Bem, lá vamos nós (re)começar com o uma espécie...Agora é que vai ser! Mas uma espécie de quê? Nem eu sei, mas parece que é uma espécie de porra nenhuma...Um blog onde nada fica por dizer!
quinta-feira, março 29, 2012
Ventos de esperança
“Firmemente convicto de que onde Ele chega, o desânimo dá lugar à esperança, a bondade afasta incertezas e uma força vigorosa abre o horizonte a perspectivas inusitadas e benéficas”. Bento XVI
terça-feira, março 27, 2012
Reforma Relvas II
O PSD está disposto a flexibilizar a reforma autárquica.
Sabemos como acabam muitas reformas que se flexibilizam no seu começo.
Não sei qual será a palavra que muitas Assembleias Municipais terão a dizer, como sugere agora o PSD, numa proposta para a qual se mostram totalmente contra.
Que dirão os ilustres deputados municipais de Esposende sobre a reforma, quando os presidentes de junta, o presidente de câmara, e estou convencido também os presidentes dos partidos concelhios, são frontalmente contra a reforma de redução das freguesias?
Plo Braga!
A 6 jornadas do término da Liga de Futebol, 3 equipas aparecem bem posicionadas para levar o caneco para casa.
Para surpresa de quase todos (eu próprio incluindo), o Braga surge neste momento como líder de uma prova onde a certa altura estava a 5 pontos do meu Sporting.
Hoje, para grande pena minha, é o Sporting quem surge atrás do Braga e a uns irrecuperáveis 14 pontos.
Houve uma altura em que achei que o Benfica ia conquistar a prova por ser a melhor equipa, depois acreditei que o Porto com a vitória na Luz iria encetar uma bela recta final de campeonato, mas a equipa que surge, efectivamente, mais consistente e a jogar melhor futebol é o Braga.
Ora, como não sou particular simpatizante de Porto e Benfica, somado à impossibilidade de o Sporting ganhar o campeonato, mais a possibilidade de o clube do meu distrito poder ganhar a prova, a 6 jornadas do fim do campeonato, declaro, publicamente, o meu apoio ao Braga. Quero que sejam os arsenalistas a terminar em 1º a prova.
Não sou nenhum cristão-novo, daqueles que só se lembraram agora de apoiar o Braga. Considero-me uma pessoa pragmática e justa. Que ganhe o melhor, e neste momento, é o Braga o melhor.
Dito isto, faço aqui os meus desejos para o que resta da temporada futebolística:
Campeão nacional: Braga
Vencedor da taça de Portugal: Sporting (ou Académica, caso o Sporting conquiste a Liga Europa)
Liga dos Campeões: Real Madrid
Liga Europa: Sporting
segunda-feira, março 26, 2012
Saída de cena?
João Cepa anunciou ontem que está a ponderar abandonar a presidência da Câmara de Esposende.
Razões para tal? Aparentemente, a postura diferente que tem sentido para consigo por parte de destacados membros do PSD de Esposende que estão à frente de instituições concelhias.
Já em devido tempo assinalei aqui que no exacto momento em que João Cepa decidiu desfiliar-se do PSD, deveria, em consequência, abdicar da Presidência da Câmara, uma vez que era esquizofrénico perder a confiança no partido pelo qual fora eleito e, ao mesmo tempo, continuar a ser secundado por membros desse partido, inclusivé pelo seu presidente local.
No entanto, tal assim não aconteceu. Como também não aconteceu o PSD de Esposende ter anunciado publicamente a perda de confiança política em João Cepa. Pelo contrário. Foi elogiada a dedicação e o espírito de serviço do autarca.
Este anúncio faz recuar no tempo e relembrar a solução que já no passado fora aplicada, precisamente com João Cepa, e que foi o presidente da câmara em exercício renunciar a favor do seu nº 2, por forma a que este ganhe visibilidade para se apresentar em boas condições no próximo sufrágio.
Ora, esta chico-espertice não deve merecer aprovação. É certo que João Cepa pode não sentir ter mais as condições para o exercício do mandato, mas quem criou a falta delas foi o próprio, que não se demitiu quando devia. Mais, o cargo de Presidente de Câmara foi-lhe confiado não para fazer o que quisesse dele, mas para o exercer durante um período determinado, de 4 anos.
A partir do momento em que João Cepa sente que não há espaço para mais, a solução de lançar o nº 2 para a frente, é mais calculismo para eleições no próximo ano, do que propriamente em nome do interesse do Concelho.
Quando a ano e meio do sufrágio, importantes obras estão em curso, impõe-se que João Cepa permaneça no lugar para as concluir, e não deixar para outro o "corta-fitas".
domingo, março 25, 2012
Ao rubro
Esposende-Marinhas II.
Desta feita já na fase de manutenção.
As duas equipas, separadas por um ponto, procuravam iniciar da melhor forma a fase decisiva da época.
Não foi um bonito jogo, com poucas oportunidades. Já a acabar a 1ª parte, um belo remate de primeira à entrada da grande-área do Marinhas, desfez a igualdade, para não mais sofrer alterações.
Em abono da verdade, a igualdade não teria ficado mal no final da partida.
Foi um típico jogo de rivalidade, com expulsões para cada lado (2 para o Esposende, 1 para o Marinhas), mas o melhor do espectáculo estava reservado para a bancada, onde 2 adeptos, um de cada equipa, estiveram o jogo todo bastante exaltados (em particular o do Marinhas), e a certa altura, com filho da p*** para aqui, f***-te a tromba para acolá, quase chegavam a vias de facto. Valeu que alguns adeptos seguraram o adepto marinhense, mais a chegada da GNR (atrasada como sempre) para serenar os ânimos, e voltou tudo à normalidade.
O Esposende tirou a barriga de misérias e regressou às vitórias. Esperemos que seja um bom prenúncio. E deixo também aqui os votos para que Marinhas e Fão (este com tarefa bem mais complicada) possam, também, assegurar presença na 3ª divisão para a próxima época.
terça-feira, março 20, 2012
Sarkozy, non merci!
Fosse francês e há 5 anos teria votado Nicolas Sarkozy.
Fosse francês e de hoje a 2 meses votaria em branco.
Sarkozy prometeu muito, mas desiludiu bastante.
Não quero crer que o incidente grave de Toulosse seja causa-efeito das declarações polémicas de Sarko.
Mas, infelizmente, um estadista europeu, e logo dum país berço da democracia como é a França, não pode fazer declarações que em nada honram a sua memória.
O que chateia aqui, como chateou no ano passado para as Presidenciais portuguesas, é que o candidato da oposição não parece ser melhor que o actual inquilino do Eliseu.
É um duro drama naqueles segundos que medeiam o momento em que nos entregam o boletim de voto, e aquele momento em que o depositamos na urna.
Mas, não sendo a oposição melhor, também não podemos abdicar dos princípios.
Se se possibilita o voto em branco, então esta será uma das ocasiões em que tal mais fará sentido.
Vive la France!
Original mas...dispensável
No editorial da última edição do Jornal Notícias de Esposende, José Ferreira aborda as eleições autárquicas do próximo ano.
Em virtude da limitação de mandatos, mais de 50% dos actuais presidentes de câmara não se poderão recandidatar.Será uma oportunidade para refrescar o quadro político nacional.
No entanto, segundo José Ferreira, tal circunstância poderá abrir espaço a que sejam cometidos actos de gestão danosa, uma vez que não tendo que prestar contas aos eleitores, muitos presidentes poderão ser tentados a fazer obra para a qual o município não tem as necessárias condições para a realizar. E, à boa maneira portuguesa, o senhor que se seguir que limpe a casa.
Por isso, José Ferreira propõe que os actuais presidentes de câmara que não se poderão recandidatar abdiquem, a um ano e meio do termo do seu mandato, da presidência a favor do putativo sucessor.
Um dos exemplos apontados é o de João Cepa.
Aliás, a esse título, José Ferreira tece duras críticas sobre o autarca, a propósito da sua demissão do PSD, onde refere que tal se deveu ao amuo de não ter tido qualquer saída profissional no actual governo laranja. Por outro lado, refere que João Cepa anda a mexer-se muito (entrevistas, afrontas ao poder central), o que pode indiciar que tem algum objectivo em mente, embora não seja ainda perceptível.
Li o editorial de José Ferreira e não posso concordar.
Em primeiro lugar, pelo carácter pessoal que assumem as eleições autárquicas. Aqui as pessoas votam mais pela pessoa do candidato, e menos pelo partido que representam. Ora, se assim é, não faz muito sentido que a meio do jogo, as pessoas em quem confiámos o nosso voto para exercer a função, abdiquem desta a favor de alguém em quem não votámos e, muitas vezes, nem sequer votaríamos.
Associado a este argumento está também o facto de os mandatos deverem ser cumpridos até ao fim. Embora certo candidato possa não vir mais a prestar contas no futuro, em caso de gestão danosa existem os tribunais para apurar as responsabilidades.
Não exercer o mandato até ao fim seria faltar às responsabilidades assumidas para com os eleitores, bem como uma falta de respeito pela confiança que foi depositada.
Por outro lado, a proposta não pode proceder porque seria a inversão dos valores. Ou seja, José Ferreira lança o ónus da vigarice sobre os autarcas em fim de mandato e sem possibilidade de recandidatura, como se fossem todos susceptíveis à trafulhice.
Há os bons e os maus autarcas, mas tomar aqueles pelos segundos, é um erro.
Em resumo, uma ideia original a de José Ferreira, mas seguramente dispensável, pois em política os compromissos devem ser levados até ao fim, e trocas a meio de mandatos para fazer o jeito nunca agradaram, pela falta de respeito e sentimento de engano que geram.
terça-feira, março 13, 2012
Alargamento
Totalmente contra.
Os clubes não pagam os salários, ou não pagam a tempo, e ainda querem meter mais 2 equipas?
Para além de desvirtuar a verdade desportiva.
Uma ideia totalmente descabida.
Os clubes não pagam os salários, ou não pagam a tempo, e ainda querem meter mais 2 equipas?
Para além de desvirtuar a verdade desportiva.
Uma ideia totalmente descabida.
segunda-feira, março 12, 2012
Tiro ao Cavaco!
Marcelo contra a moda do "tiro a Cavaco", @ 19 de Fevereiro de 2012.
Marcelo Rebelo de Sousa estranha que Cavaco Silva tenha sofrido “a maior deslealdade institucional dos últimos 30 anos” e mesmo assim não tenha demitido o Governo de José Sócrates. @ 11 de Março de 2012.
Ai Presidenciais, Presidenciais....
Esposende-Marinhas-Fão
Como sócio da ADE é preocupação que registo o score negativo de 6 derrotas consecutivas na fase regular do campeonato da 3ª Divisão e que ditaram que os lobos-do-mar tenham que disputar a fase de manutenção, isto depois de terem passado grande parte do campeonato nos 6 primeiros, e com uma margem ligeiramente confortável face ao 7º classificado. Mas, futebol é assim mesmo.
Olhando para o que nos espera, diria que jogar com Marinhas e Fão em casa, traz mais emoção aos jogos, para não falar da receita, uma vez que são clubes que trarão adeptos ao estádio, por contraponto aos adversários que nos poderiam calhar se tivéssemos ficado para disputar a fase de subida.
Por isso, dentro do mal que calhou à ADE, o facto de jogar com Marinhas e Fão serve de algum consolo, pela emoção e bilheteira que acima referi.
Mas há que travar a série negativa que se abateu sobre a equipa. Quanto antes.
Olhando para o que nos espera, diria que jogar com Marinhas e Fão em casa, traz mais emoção aos jogos, para não falar da receita, uma vez que são clubes que trarão adeptos ao estádio, por contraponto aos adversários que nos poderiam calhar se tivéssemos ficado para disputar a fase de subida.
Por isso, dentro do mal que calhou à ADE, o facto de jogar com Marinhas e Fão serve de algum consolo, pela emoção e bilheteira que acima referi.
Mas há que travar a série negativa que se abateu sobre a equipa. Quanto antes.
sábado, março 10, 2012
Amigos para siempre
Cavaco Silva não consegue mesmo acertar o passo.
Depois da gaffe das reformas, da vaia em Guimarães, e da falta de comparência na escola António Arroio, a última do nosso Presidente foi que lembrou-se de desancar em José Sócrates, quando este há mais de meio ano que abandonou a cena política.
Há palavras que por justas que sejam perdem a sua razão quando ditas a destempo.
Que Sócrates se portou mal para com Cavaco na questão do estatuto dos Açores, ou a oportunidade do casamento gay, ninguém o discute. Mas não é menos verdade que o Presidente deixou muito a desejar.
Por isso, nos dias que correm, Cavaco não está nas melhores condições para apontar o que quer que seja, até porque nalgumas delas foi conivente.
Termos em que não estou nada arrependido de não ter dado o meu apoio a Cavaco Silva na eleição que o reelegeu Presidente de todos os portugueses.
Não faço parte dos portugueses que fazem gozo em se dedicarem ao "tiro ao Cavaco", mas tenho pena que um político que faz parte da história da nossa democracia nos últimos 30 anos, e que teve um contributo importante para o regime, esteja a empalidecer a boa imagem criada com gestos, atitudes e omissões que nada dignificam o político profissional e, muito menos, o cargo que representa.
quarta-feira, março 07, 2012
O que há em mim é sobretudo cansaço
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas
Essas e o que faz falta nelas eternamente;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
Álvaro de Campos
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas
Essas e o que faz falta nelas eternamente;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
Álvaro de Campos
domingo, março 04, 2012
quinta-feira, março 01, 2012
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