Do meu amigo Gato recebi esta preciosidade. Ok, um filme 007 consome-se no cinema na altura, saímos de lá extasiados, mas no dia seguinte a vida continua, daí a pouco já quase ninguém se lembra, e só voltamos a dar conta quando está para estrear o seguinte.
Mas "Casino Royale" é um filme à parte. Primeiro, porque tem um argumento do melhor. O senhor Paul Haggis (vencedor de "Colisão") não é um argumentista qualquer, pelo contrário, e deu de facto um tónico bem realista e cativante à "estória". Depois, Martin Campbell (realizador do meu outro 007 preferido - Goldeneye) filma muito bem os pormenores, mantendo o interesse até ao fim (exemplar a jogatana de póquer, ou a cena de luta inicial). Por fim, a actuação de Daniel Craig. Cada vez que pego no dvd para rever as cenas convenço-me mais que pode muito bem vir a ser o melhor Bond de sempre. Este filme aliás é exemplar. Não só mantém a tradição do Bond conquistador, como é genuíno na fase em que está realmente apaixonado, o que o levará a demitir-se. Não é só uma questão de músculos. Tem que haver interpretação, e da boa, por detrás e nesse sentido Daniel Craig prova ser um bom actor, como aliás já tinha lido do Nuno Markl que conhece bem melhor a carreira de Craig do que eu.
Em suma, não me canso de ver o filme, e agora com o dvd dedico-me ao desporto de puxar para a frente e para trás sucessivas vezes o filme, só para rever esta/aquela cena e dar conta de pormenores que passam à primeira, às vezes à segunda, e que dão um valor ainda maior ao filme. Por isso é que os dvds são úteis.
Referi Daniel Craig, mas nota de destaque igualmente para Mads Mikelssen, um vilão (Le Chiffre) em grande, sem mania das grandezas, apenas um tipo normal que quer fazer dinheiro na vida; e Eva Green (Vesper) actriz francesa lindíssima, com provas de que é um talento de quem se ouvirá falar bastante no futuro.
Espero que o próximo 007 (Bond 22, título provisório) mantenha o registo mais humano, e menos espalhafatoso de que Casino Royale é belo exemplo. E, se não for pedir demais, que os U2 façam o tema principal, porque tirando o "goldeneye" da diva Tina Turner e o"tomorrow never dies" da Sherly Crow, todos os outros (pelo menos os dos últimos filmes) são bem fraquinhos.
Mas "Casino Royale" é um filme à parte. Primeiro, porque tem um argumento do melhor. O senhor Paul Haggis (vencedor de "Colisão") não é um argumentista qualquer, pelo contrário, e deu de facto um tónico bem realista e cativante à "estória". Depois, Martin Campbell (realizador do meu outro 007 preferido - Goldeneye) filma muito bem os pormenores, mantendo o interesse até ao fim (exemplar a jogatana de póquer, ou a cena de luta inicial). Por fim, a actuação de Daniel Craig. Cada vez que pego no dvd para rever as cenas convenço-me mais que pode muito bem vir a ser o melhor Bond de sempre. Este filme aliás é exemplar. Não só mantém a tradição do Bond conquistador, como é genuíno na fase em que está realmente apaixonado, o que o levará a demitir-se. Não é só uma questão de músculos. Tem que haver interpretação, e da boa, por detrás e nesse sentido Daniel Craig prova ser um bom actor, como aliás já tinha lido do Nuno Markl que conhece bem melhor a carreira de Craig do que eu.
Em suma, não me canso de ver o filme, e agora com o dvd dedico-me ao desporto de puxar para a frente e para trás sucessivas vezes o filme, só para rever esta/aquela cena e dar conta de pormenores que passam à primeira, às vezes à segunda, e que dão um valor ainda maior ao filme. Por isso é que os dvds são úteis.
Referi Daniel Craig, mas nota de destaque igualmente para Mads Mikelssen, um vilão (Le Chiffre) em grande, sem mania das grandezas, apenas um tipo normal que quer fazer dinheiro na vida; e Eva Green (Vesper) actriz francesa lindíssima, com provas de que é um talento de quem se ouvirá falar bastante no futuro.
Espero que o próximo 007 (Bond 22, título provisório) mantenha o registo mais humano, e menos espalhafatoso de que Casino Royale é belo exemplo. E, se não for pedir demais, que os U2 façam o tema principal, porque tirando o "goldeneye" da diva Tina Turner e o"tomorrow never dies" da Sherly Crow, todos os outros (pelo menos os dos últimos filmes) são bem fraquinhos.
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