Maniche ao longo da sua carreira, por diversas vezes, manifestou a sua simpatia pelo Sporting, clube do seu coração.
Maniche, recorde-se, estourou como jogador no Porto de Mourinho e, a partir daí, iniciou uma carreira por essa Europa fora, passando pelos emblemas mais representativos que qualquer jogador poderia aspirar a jogar: Chelsea, Inter, Atlético de Madrid, Dínamo Moscovo e Colónia. Em comum, a estes cinco clubes, o facto de pagarem principescamente ao Maniche.
Pois bem, aos 32 anos de idade, quando já tinha ganho tudo o que havia para ganhar (desde troféus, passando pelo vencimento que em vida, porventura, nunca conseguirá gastar tudo o que amealhou), Maniche decidiu colocar um ponto final na aventura europeia (diz-se) e terminar o seu belo percurso de futebolista representando o clube do seu coração.
Ahh, amor à camisola, que bonito! Esta frase que bem se pode aplicar ao Rui Costa, infelizmente parece não combinar bem com o Maniche.
Então não é que o rapaz não abdica de receber um salário principesco, para o comum jogador do Sporting?
Entenda-se: Maniche está na curva descendente da carreira, pouco mais pode oferecer ao Sporting, pelo que o seu ingresso em Alvalade vale mais pelo valor simbólico, do que propriamente em fazer ainda 2 anos de mão cheia.
Espero bem que o Sporting não caia na loucura de pagar ao Maniche o que ele quer, porque se o Maniche quer tanto o Sporting pelo amor à camisola, então é o Maniche que tem que fazer o sacrifício, e não manter a postura de pesetero, que ainda entradote não abdica de ser muito bem remunerado.
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