O mártir

O CR7 até pode ser melhor que o Messi, mas para o planeta futebol, o Messi é e será 1000 vezes mais estimado e querido pelos torcedores da bola, do que o nosso Ronaldo. Razões? Bastam duas: humildade e simplicidade.

O Messi não anda todos os anos a rodar de putas, perdão, de mulheres. O Messi, tal como o Ronaldo, não joga a mesma coisa na Selecção do que no Clube, mas não se põe com tiques de vedeta, nem a continuar a achar-se o melhor.

O Ronaldo este Mundial queria marcar livres por tudo e por nada. Fosse a 7m da baliza, ou a 60m. Não admira que o Simão esteja pegado com ele. Então não é que ontem o Simão ia marcar um livre ainda bem longe da balizar, sendo o previsível um cruzamento para a grande área, e o Ronaldo à última interrompe-o para assumir a marcação do livre? Enquanto este regabofe táctico não tiver um fim, a Selecção continuará condenada aos vedetismos e estados de alma do Ronaldo.

O Fernando Torres é um avançado de eleição. Pois bem, este Mundial está a jogar uma miséria, e o seleccionador tirou-o quando viu que dali não saía nada.

No Euro 2006, o Scolari no jogo contra a Inglaterra tirou o Figo que não estava a jogar nada.

E Ronaldo, quem tem coragem para o tirar?

Depois das declarações polémicas e mau-comportamento, agora está tudo a sair em defesa do minino. Mourinho, Jesus, o Ronaldo é um incompreendido, etc, etc.

Ronaldo pode ter os milhões que Figo, Zidane ou Messi nunca virão a ter, mas o que lhe sobra em fortuna, falta-lhe em humildade, para não se achar acima de todos, e livre de críticas.

O rapaz está a tempo de mudar. Que o Special One tenha a arte e engenho de o fazer. Porque o Ronaldo é um fora de série, e eu continuo a achar que ele na Selecção pode de facto render. Agora, tem é que mudar aquelas atitudes.

Só queria ter estado lá!

Este ano o Festival de Glastonbury comemora 30 anos de existência e, surpresa das surpresas, tinha os U2 como cabeças-de-cartaz. Um dia exclusivamente dedicado à banda. Que até tinha composto uma música especial para o efeito.

Sucede que com os problemas das costas do Bono, a ida dos U2 a Glastonbury foi à vida, e então seguiram-se os Muse como a principal estrela do Festival.

Ontem foi a actuação dos Muse e nada, mas mesmo nada, preparava as pessoas para o que viria a acontecer no encore: nada mais, nada menos do que...The Edge, para tocar....Where the Streets Have No Name! Ah pois é!

Foi um momento único, que certamente terá entrado para a galeria dos melhores momentos daquele Festival.

Quanto a mim, que adoro U2 e Muse, foi fantástico! É verdade que os Muse no ano passado foram abrir concertos para os U2, mas ontem, foi ainda mais especial. Foi U2 e Muse em palco juntos! Ok, não foram bem os U2, mas acredito muito que o Bono, que terá ficado honrado pela homenagem dos Muse, certamente quererá retribuir.

Bem-feita!

A França acabou de sair pela porta pequena do Mundial. Sem honra nem glória, fez campanha miserável. É bem-feita!!

Nunca mereciam ter sido apurados para o Mundial, depois daquele golo com a mão já no prolongamento contra a Irlanda. Sobretudo, depois da reacção pouco desportiva que tiveram. A soberba francesa no seu pior.

Deus escreve direito por linhas tortas....

2002 reprise II

Em 2002, depois dum decepcionante jogo de estreia contra os EUA (em que perdemos 3-2), derrotámos categoricamente a Polónia no 2º jogo, por 4-0. Pauleta fez um hat-trick.

Em 2010, depois dum decepcionante jogo de estreia contra a Costa do Marfim, goleámos hoje categoricamente a Coreia do Norte no 2º jogo, por 7-0. Não demos hipótese.

A vitória é irrepreensível, mas cabe não esquecer os primeiros 20m, em que a nossa defesa andou por vezes aos papéis, e a Coreia entrou facilmente na nossa grande área.

Bom, mas regressando a 2002, ao 3º jogo, defrontámos a Coreia do Sul, num jogo de má memória, pelas piores razões. Voltámos a apresentar um futebol tristonho, sem chama, e perdemos.

6ª jogamos contra o principal favorito deste Mundial. Que Portugal se irá apresentar nesse jogo? O que parece estar a reproduzir a prestação do Mundial de 2002, ou um Portugal que continuará a querer jorrar ketchup?

Faltam 4 dias para tirarmos as dúvidas. Da minha parte, fico agora mais animado com a nossa Selecção (pudera!), mas não ao ponto de perder o juízo, e começar a achar que agora temos uma super-equipa, e ninguém nos parará!

Convém recordar que jogámos hoje contra a Selecção nº...105!

Saramago

Ao segundo dia de luto nacional, abro espaço para umas breves linhas sobre o falecimento de José Saramago.

Em 1998, como aconteceu a quase todos os portugueses, também eu fiquei contentíssimo pela atribuição do Prémio Nobel ao escritor, o primeiro Nobel que era dado a um escritor português. A língua portuguesa já merecia este reconhecimento!

Desde essa data até ao presente, que Saramago tornou-se uma figura incontornável da intelectualidade portuguesa, com posições bem vincadas, e sem medo de polemizar. Uma postura assertiva, mas também muito "cheio de si", o que lhe permitia atribuir-se licença para disparar contra quem quisesse, e muitas vezes de forma algo rude.

O principal e. porventura, preferido alvo de Saramago para "malhar" foi a Igreja. Desde chamar "filho-da-puta" a Deus, até outras pérolas infelizes, Saramago nunca se coibiu de criticar a Igreja por tudo e por nada, muitas vezes já a roçar a obsessão. Agora que se recordam as imagens e entrevistas de Saramago, relembro uma em que o escritor, bastante desagradado diz "não há céu!".

Mas que lhe terá feito Deus para ter esta obsessão doentia por Ele? Ainda por cima, sendo ateu convicto, era suposto desprezar Deus, e não estar sempre a falar Dele, como se fosse algo que não conseguisse viver sem.

Saramago, neste tema, nunca foi respeitador, nunca se portou bem, e a sua intelectualidade ou superioridade não lhe permitia tudo. Desculpem-me, mas não consigo verter uma lágrima pelo desaparecimento do Saramago. Pela sua pessoa. Já pelo escritor, aí já é diferente. Escrevia muito bem, e tratava a língua portuguesa como poucos. E em tempos em que a nossa língua é tão maltratada, esse tratamento ainda maior relevância assume.

This is the end...

A vida é feita de ciclos, onde o maior deles é a própria vida. Começa, desenrola e termina. Assim são os ciclos da nossa vida, começam quando menos esperamos, desenvolvem-se com todo o empenho que colocamos no mesmo e terminam de forma esperada ou inesperada.
Quando há pouco mais de um ano comecei o ciclo de trabalho na empresa onde desempenhei o meu trabalho até hoje, coloquei o meu total empenho nas tarefas que fazia, coloquei muitas vezes a minha vida pessoal em 2º plano para concretizar objectivos, dei muitas horas de trabalho a mais à casa, fiquei a dever muitas horas de sono à cama, fiz bastantes viagens, tive momentos alegres e momentos menos alegre.
Tudo começa com espectativa, e sem dúvida a espectativa no inicio era bastante elevada, tentei mudar a forma de fazer certas coisas e de certo modo consegui, consegui fazer mudanças estruturais a nível de organização que ainda hoje continuam. No entanto, no decorrer dos dias a espectativa foi-se transformando em desilusão com atitudes de certas pessoas e por final em total descredito para com alguns colegas de trabalho e sobretudo sobre as pessoas que tem maior responsabilidade a nível de gestão.
Quando as coisas não estão bem há que tomar atitudes, há que fazer mudanças, não se pode estagnar e viver numa paz podre. Assim foi, a mudança deu-se e hoje será o meu último dia como consultor para a VP Consulting.
Um ciclo termina onde outro começa, portanto agora não serei mais o consultor VP para passar a ser o CEO ou Business Partner da BioPixel RDS.

Que o ciclo que começa seja melhor que o anterior, assim o será...
Gostava de deixar ainda neste post a referência a estes pequenos versos tirados de uma canção bastante conhecida. Adivinhem qual e de quem...

This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end

Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end
I'll never look into your eyes...again

2002 reprise

Esta participação de Portugal no Mundial, está a ser um remake da participação de má memória no Mundial da Coreia e Japão, em 2002.

Senão vejamos:

- casos de balneário mal esclarecidos;

- um seleccionador que se irrita facilmente;

- o primeiro jogo bastante sofredor;

- um jogador lesionado quase a época toda (Paulo Sousa em 2002, Pepe agora) e o seleccionador a teimar e insistir em convocá-lo, para muito provavelmente acabar por não jogar no Mundial (veremos quantos minutos irá Pepe jogar...);

- jogadores em má forma mas que, ainda assim, o seleccionador insiste em colocar no 11

And so on and so on...

Com a coincidência de situações e factos entre 2002 e agora, tenho um bad feeling sobre como acabará a prestação da Selecção neste Mundial...

Portugal - Costa do Marfim

O Mundial para começou para a selecção de todos nós. Portugal entrou ontem em campo para defrontar a Costa do Marfim, equipa que tenho em grande conta devido à qualidade de muitos dos jogadores que fazem parte do seu plantel e ao poderio físico dos seus atletas. Acontece que o jogo não foi nada daquilo que esperava. Estava à espera de uma equipa Portuguesa mais atrevida, mais afoita na hora de atacar e concentrada na hora de defender. Quanto à Costa do Marfim estava à espera de muito contacto fisico, de muita disputa a meio campo e acima de tudo numa aposta no contra ataque, tendo Drogba como grande referência.
O jogo foi fraco, o pior do Mundial em termos de oportunidades de golo e o pior do mundial em termos de remates, 12 remates apenas...
Queiroz desiludiu tacticamente, como sempre o faz. Já a Costa do Marfim deu uma lição de táctica, atacando em blonco e defendendo também em bloco. Era ver 10 jogadores equipados de laranja a vascular no campo e a empurrar Portugal para perto da sua área.
Destaque para o Gervinho, nr. 10 Costa Marfinense que pôs a cabeça em água aos defesas Portugueses (ainda mais que o som irritante das vuvuzelas).

Vamos ver o que acontece com a Correia do Norte...

O nosso Mundial começa agora!

Boa sorte Portugal!

Ao contrário das últimas competições em que participámos, este ano a minha confiança não é muita.

Passar a fase de grupos é o nosso dever. Ir até aos quartos, já terá valido apena a participação.

O primeiro jogo dirá muito do que poderemos esperar dos "Navegadores" na África do Sul.

Neste momento, a forma de Deco, Liedson e Ronaldo é uma grande incógnita. Vamos lá ver.

O som das vuvuzelas é que, infelizmente, não há modo de acabarem com ele. Os directos da RTP, com aquele som de enxame de abelhas por trás é bastante desagradável.

Tão cedo não devem fazer outro Mundial em África...

Mundial que é Mundial I

- O guarda-redes da Argentina usa sempre rabo-de-cavalo
- O guarda-redes da Inglaterra é um pateiro, dando sempre algum frango monumental
- A Grécia não consegue marcar um golo
- A Inglaterra promete muito na estreia, mas depois não traduz isso em campo

Profundo

Gosto do apresentador Daniel Oliveira, da SIC. O tal que tem acesso aos recantos mais resguardados e de difícil acesso das nossas estrelas da bola.

Os conteúdos das suas entrevistas são, geralmente, entretenimento puro. Ver os carrões e mansões dos jogadores da bola, as palhaçadas que estes fazem, e o facto de na sua maioria não dizerem uma pra caixa.

Por outro lado, estes programas têm a piada acrescida do facto do Daniel Oliveira ser um autêntico lambe-botas para os seus entrevistados.

Agora há pouco, em directo, perguntava ao Luís Figo:

- Luís, de que é que mais te orgulhas na tua carreira?

- Da minha personalidade. Porque nunca me deixei afectar nas decisões que tomei.

Esta resposta do Figo faz lembrar aquela mítica entrevista, a um outro craque da bola:

- Qual é o teu maior defeito?

- Não tenho defeitos.

- Qual é a tua maior virtude?

- A humildade.

No futebol a bola é redonda, diz-se, assim como o cérebro dos nossos jogadores. Brindam-nos com permanentes evoluções da nossa língua, bem como com respostas deste calibre filosófico, que dão que pensar...

Resistance

O início fez lembrar a Invincible e por instantes confidenciava com colega com quem fui "olha, esta agora vai ser fantástica! Invincible, muito boa!". Mas depois, ups, afinal não.

Era a Resistance, uma das preferidas do novo álbum e que na minha modesta opinião já figura na galeria dos melhores temas ao vivo.

Factos do Manuel de Oliveira...

Bem, vou começar aqui uma possivel Thread de posts sobre o nosso cineasta Manuel de Oliveira.
Como sabem Manuel de Oliveira nasceu a 12 de Dezembro de 1908, tendo portanto 102 anos de idade. Sendo assim, aqui estão alguns factos relativos a Manuel de Oliveira:

. Manuel de Oliveira tinha 4 anos quando o Titanic afundou.
. O Manuel de Oliveira tem tantos anos como o Sport Lisboa e Benfica.
. O Manuel de Oliveira tinha 28 anos quando o Benfica foi pela 1ª vez campeão.
. O Manuel de Oliveira tinha 14 anos quando o Porto foi pela 1ª vez campeão.
. O Manuel de Oliveira tinha 67 anos quando se deu o 25 de Abril de 74.
. O Manuel de Oliveira nasceu no ano em que apareceu o 1 carro, o Ford T.
. O Manuel de Oliveira era nascido antes da Rússia se tornar União Soviética e ainda é vivo depois de a União Soviética ter acabado.
. Tinha 61 anos quando o homem pisou pela 1ª vez solo lunar.
. Manuel de Oliveira é mais antigo que a República Portuguesa.

Este é um pequeno pedaço, a partir daqui podemos explorar muitas mais coisas que ele viveu. Os factos que marcam a sua vida.

Advogados em Esposende

Numa medida polémica, a Ordem dos Advogados alargou os contactos dos advogados disponíveis na internet.

A título de curiosidade, fui ver quantos advogados inscritos tem, presentemente, a comarca de Esposende: são 54, fora os estagiários.

Confirma-se a ratio manifestamente exagerada de advogado em Portugal por habitante: 1 advogado para 350 habitantes (embora os números em Esposende sejam ligeiramente superiores), quando em França, por exemplo é 1 advogado por cada 6,000 habitantes.

Ser Engenheiro

1. Um Engenheiro não é prepotente, ele está é rodeado de inúteis.
2. Um Engenheiro não tem o ego muito grande, o quarto é que é muito pequeno.
3. Não é que Eles queiram sempre ter a razão, os outros é que cometem sempre algum erro.
4. A um Engenheiro, não lhe faltam sentimentos, os outros é que são bébés chorões.
5. Um Engenheiro não tem a vida desorganizada, Ele só tem um ritmo de vida muito particular.
6. Um Engenheiro não vê o mundo, Ele muda-o.
7. Um Engenheiro não é um orgulhoso arrogante, os humanos é que simplesmente não entendem isto.
8. Um Engenheiro não é um ser frio e calculista, Ele simplesmente acha divertido passar por cima de pessoas comuns.
9. Um Engenheiro não é problemático, os usuários é que não entendem nada.
10. Um Engenheiro não é crítico, os erros das pessoas é que são muito evidentes.
11. Um Engenheiro não é um inútil para fazer tarefas diárias, a realidade é que as pessoas comuns gastam a sua energia valiosa em coisas fúteis, e um esfregão não necessita um planeamento muito complexo, e nem pode ser configurado.
12. Não é que o trabalho Os absorva, é que....do que é que eu estava a falar mesmo?
13. Um Engenheiro não comete erros, apenas testa os outros para ver se estavam a prestar atenção.
14. Não é que Eles se acham grande coisa, é que ELES SÃO!

Darth Vader

Ora muito bem, toda a gente sabe que os filmes Guerra das Estrelas influenciaram o mundo, influenciaram uma geração e continuará certamente a faze-lo através dos tempos.
Focando apenas uma personagem dos míticos filmes, o Darth Vader, que toda a gente conhece e cujo fato usado nas filmagens já tive oportunidade de ver ao vivo e a cores, nunca pensei é que o mesmo pudesse aparecer em forma de gárgula num momumento nacional dos Estados Unidos da Ámerica, como é a Washington National Cathedral.
De facto esta catedral, que contêm na sua construção 10 pedras do monte Sinai, monte onde como rezam os relatos biblicos, Deus terá entregue as placas com os 10 mandamentos a moíses, contêm ainda uma pedra lunar incrustrada num dos seus vitrais, mas o mais curioso é mesmo a gárgula do Darth Vader que lá existe.

Ora vejam lá:



Como a encontrar - visit guide

Clube do coração o c****!

Maniche ao longo da sua carreira, por diversas vezes, manifestou a sua simpatia pelo Sporting, clube do seu coração.

Maniche, recorde-se, estourou como jogador no Porto de Mourinho e, a partir daí, iniciou uma carreira por essa Europa fora, passando pelos emblemas mais representativos que qualquer jogador poderia aspirar a jogar: Chelsea, Inter, Atlético de Madrid, Dínamo Moscovo e Colónia. Em comum, a estes cinco clubes, o facto de pagarem principescamente ao Maniche.

Pois bem, aos 32 anos de idade, quando já tinha ganho tudo o que havia para ganhar (desde troféus, passando pelo vencimento que em vida, porventura, nunca conseguirá gastar tudo o que amealhou), Maniche decidiu colocar um ponto final na aventura europeia (diz-se) e terminar o seu belo percurso de futebolista representando o clube do seu coração.

Ahh, amor à camisola, que bonito! Esta frase que bem se pode aplicar ao Rui Costa, infelizmente parece não combinar bem com o Maniche.

Então não é que o rapaz não abdica de receber um salário principesco, para o comum jogador do Sporting?

Entenda-se: Maniche está na curva descendente da carreira, pouco mais pode oferecer ao Sporting, pelo que o seu ingresso em Alvalade vale mais pelo valor simbólico, do que propriamente em fazer ainda 2 anos de mão cheia.

Espero bem que o Sporting não caia na loucura de pagar ao Maniche o que ele quer, porque se o Maniche quer tanto o Sporting pelo amor à camisola, então é o Maniche que tem que fazer o sacrifício, e não manter a postura de pesetero, que ainda entradote não abdica de ser muito bem remunerado.