Breves notas sobre "bola"

1. O melhor comentário sobre a derrota do Sporting em Madrid: "a fazer lembrar aqueles jogos em miúdos, que mudava-se de campo aos 5, e a acabava aos 10". Realmente, se foi para fazer figura de cabeçudos, mais valia mandar 1 telegrama para Madrid e dizer "podem ficar com o caneco"

2. Danny. Nunca dei muito por ele no Sporting, e a sua ida para a Rússia parecia votá-lo ao esquecimento. Depois jogava num clube que andava sempre arredado dos lugares cimeiros. A verdade, é que Danny foi sempre o jogador português que melhor se adaptou à Rússia e ao seu futebol, e desde cedo que assumiu papel importante na sua equipa. Daí a tornar-se um dos jogadores mais influentes do futebol russo foi um passo, e quem lhe visse o jogo na passada sexta, na final da Supertaça Europeia, não pensaria tratar-se do mesmo miúdo franzino que em Alvalade enterrava-se com a bola nos pés. Está um outro jogador Danny, e em boa altura, para integrar a nossa selecção. Aliás, nesse ponto, Queiroz e bem, já começou a dar cartas.

3. Benfica-Porto. Ontem, o Porto só não ganhou porque não quis. Algum azar à mistura em 2 lances capitais protagonizados pelo Lisandro, é verdade, mas visto o filme dos 90m fica a sensação que o Porto só não trouxe os 3 pontos porque não carregou no acelerador. E depois, as entradas de Hulk e Candeias não foram bem sucedidas, porque estes decidiram que este jogo só poderia ser resolvido com base num lance individual para figurar no top dos golos das jornadas. Ora, estando o Benfica a cair de podre, e a defender, não sei como é que eles conseguiriam furar sozinhos a defesa contrária.

Em todo o caso, foi o melhor resultado para o Sporting, que se assimilar bem a lição de Madrid, talvez não enjeite fora este brinde da 2ª circular.