Gostei de ler aqui a tomada de posição do João sobre este assunto. Mostrou ser possível ser -se socialista e ter as ideias no sítio, algo muito raro nos dias de hoje no PS. Quando vemos que o Partido está entregue aos Sousas Pintos, Ricardo Rodrigues, e Fernandas Câncios, cabe perguntar se este é o mesmo Partido que teve Sousa Franco, Guilherme de Oliveira Martins ou António Guterres nos seus quadros.
Sobre o tema, uma inevitabilidade nos dias de hoje, assim como a adopção por parte de casais do mesmo sexo o será um dia mais tarde, fica a satisfação por uma discriminação injustificada - casais homossexuais não poderem beneficiar do regime sucessório e outros direitos, como sucede nos casais heterossexuais - terminar, mas ao mesmo tempo o lamento por achar-se que o nome que se dá ao vínculo entre homem/homem é a mesmíssima coisa que o vínculo homem/mulher, porque não é. O casamento, na sua génese, teve por base a união fértil homem/mulher e assim se deveria manter. O conceito foi criado por causa de e para esse vínculo. Não é agora um conselho de ministros iluminado a achar que pode alargar o conceito e modernizá-lo.
Depois do aborto, divórcio na hora, eis mais uma medida a modernizar Portugal. E o desemprego já vai nos 10%. E o défice nos 8%. E o crescimento económico esta década nos 0,5%. Não sei como quererá José Sócrates ficar para a história do País. Mas diz a História que quando abusas da sorte esta abusa de ti a dobrar. Espero que os meus receios sejam manifestamente exagerados...
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