Quem me acompanha no blog sabe o quanto recordo com saudade os tempos em que havia jogadores que suavam a camisola, davam tudo em campo, e para eles nada mais importava que o clube, acima de todas as coisas. Hoje os tempos são o oposto completo. Em raras ocasiões vão aparecendo excepções aos jogadores que se movem pelos €€€, esquecendo-se do que representam para os seus clubes.
Liedson, apesar do gosto em ficar no Brasil mais uns dias depois do Natal, apesar de algumas birras com treinadores, foi um dos últimos dos craques a quem ninguém tinha nada a apontar em campo. Deu sempre tudo o que tinha e o que não tinha, e fruto do seu trabalho, dedicação e esforço, alcançou a glória de ser um dos maiores marcadores da história do Sporting (6º), o maior dos últimos 20 anos.
Os momentos da sua despedida, ao clube e aos adeptos, vão ficar para sempre na memória e imagens de todos os amantes do desporto-rei. Mulheres, homens, crianças, e o próprio jogador, em choro compulsivo. Liedson, o nosso levezinho, era especial. Como provou no seu último jogo pelo emblema do leão. Só ele resolve como ninguém, só ele joga e faz jogar como ninguém. Foi um belíssimo momento, que a todos comoveu, e que prova que a vida e história dos clubes se faz assim, da relação entre os adeptos e os craques que jogam tudo em campo.
Obrigado Levezinho!
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