Como todos sabemos Portugal vive um dos momentos mais complicados a nível histórico, nunca a crise "bateu" tão forte como hoje. Assim como a crise é uma realidade, deve ser uma realidade a força de um povo para a ultrapassar, a força que nos tornou "descobridores" de novos mundos... O elogio da crise deve ser utilizado no contexto actual; é nas adversidades que surge o engenho e que é apurado o nosso instinto de "sobrevivência".
Mas claro que a teoria é muito bonita, mas a realidade é mais crua, mas fria... a realidade é que à medida que a crise aumenta, aumenta em proporção os problemas sociais, sendo um deles o estado de depressão das pessoas que assim aumentam o recurso aos psicólogos.
Porquê o título psicólogos do povo??? Porque acho que nestas alturas nos devemos virar para os costumes que nos são tão próprios, nas nossas crenças e na nossa cultura que há muito se tem banalizado e perdido com a importação de tudo o que é "americanise".
Os psicólogos do povo, os padres, devem assumir novamente a responsabilidade de orientar os seus "rebanhos"; devem estar preparados e predispostos a ouvir o povo, a ouvir as suas angústias e os seus receios, os seus desabafos. Nunca como hoje a igreja deve acolher e aproximar as pessoas, deve funcionar de "catalizador" de esperança. Mas para isso não é necessário apenas a predisposição da igreja, é também necessário a abertura do povo para ultrapassar certos conceitos e ideias formadas.
Ganhavamos todos? Concerteza...
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