As vitórias de Alberto João Jardim e Nicolas Sarkozy nesta noite de Domingo eleitoral.
Quanto ao primeiro caso, por muito que se critique, abomine e deteste o estilo, temperamento e liderança de Alberto João, a verdade é que o homem é um verdadeiro animal político. Alguém que fez obra, que não consta que tenha enriquecido à custa da política, e que não renega as origens, nem quem lhe pôs no cadeirão: o povo. E este não o esqueceu. Vitória expressiva!
Quanto a Sarkozy, vitória igualmente saborosa. Desde o princípio que não simpatizei com a candidatura de Sègolene Royal. Alguém que era apresentada mais pela sua beleza, charme, telegenia (tudo verdade) do que pelas ideias, projectos políticos. Nesse capítulo, aliás, tremenda desilusão. Cometeu várias gaffes ao longo da campanha, e nunca foi capaz de ter ideias consistentes em domínios importantes. Aliás, dizia-se que nunca pareceu ter os dossiers bem dominados. E o debate final, em que na esteira da campanha toda, puxou ao de cima a ideia de uma França brutalizada, e que tinha que ficar colérica perante tal, enfim, ridículo. A senhora perdeu o charme, e foi bem derrotada.
Sarkozy, quer trazer a França de volta ao mundo, sem a arrogância e chauvinismo que sempre a caracterizaram e bem expressos em Chirac. Penso ser complicado, mas o discurso é entusiasmante, e ter a França como parceiro e não divisor da construção europeia e da aliança atlântica é promissor.
Bons mandatos é o que se deseja para os ganhadores desta noite.
Quanto ao primeiro caso, por muito que se critique, abomine e deteste o estilo, temperamento e liderança de Alberto João, a verdade é que o homem é um verdadeiro animal político. Alguém que fez obra, que não consta que tenha enriquecido à custa da política, e que não renega as origens, nem quem lhe pôs no cadeirão: o povo. E este não o esqueceu. Vitória expressiva!
Quanto a Sarkozy, vitória igualmente saborosa. Desde o princípio que não simpatizei com a candidatura de Sègolene Royal. Alguém que era apresentada mais pela sua beleza, charme, telegenia (tudo verdade) do que pelas ideias, projectos políticos. Nesse capítulo, aliás, tremenda desilusão. Cometeu várias gaffes ao longo da campanha, e nunca foi capaz de ter ideias consistentes em domínios importantes. Aliás, dizia-se que nunca pareceu ter os dossiers bem dominados. E o debate final, em que na esteira da campanha toda, puxou ao de cima a ideia de uma França brutalizada, e que tinha que ficar colérica perante tal, enfim, ridículo. A senhora perdeu o charme, e foi bem derrotada.
Sarkozy, quer trazer a França de volta ao mundo, sem a arrogância e chauvinismo que sempre a caracterizaram e bem expressos em Chirac. Penso ser complicado, mas o discurso é entusiasmante, e ter a França como parceiro e não divisor da construção europeia e da aliança atlântica é promissor.
Bons mandatos é o que se deseja para os ganhadores desta noite.
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