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quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Au revoir ministre!

A 26 de Fevereiro de 2010, Costinha era apresentado como novo director desportivo do Sporting. Mais um ex-jogador a assumir um lugar tão exigente e complexo, depois da anterior, e má sucedida, experiência com Sá Pinto.
Costinha, embora sem nunca ter jogado no Sporting, nunca deixou de manifestar que era pelo leão que torcia desde pequenino.
Tal como Sá Pinto nunca tivera qualquer experiência no cargo. Muitos torceram logo o nariz. Mas eu dei o benefício da dúvida. Porque como jogador tivera larguíssima experiência internacional, tendo bebido muito da sabedoria e competência do Rei José Mourinho, o que poderia ajudar a incutir um espírito ganhador no Sporting.
Logo na conferência de imprensa, expressou o manifesto que iria comandar a sua actuação naquele posto:
1) "Primeiro objetivo é manter o 4.º lugar"
2) "O Sporting vai ter muito rigor"
3) "Só vai passar a informação necessária"
4) "Dotar a equipa de elementos com convicções fortes"
5) "Este clube não pode ser apenas um trampolim para os jogadores"
6) "Sou um diretor com competências para tratar dos assuntos do futebol"
7) "Contratações e dispensas serão discutidas em sede próprias, pelo presidente, diretor de futebol e team manager"
8) "Três ou quatro pessoas a pensar o futebol mas a falar de uma só voz"
9) "O Sporting vai ser gerido numa sala, com poucas pessoas"
10) "Ganhar será a palavra principal"

Passado quase um ano, o balanço só pode ser negativo.

Costinha não fez melhor que Sá Pinto. Esteve associado a aquisições sem qualquer valor acrescentado, foi foco de instabilização no plantel (caso Izmailov), a aposta em Paulo Sérgio fracassou, os resultados da equipa este ano não melhoraram nada, e, para terminar em beleza, deu uma entrevista despropositada que só poderia acabar como acabou: a sua despedida.

Couceiro, Sá Pinto, Norton de Matos, Carlos Janela e Costinha. 5 directores-desportivos que não trouxeram qualquer mais-valia ao Sporting, estando ligados às piores épocas desportivas do clube.
Apenas um, Carlos Freitas, destoou de todos eles. É o homem de quem se fala agora. Tomara, sinceramente, que venha pegar nas rédeas do Sporting. Porque nunca, como agora, o futuro do clube está tão dramaticamente em equação...

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