Governo anuncia novo pacote de medidas de austeridade (PEC IV). Que passam, para não variar, pelos impostos. Corte de despesas, despedimentos num Estado que sofre de obesidade mórbida, poucas ou nenhumas palavras.
Não é preciso ser-se letrado em economia para se saber que há um limite a partir do qual aumentar os impostos não vai acrescentar nada aos esforços de recuperação orçamental. Bem pelo contrário. E, parece evidente a toda a gente, Portugal já atingiu esse limite. Mas o Governo continua a querer acreditar que ainda é possível sacar mais algum tostão.
Portugal está a afundar-se, porque os juros não baixam, os mercados continuam sem dar crédito algum ao País, e o FMI é vilipendiado de forma acérrima pelo Governo, que parece que não vamos conseguir sair deste atoleiro.
Sinceramente, coitados de nós que temos a liderar-nos gente sem competência e preparação, um Presidente que deixa as palavras certas para os momentos errados, um Presidente da Comissão Europeia que faz o jogo dos alemães, Portugal está condenado à sua sorte.
Às vezes é preciso bater no fundo para voltar a renascer.
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