Vagueia-se pelas ruas de Lisboa, com o bulicio típico de cidade grande, entra-se e sai-se do metro a correr, olha-se para o relógio na ansia de chegar ao destino que nos levará de regresso a um lugar que é só nosso e que nos é tão querido.
Somos compactados como sardinhas em lata num mar de gente que corre sem sabermos para onde e paro...
Paro...
Paro para pensar qual o sentido da vida de toda a gente, que caminhos trilham. Quais as suas preocupações, quais os seus problemas, quais as suas alegrias?
Num mar de gente sentimo-nos sós e olhamos para o relógio, na certeza que temos de continuar a percorrer o nosso caminho, tentando dar um sentido a coisas que muitas vezes já são vazias em si mesmo.
Sem comentários:
Enviar um comentário