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segunda-feira, janeiro 23, 2012

Uma questão de boas maneiras

São Pedro presenteou-nos este fim-de-semana com manhãs e partes da tarde solarengas, muito convidativas a contemplar esse privilégio da natureza que é Esposende à beira-mar.
Como seria de esperar, centenas de populares aproveitaram esta folga de frio e chuva no Inverno, para saírem à rua e darem um passeio muito agradável pela marginal de Esposende. Sabe sempre bem um fim-de-semana ao sol, na tranquilidade e serenidade que o rio nos oferece. 
No entanto, há algo de intrigante quando nos cruzamos com uma série de pessoas que, não sei se será por falta de horas de sono, ou porque o repasto foi bem enchido e está a pedir uma sesta, dá longos bocejos e não é capaz de pôr a mão na boca.
Nada tenho contra quem, em plena caminhada na rua ou junto ao rio, sinta a necessidade de bocejar. Mas dizem as boas maneiras que devemos sempre colocar a mão à frente da boca. 
Ora, há várias pessoas que se estão marimbando para as boas maneiras, e mesmo à frente de dezenas de pessoas, vão passeando tranquilamente e bocejando de boca bem aberta para todos verem.
Se calhar não faria mal um indicador a avisar as pessoas para o facto de que quando sentirem necessidade de bocejar que o façam pondo a mão à frente da boca. É que ser uma pessoa a fazê-lo isoladamente ainda se desculpa, agora quando o mau hábito é repetido por várias e várias pessoas, começa a ser preocupante. Porque se para um simples acto de educação tem-se demasiada preguiça para o fazer, então o que acontecerá no resto? 

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