O titulo é tal e qual o nome do livro da grande escritora Isabelle Allende. Enquanto no livro se retrata um país como o Chile, que estes últimos tempos teve sobre si os olhos do Mundo, num resgate fantástico, no qual se vê que juntando esforços tudo é possível, este post será para retratar o meu Portugal, o meu país que não é inventado mas necessita de se reinventar muito rapidamente.
No meu país, ainda existe fé, ainda existe esperança, mas existe muita comodidade. No meu país, ainda existe pessoas de bem, mas existe mais meio mundo a tentar dar cabo de outro meio.
No meu país existem politicos que nunca serão estadistas e estadistas que nunca serão politicos.
No meu país existem poetas, poetas que fingem tão convictamente que a sua poesia se esvai no marujar das ondas que banham a nossa costa.
No meu país ainda existe um Portugal profundo, diferente do Portugal moderno que nos querem fazer vender.
No meu país não existe confiança, não existe querer, não existe ambição...
Existe um país inventado, no qual temos de viver e ajudar a suster para que o país "inventado" não morra nas naus, que neste momento tenta dobrar novamente o cabo das tormentas e que sente que um "Adamastor" a qualquer momento o pode afundar.
Vamos ser fortes, confiantes e cooperantes para que o cabo das tormentas se torne novamente cabo da Boa Esperança e que a nau, na qual este país embarcou navegue em águas calmas e descubra o seu rumo, rumo a um futuro melhor e mais risonho para a nossa e as novas gerações.
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