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sábado, junho 30, 2007

Quando não há argumentos...

Foi um grande escândalo no festival Alive e que no SuperBock Super Rock se repetiu: em 20 mesas de matrecos não havia uma única equipa com o equipamento do bicampeão. A empresa responsável, "Diversões Alentejano", até tinha um autocolante nas mesas com o número de contacto, era de fazer um protesto...
Como sempre, quando não há argumentos para destronar a grande equipa do Futebol Clube do Porto, há que elimina-los até dos matrecos. Pode ser que até sozinhos eles ganhem... E esta hein???

Super Bock, Super Metal???

Na passada Quinta, 28 de Junho, arrancou a 13ª edição do Festival "Super Bock, Super Rock". A abertura do festival deste ano ficou a cargo de bandas de Metal, tendo como cabeça de cartaz os, tão conhecidos, "Metallica", com James Hetfield e comparsas a fazerem as honras da casa no fecho do dia...
Não fui ao festival, até porque a profissão não o permite e porque tirando Metallica o cartaz em si não me atrai o suficiente. Mas não passou despercebido e ontem, tive de folhear o jornal para saber o que de melhor e pior lá se tinha sucedido.
Ao ler o artigo do Jornal de Notícias, fiquei deverás espantado à crítica mordaz que lá foi feita. Os primeiros acordes ficaram a cargo dos "Men-Eater" e logo aqui o JN começa a "malhar" que nem gente grande! Passo a transcrever, "... Os Men-Eater laboraram um amontoado sonoro capaz de provocar turbulência no ar ao ponto de quase impedir os levantamentos e aterragens dos aviões no aeroporto da Portela... O vocalista não cantou - emitiu uns grunhidos num idioma imperceptível ...", se foi assim, mudemos já o aeroporto para a OTA, assim não temos problemas com o tráfego aéreo.
De seguida entraram os "More Than a Thousand", e tal como os anteriores, o JN não foi parco em palavras!!! "... Desconhece-se se terão uma grande carreira pela frente. Todavia, caso a banda se dissolva os seus membros terão um futuro grandioso como sonoplastas de filmes de terror ou de documentários sobre animais selvagens para a Nacional Geographic...".
Quanto aos "Mastodon", "Blood Brothers", "Stone" fica o apontamento: " ... Pura Banalidade ...".
Mas se até aqui, o JN já tinha dado "porrada" suficiente nas bandas de Metal, a "tortura" chegou no final do artigo, quando falaram de Joe Satriani. Aqui, foi uma espécie de tortura ao mais puro estilo medieval.
JN - " ... Foi nesse mês que a NASA lançou para o espaço a sonda Pioneer 10, o primeiro objecto construído pelo homem a sair fora do sistema solar ... Ora, importa levantar uma questão: quem foi o responsável pelo facto de Satriani não ter embarcado na dita sonda?...", "... ele é o músico mais chato da troposfera...", "... Nele tudo merece ser desancado: do exibicionismo virtuoso ao onanismo guitarristico...", "... é menos nocivo para a saúde ver sete concertos dos Judas Priest do que uma hora de concerto de Joe Satriani. De certeza que a música de Joe Satriani faz mal às árvores - proíbam-na! Livrai-nos deste jactancioso para que doravante não mais cá venha semar o tédio. ... ".
Não tenho grandes comentários a fazer, acho que já foi "porrada" suficiente para deixar o homem em "coma" durante uns tempos...
Quanto a Metallica, o JN não fez comentários devido ao facto de o concerto so ter acontecido após o fecho da edição.
Mas estarei atento para ver a crítica.

sexta-feira, junho 29, 2007

O chumbo do "Professor"

Tenho por Saldanha Sanches a melhor das impressões. Foi muito bom Professor de Fiscal, trazendo à liça temas pertinentes e interessantes, mostrando conhecimento e, não menos importante, gosto em transmitir conhecimento. Além disso é Professor dedicado, sempre presente nas aulas, e com quem foi estimulante submeter-me a prova oral.
Tendo tudo isto presente, foi com estupefacção que soube do seu chumbo na prova de agregação visando a promoção a Professor Catedrático. Seria o mesmo que Mourinho, a quem faltasse o 4º nível do curso de treinador, fosse fazê-lo, por mero pro forma, e saísse de lá...chumbado! Inacreditável. Sim, porque Saldanha Sanches dá baile de fiscal como Mourinho de bola.
Pior que tudo, é o lavar de roupa suja que agora se verifica entre os Professores consagrados da minha Faculdade. Que há lá muitos egos em confronto, não é novidade. Mas o facto de agora vir a público em nada prestigia a gloriosa FDL.
Até pode ser que o exame de Saldanha Sanches tenha sido mau e tudo, mas impunha-se um esclarecimento porque quando num resultado de 6-3, só 3 membros do júri são claramente entendidos em assuntos fiscais, porquê este resultado relativamente desnivelado?
Afinal, não é só na Independente que se passam coisas estranhas....

quinta-feira, junho 28, 2007

Uma espécie... de revivalismo...

Certamente toda a gente conhece a música. Esta música faz-me lembrar os meus tempos de escola primária, quando Portugal ainda era apurado para as Finais do Concursos da Eurovisão. Era passada, todos os dias, no final do Telejornal, antes de passar o tão conhecido "vitinho", que nos fazia ir para a cama sem mais demoras. É claro, que de tantas vezes que passou na televisão, a música ficou no nosso pensamento, sendo guardada mais tarde no baú para hoje, de um modo súbito aparecer novamente...

Falo claro está da Dina com o seu "amor de água fresca"!!! Sem dúvida um marco da música "popular" portuguesa (será popular?, será pimba?, será o Pop Tuga no seu melhor? não sei...).
Mas que é uma música que fica no ouvido, meus senhores e minhas senhor, é uma verdade. Mérito para a Dina.



17º lugar do Festival da Eurovisão (1992)... PORTUGAL, PORTUGAL, PORTUGAL...

P.S. - Pena o "vitinho" não poder ser visto aqui em video, mas o "vitinho" da minha infância encontra-se no YouTube, neste link: http://www.youtube.com/watch?v=maWsN_XsamQ
"Recordar é viver"!!!

quarta-feira, junho 27, 2007

E o Oeiras Alive, man? (Parte II)

Dia 09

Depois da aventura da noite passada que foi chegar o mais cedo possível a casa e dormir, quando acordámos no sábado já o dia ia bem alto. Para a maior parte dos "festivaleiros" era o dia de regresso. No entanto, impunha-se um pequeno passeio pela cidade, como cereja no topo do bolo. Assim, fomos todos de abalada para o Chiado, zona histórica por excelência, onde depois aproveitámos para dar um "giro".

Na imagem que podem ver, designadamente, o topo, onde estão os guarda-sóis, corresponde a um miradouro que há no Chiado ao qual se acede através do conhecido elevador de "Santa Justa". No entanto, também se pode ir até lá acedendo pelo Convento do Carmo (que é de graça), vizinho do Quartel do Carmo onde no dia 25 de Abril de 1974 esteve por umas horas refugiado Marcello Caetano.
Depois de contemplar do alto do miradouro a cidade, descemos à terra, e cada um seguiu o seu caminho. Boa parte dos "festivaleiros" rumo a Esposende, Marina, Felgueiras e eu, pros lados que levavam até ao Festival.
A primeira ideia era, se fosse viável, ir até Cascais, no entanto, acabámos por parar na zona de Belém, para uma visita de estudo, onde visitámos o Mosteiro e demos umas voltas pelas imediações. Foi um momento assinalavelmente cultural, em que por uns instantes, Felgueiras e eu, quais Hermanos Saraiva, nos dedicámos a rever a "História de Portugal" num misto de "Quem quer ser milionário?" e "Um contra todos".
Depois da visita de estudo seguimos para o passeio marítimo de Algés para a noite 2 do concerto. Era dia de Smashing Pumpkins, de regresso às lides após longa ausência. No entanto, estranhamente, ainda para mais se tratando de um sábado, ficámos logo com ideia de estar com menos gente do que na noite anterior. O que de facto se viria a confirmar.
Estava escrito nas estrelas que mais peregrinos se iriam alojar nos meus m2 e de facto assim foi. Um trio de festivaleiros vindo directamente do Porto, compinchas do Felgueiras, e com quem passámos um resto de dia bastante agradável. Desde logo porque entrou-se em concursos e foi limpar os prémios todos que havia (que não valiam grande coisa, diga-se de passagem). Aliada a esta sorte no jogo, tentou-se a sorte no amor. Parece que o Felgueiras e o Jorge foram bem sucedidos, a julgar pelas "mãozinhas" da Rita. Já o Santinho estava, naturalmente, desconfiado das intenções da loira conforme se atesta pela sua expressão.Depois das fotos da praxe e dos concursos fomos todos jantar. Mais uma vez nota 20 para a organização. Não demorámos muito a arranjar mesa e a comida também foi degustada com prazer e convicção.
De seguida, rumámos para o palco, onde assistimos a uma banda muito referenciada mas que só conhecia uma música e o facto de serem apenas 2 músicos. White Stripes formados pelo incontornável Jack White e por sua irmã Meg White, baterista de serviço. Banda singular, e com som singular, que levam a querer conhecer mais. Um concerto muito positivo, terminado em grande com o "Seven Nation Army".
Findo o concerto, seguiram-se as naturais movimentações para arranjar o melhor lugar para Smashing Pumpkins. Enquanto isso, umas fotos para mais tarde recordar. Buru.Aí estava grande animação. Desta feita com uma não menos "eloquente" protagonista. Filipa, de seu nome.
O concerto mais aguardado da noite começou abençoado pelas primeiras gotas da noite, e logo com um "Today" a abrir. Foi um misto de desfiar de hits e novos temas que marcou a actuação dos Smashing Pumpkins. Um final um tanto ou quanto pouco convicente, demasiado assente em solos, e tema experimental, o que não invalidou uma despedida prolongada de Billy Corgan do público. Não há dúvidas. Billy adora Portugal, e Portugal adora o Billy. Dos novos Smashing, grande baterista Jimmy Chamberlain, uma sexy baixista Ginger Reyes, e um esforçado novo guitarrista ainda à procura do seu lugar ao sol. Foi um bom concerto, que fez valer apena a longa ausência, e se a mim não me deixou tãoooo impressionado, confesso também que ver Smashing a solo, em pavilhão, é diferente e para melhor, creio.
Findo o concerto, foi regressar a casa. Ainda tentámos parar nalgum sítio para fazer um brinde, mas uma mega-operação STOP deitou tudo por água abaixo. Também não fez mal nenhum, porque 2 dias de festival nas costas já começavam a dar sinal, e ainda havia um 3º, fora um repasto no "deserto", para o dia seguinte. Mas sobre isso falarei na III parte.

terça-feira, junho 26, 2007

Assassinar o líder

Artigo interessante de Ricardo Reis hoje no D.E. A ler.

sábado, junho 23, 2007

Conversas de Café!

Existem frases que ficam para mais tarde recordar certas noites, com longas conversas em torno das mesas de café, acompanhado por bons amigos.

Ontem, numa conversa animada, cujos temas não precisam de ser divulgados surgiram duas frases que marcam toda uma noite.

Foram elas:

"O nosso amor cabe num copo"

"O amor é agridoce" (1)

(1) Esta frase é sem dúvida uma pérola, e consegue resumir de forma perfeita o balanço que existe no amor, os altos e baixos do mesmo.

Bem hajam conversas animadas e com frases marcantes...

terça-feira, junho 19, 2007

E o Oeiras Alive, man? (Parte I)

Grande fim-de-semana.


Dia 08


Dia de Pearl Jam (PJ). Talvez o ponto alto, a nível de expectativa (rivalizando com Smashing), logo a abrir. Nunca pensei em menos de 1 ano rever PJ, mas já que eles vinham, era de aproveitar. O concerto de Setembro fora de facto fantástico, e esta seria uma óptima oportunidade para rever momentos altos e, quiça, ouvir músicas que então ainda não tivera oportunidade de ouvir. "Life Wasted" rock fantástico, "Small Town", acústica sempre presente nas sets e de facto encantadora, em comunhão perfeita com o público, "Given to Fly" a minha música preferida de Yield, com refrão fortíssimo, e por fim, a mais especial de todas, "Crazymary". A melhor interpretação que já ouvi do Eddie relativamente a esta música. Poderosa. E os solos de Mccready e Boom Gaspar, estavam qualquer coisa.
Foi de facto grande concerto. Não superou o de Setembro, até porque nessa noite eram só os PJ, mas foi muito bom. Notaram-se as falhas típicas de regresso após paragem (casos de Daughter com final pouco conseguido, e Yellow Ledbetter) mas Black e Rearviewmirror mantiveram nível altíssimo, e se desta vez não saiu "vocês são do caralhu" não foi com menos propriedade que Eddie refere "vocês são os maiores". Claro está, quer um quer outro precedidos do devido "fods": Ponto altíssimo, face a terem dir embora, e perante os buus do público, Eddie cita um amigo "Que se foda Madrid". Nota 20, eheh.
Valeu também o dia pela forte presença esposendense, devidamente estacionados na minha "maison". Éramos 8, coube toda a gente, e penso que todos dormimos confortáveis. Ponto negativo o facto de no final do concerto não haver tranportes para regressar a Lisboa. Cerca de hora e meia à espera, e depois, quais sardinhas enlatadas, num bus super lotado todos a caminho do...Cais do Sodré. Daí até apanhar o táxi outra aventura. Mas valeu apena. Cansados mas nunca vencidos, foi grande noite, e o sono depois ainda soube melhor.



Da esquerda para a direita: Sónia, Zé Rui, Bruno (Tó), Melo, Bruno (Machado), David (Bidinho), Felgueiras. Falta a Marina, nossa fotógrafa de serviço. Não seja por isso.



Como vêem, devidamente acompanhada. Encantou-se por este jovem que lhe debitava uns versos lindos. Ainda tentou convencer o senhor a acompanhá-la ao festival. Imperturbado, assim se manteve serenamente. Quieto e mudo. Tal como o encontráramos. Pra que a Marina não fosse de mãos a abanar ofereceu-lhe este singelo manjerico. Simpático.
Resta dizer que o concerto de Linkin Park foi bom, desfiar de hits, nunca saindo da mesma linha, mas são músicas de fácil "ouvido" e consumo.
Blasted Mechanism cheirámos um pouco. Pareceu-me bom, a ver e ouvir melhor em ocasião futura. Mas naquele momento havia que abastecer. E aí nota positiva para o Festival. Nunca esperámos muito e comeu-se bem.
Resto do dia a passear pela "bella cità". Tal como nos seguintes.








Época balnear? Aonde?


Dizem que já começou. Dizem também que já estamos praticamente no Verão. Deve ser deve.

sexta-feira, junho 15, 2007

Ninguém pára o Berardo


quinta-feira, junho 14, 2007

quinta-feira, junho 07, 2007

Contagem decrescente....

Para o OeirasAlive. Começa já amanhã. De Esposende, bem se poderá denominar de "Invasão" a rota que muitos farão, tal é o seu número. Na boa tradição portuguesa de bem receber, aqui por casa hospedarei alguns. Será o espírito de Taize em força no lema "um m2 por pessoa".
Quanto aos concertos, esperam-se grandes concertos na proporção da grandeza das bandas que actuarão.
Amanhã Pearl Jam será uma repetição que, com franqueza, julgava só ocorrer daqui a 3/4 anos. Foi mais cedo do que esperado, e é bom. Será um concerto diferente, em modelo festival, com outras bandas a preceder, público porventura já mais cansado, mas engane-se quem achar que haverá reacção frouxa de um lado ou do outro. Pearl são uma banda galáctica a nível de palco, e não tenho dúvidas de que será grande, grande concerto. Pessoalmente, o desejo de que toquem "Man of the hour", música que me diz muito, e que talvez esteja ao nível da "One" dos U2.
Outro ponto alto, pelo menos a nível de expectativa, será a actuação dos Beastie Boys. Não sou apreciador de hip hop por aí além, mas o som dos Beastie Boys inexplicavelmente sempre me cativou, e confesso que estou com vontade de ser surpreendido e muito, pela positiva claro está.
Enfim, será um fim-de-semana on rocks. Mais desenvolvimentos poderão acompanhar aqui no blog, com fotos e tudo. Do nosso enviado especial Felgueiras. E também contributos de outros "festivaleiros".

quarta-feira, junho 06, 2007

Perfeito Perfeito Perfeito

Perfeito, Perfeito, Perfeito era a "Oceans" a abrir o concerto de Pearl Jam...



Ai eu dizia, "Onde fica o perfeito? Fica aqui no Alive!!!"

Festival...


Vamos lá invadir Lisboa... ALIVE and Kicking.

Ele há coisas...

Hoje numa troca de e-mails entre amigos, um deles lembra-se de fazer um trocadilho. O outro, sarcástico responde "ai que giro esse teu trocadilho". E de repente, dou-me a recordar o longo ano de 1998, em que o meu professor de português, grande Pe. Cândido, costumava brincar dizendo:


"esse foi um trocadalho do carilho, e um trocadilho do...."



Ele há coisas, em que um gajo esquece-se e passados anos, ao recordar-se, dá-se conta do tempo que passou, e da ternura com que o guarda.

A minha ida aos Gatos

Ontem, final do dia, fui jantar à cantina com o meu amigo Nélson. Depois de um cafezinho na Faculdade de Direito, ao irmos para casa, damos conta de grande agitação pela reitoria, com largas dezenas de jovens amontoados. Intrigados, fomos apurar do que se tratava. "É a gala final dos Gato Fedorento". Cum catano, não fazia a menor ideia. "Então, e como é que se entra? Há bilhetes à venda?" "Não, só por convite?" "E onde é que uma pessoa vai arranjar convite a esta hora? Esquece. Vamos mas é pra casa, e depois vê-se na televisão". No meu caso, no youtube, porque domingo à noite estarei a bombar com Beastie Boys. Mas o Nélson, determinado, decide-se a tentar a sua sorte. "Espera aí um bocado". Vejo-o a dirigir-se para um assistente que orientava as entradas dos VIPs, e só vejo esse assistente a bracejar em sinal negativo do tipo "Aqui não há nada". No entanto, uma rapariga da produção, aproxima-se do Nélson, e faz-lhe sinal para ir com ela a uma banca que havia ali mesmo ao lado. Foram, e vejo-a a entregar uns papelinhos ao Nélson, o qual, sorridente, regressa para junto de mim "Já cá cantam!". E pronto, ia assistir na mítica Aula Magna ao meu primeiro, e o mais especial, episódio da saga "Diz que é uma espécie de magazine".
Como é programa de televisão, havia que aguentar as pausas. Foram Várias. Desconfortantes. Mas pior que tudo, o facto de o programa ter começado tardiamente, já depois das 22.30. As pausas tornaram-se ainda mais penosas. O cansaço fazia-se sentir. Muitos saíram ao longo do programa, durante as pausas. O Nélson primeiro, eu fui depois da actuação dos Da Weasel (uma bosta. Som altíssimo, o que levou RAP a dizer "Acho que os assustaram. Aliás, nós também estamos assustados" e Pac a concordar. A música também está bem aquém do melhor dos Da Weasel). No início o quarteto ainda aproveitava para mandar as suas graçolas, o que ia ajudando a passar as pausas. Mas foi só mesmo no início. Depois, não houve mais nada. Nem uma música som-ambiente. Sinal menos.
Mas de resto, tudo muito bom. O sketch de abertura, uma versão do crime no combóio Expresso Oriente, esteve fantástica. Raúl Solnado em grande como inspector Poirot. E os convidados. Humberto Bernardo, Luís Pereira de Sousa, Rita Salema, também eles com deixas inspiradas.
A música de entrada foi com os Xutos (apesar de não a achar grande coisa), e houve também actuação rebelde de David Fonseca com "After all there was another", o que levou RAP a comentar com graça "Oh David, a Mónica notava-se que estava chateada por ter sido trocada, mas tu tavas mesmo furioso!".
Ponto alto da noite foram sem dúvida os novos tesourinhos deprimentes. Geniais. A da RTP África, e a do cozinheiro da sopa alentejana, são mesmo preciosos.
Os convidados esses foram as "vítimas" dos tesourinhos. Luís Horta do "`samente" esteve muito bem, a fingir-se chateado por ter perdido contra o Presidente da CM de Sobral do Montargaço.
Tenho pena de à 1 ter bazado, mas a plateia era composta por jovens, maior parte a começar exames, e facto de ser a meio da semana, não ajudou. Prova disso, foi o facto de o histerismo em bater palmas ter perdido fulgor de skecth para sketch. Mas de resto foi muito giro.
Parabéns aos Gatos, agora vão para merecidas férias, e a ver se em Setembro/Outubro regressam para nos entreter com mais humor.

sábado, junho 02, 2007

Xeque-mate

Ontem, em amena cavaqueira com o Melo rumo a Esposende, soube que o "maestro" do xadrez, Kasparov de seu nome, fundou um partido politico na Rússia, um partido para fazer oposição ao governo de Vladimir Putin.
Mas o engraçado está, que no dia da 1ª manifestação deste novo partido politico, o seu maioral foi preso.

Caso para dizer que Kasparov, vai jogar xadrez no próprio "xadrez"...
Xeque-mate ao "rei".

E esta hein...

sexta-feira, junho 01, 2007

40 anos...


Como já tive oportunidade de dizer, a minha relação com os Beatles começou por ser de ódio, para depois se tornar em amor.
"Hey Jude", "All you need is love", fãs e fãs histéricas, parecia-me impossível os Beatles serem uma banda cool. Julgava uma espécie de boys band dos anos 60. Quando falavam deles não eram as músicas rock que passavam como pano de fundo, e não me parecia que eles tivessem um culto por malta que realmente curtia música, como tinham os Clash ou os Doors. Os Beatles pareciam-me a antítese do tipo de banda que eu curtia.
E depois, ainda me intrigava mais pelo facto de referirem o Sgt. Pepper`s como o "álbum " do século. Seria??
Afinal, o tempo e a maturidade vieram a desmentir-me redondamente. Não só os Beatles são uma banda muito à frente do seu tempo, como Sgt. Pepper`s é um álbum excepcional.
Aliás, quando o Bono começou a fazer snippet da música na Vertigo Tour, nunca pensei dar por mim histérico a gritar "Sgt. Pepper`s Lonely Hearts Club Band, we hope you really enjoy the show/Sgt. Pepper`s Lonely Hearts Club Band, sit back and let the evening go...". Just perfect!
Nunca terei oportunidade de ver os Beatles ao vivo, mas já ter trauteado um trecho, ainda por mais interpretado por um dos "filhos" musicais de John Lennon, é, de certa maneira, uma compensação.
Longa vida ao Sargento Pimenta e aos Beatles!