
Numa hora difícil, em que palavras de conforto não ganham eco, ainda assim não nego a história de Portugal e todos quantos, fosse no período em que estivemos dominados por Espanha, as invasões francesas, os primeiros anos da 1ª república, e outros momentos dramáticos, conseguiram superar-se nesses momentos. E, a verdade, é que o País continuou.
Neste, como nesses casos, não tem porque ser diferente.
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