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quarta-feira, junho 27, 2007

E o Oeiras Alive, man? (Parte II)

Dia 09

Depois da aventura da noite passada que foi chegar o mais cedo possível a casa e dormir, quando acordámos no sábado já o dia ia bem alto. Para a maior parte dos "festivaleiros" era o dia de regresso. No entanto, impunha-se um pequeno passeio pela cidade, como cereja no topo do bolo. Assim, fomos todos de abalada para o Chiado, zona histórica por excelência, onde depois aproveitámos para dar um "giro".

Na imagem que podem ver, designadamente, o topo, onde estão os guarda-sóis, corresponde a um miradouro que há no Chiado ao qual se acede através do conhecido elevador de "Santa Justa". No entanto, também se pode ir até lá acedendo pelo Convento do Carmo (que é de graça), vizinho do Quartel do Carmo onde no dia 25 de Abril de 1974 esteve por umas horas refugiado Marcello Caetano.
Depois de contemplar do alto do miradouro a cidade, descemos à terra, e cada um seguiu o seu caminho. Boa parte dos "festivaleiros" rumo a Esposende, Marina, Felgueiras e eu, pros lados que levavam até ao Festival.
A primeira ideia era, se fosse viável, ir até Cascais, no entanto, acabámos por parar na zona de Belém, para uma visita de estudo, onde visitámos o Mosteiro e demos umas voltas pelas imediações. Foi um momento assinalavelmente cultural, em que por uns instantes, Felgueiras e eu, quais Hermanos Saraiva, nos dedicámos a rever a "História de Portugal" num misto de "Quem quer ser milionário?" e "Um contra todos".
Depois da visita de estudo seguimos para o passeio marítimo de Algés para a noite 2 do concerto. Era dia de Smashing Pumpkins, de regresso às lides após longa ausência. No entanto, estranhamente, ainda para mais se tratando de um sábado, ficámos logo com ideia de estar com menos gente do que na noite anterior. O que de facto se viria a confirmar.
Estava escrito nas estrelas que mais peregrinos se iriam alojar nos meus m2 e de facto assim foi. Um trio de festivaleiros vindo directamente do Porto, compinchas do Felgueiras, e com quem passámos um resto de dia bastante agradável. Desde logo porque entrou-se em concursos e foi limpar os prémios todos que havia (que não valiam grande coisa, diga-se de passagem). Aliada a esta sorte no jogo, tentou-se a sorte no amor. Parece que o Felgueiras e o Jorge foram bem sucedidos, a julgar pelas "mãozinhas" da Rita. Já o Santinho estava, naturalmente, desconfiado das intenções da loira conforme se atesta pela sua expressão.Depois das fotos da praxe e dos concursos fomos todos jantar. Mais uma vez nota 20 para a organização. Não demorámos muito a arranjar mesa e a comida também foi degustada com prazer e convicção.
De seguida, rumámos para o palco, onde assistimos a uma banda muito referenciada mas que só conhecia uma música e o facto de serem apenas 2 músicos. White Stripes formados pelo incontornável Jack White e por sua irmã Meg White, baterista de serviço. Banda singular, e com som singular, que levam a querer conhecer mais. Um concerto muito positivo, terminado em grande com o "Seven Nation Army".
Findo o concerto, seguiram-se as naturais movimentações para arranjar o melhor lugar para Smashing Pumpkins. Enquanto isso, umas fotos para mais tarde recordar. Buru.Aí estava grande animação. Desta feita com uma não menos "eloquente" protagonista. Filipa, de seu nome.
O concerto mais aguardado da noite começou abençoado pelas primeiras gotas da noite, e logo com um "Today" a abrir. Foi um misto de desfiar de hits e novos temas que marcou a actuação dos Smashing Pumpkins. Um final um tanto ou quanto pouco convicente, demasiado assente em solos, e tema experimental, o que não invalidou uma despedida prolongada de Billy Corgan do público. Não há dúvidas. Billy adora Portugal, e Portugal adora o Billy. Dos novos Smashing, grande baterista Jimmy Chamberlain, uma sexy baixista Ginger Reyes, e um esforçado novo guitarrista ainda à procura do seu lugar ao sol. Foi um bom concerto, que fez valer apena a longa ausência, e se a mim não me deixou tãoooo impressionado, confesso também que ver Smashing a solo, em pavilhão, é diferente e para melhor, creio.
Findo o concerto, foi regressar a casa. Ainda tentámos parar nalgum sítio para fazer um brinde, mas uma mega-operação STOP deitou tudo por água abaixo. Também não fez mal nenhum, porque 2 dias de festival nas costas já começavam a dar sinal, e ainda havia um 3º, fora um repasto no "deserto", para o dia seguinte. Mas sobre isso falarei na III parte.

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