"Sou muito amigo do professor Cavaco Silva, pessoalmente tenho muito respeito por ele, foi meu professor, trabalhei com ele quatro anos. Mas politicamente desta vez não o apoio. Apoiei-o nas duas candidaturas e fiz parte da comissão. Desta vez não aceitei, e não é por nenhuma contestação pessoal, mas porque a assinatura dele está numa enorme quantidade das piores leis contra a família da História de Portugal”, João César das Neves
Faltou acrescentar que na promulgação das piores leis contra a família da História de Portugal, Cavaco inaugurou um estilo muito peculiar de "promulgo mas não presta!".
Pelas mesmíssimas razões invocadas por João César das Neves, também eu, que há 5 anos votei em Cavaco, desta feita não lhe darei o meu apoio político.
Cavaco promulgou leis que efectivamente não prestam para nada, mas poderia ter usado do veto político como manifestação das suas convicções. Mesmo que elas fossem de novo confirmadas pelo Parlamento, e aí ele não teria mais hipótese de vetar, ao menos tinha vincado de forma firme a sua posição. Mas fez precisamente o contrário. Promulgou leis que eram más e ao mesmo tempo criticou-as duramente, achando que com isso passava a mão no pêlo dos seus eleitores. Patético!
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