Bem, lá vamos nós (re)começar com o uma espécie...Agora é que vai ser! Mas uma espécie de quê? Nem eu sei, mas parece que é uma espécie de porra nenhuma...Um blog onde nada fica por dizer!
quinta-feira, setembro 30, 2010
quarta-feira, setembro 29, 2010
Um País à beira de um ataque de nervos
terça-feira, setembro 28, 2010
segunda-feira, setembro 27, 2010
Contagem decrescente!
Nem assim....
O João Vieira Pinto disse tudo hoje na crónica do Jogo. Tem a palavra (naquilo que interessa):
O jogo de ontem pôs a nu aquele que é o maior problema deste Sporting: a falta de maturidade. Frente ao Nacional, o Sporting fez tudo para ganhar e merecia ter ganhado, pois foi melhor em quase tudo - teve mais iniciativa, uma boa dinâmica e oportunidades de golo, mas ao mesmo tempo cometeu ingenuidades que deitam tudo a perder. Com todo o respeito pelos seus jogadores, a verdade é que o plantel do Sporting não se compara ao do FC Porto, do Benfica e quiçá do Braga. Falta-lhe maturidade para lutar pelo título, sobretudo quando temos, no nosso campeonato, equipas a jogar bom futebol, com plantéis equilibrados, boas soluções e mais competitivas.
2 As grandes equipas reagem aos golos sofridos
Outra característica que define as boas equipas e que falta a este Sporting é a capacidade para reagir aos golos sofridos. Não reagiu ao golo do empate e ainda tinha muito tempo pela frente para o fazer, pois faltavam mais de dez minutos para jogar. Veja-se, a título de comparação, o que aconteceu ao FC Porto com o Braga, quando esteve a perder duas vezes e deu a volta, acabando por vencer por 3-2! É a tal mentalidade ganhadora que o Sporting não tem. Ontem, depois do empate, vi jogadores a afastarem-se da bola, com medo de a ter nos pés, algo que até aí não sucedera…
Este resultado vai pesar bastante. O Sporting vinha de uma derrota com o Benfica e ontem viu-se ultrapassado precisamente pelos encarnados, estando já a dez pontos do líder do campeonato. Corre o sério risco - se é que isso ainda não sucedeu - de ver repetir-se o ano passado, quando ficou afastado desde muito cedo da luta pelo título. E, num clube como o Sporting, ninguém vai tolerar isso dois anos seguidos. Os jogadores passarão a actuar sobre brasas e pode dar-se um efeito "bola de neve". A margem de manobra vai esgotar-se, até para o presidente, e vai dificultar a tarefa do treinador, que não me parece o principal culpado, porque, repito, o plantel não é tão bom como o dos principais adversários.
quinta-feira, setembro 23, 2010
Palhacito Madail
Hoje, como aliás tento fazer todos os dias, lá reparei nas noticias do nosso Portugal e do mundo. Como se sabe é crise económica para cá, crise económica para lá e claro as belas das trapalhadas protagonizadas por Gilberto Madaíl e seus muchachos na Federação Portuguesa de Futebol.
Ora bem, nunca fui um fã do Queirós como treinador, e não o conhecendo não poderei por em causa as suas qualidades como pessoa. No entanto, acho que o homem sofreu um linchamento público. É engraçado ver que agora o CJ (Conselho de Justiça) tenha dado razão ao Queirós, o que faz com que todo o processo já de si embrulhado ficou ainda pior.
Queirós vai levar para casa a sua maquia, porque despedimento por justa causa agora está fora de hipótese e Madail e sus muchachos continuaram impávidos e serenos a “governar” a Federação como se de um circo se tratasse. Esperemos que o Paulo Bento (pelo qual tenho apreço e acho que dará um bom seleccionador, se deixarem claro) não seja mais um na coboiada que se tornou a FPF.
quarta-feira, setembro 22, 2010
Boa sorte Paulo!
"Melhor" aluno chegou à faculdade sem acabar o liceu....e é de Esposende!
Aqui fica a reportagem
As dificuldades apareceram no ensino secundário, quando a Matemática se tornou uma verdadeira dor de cabeça para Tomás Bacelos. Por mais que insistisse, não conseguia passar à disciplina e os chumbos sucessivos acabaram por fazê-lo desistir da escola sem acabar o liceu.
No ano passado, Tomás Bacelos arranjou a solução ideal para contornar o problema. Inscreveu-se num Centro de Novas Oportunidades em Esposende, frequentou dois módulos (Saberes Fundamentais e Gestão) e em meses conseguiu equivalência ao 12.º ano. Acabou agora por entrar na faculdade, no curso de Tradução, na Universidade de Aveiro, e é oficialmente, segundo as listas do Ministério do Ensino Superior, o aluno com a mais alta nota de candidatura do país: 20 valores.
A questão é que a sua média não tem em conta as notas do secundário - que não terminou - e baseia-se apenas no exame nacional de Inglês, o único que teve de fazer para entrar em Tradução e onde conseguiu nota máxima. Ainda tentou concorrer a um curso de Biologia, fez a prova de ingresso, mas não foi além dos 7,4 valores.
Ao contrário de Tomás Bacelos, todos os jovens do ensino regular tiveram de realizar provas nacionais a várias disciplinas e apresentaram-se a concurso com estas classificações e com as notas do secundário.
O percurso de Tomás e dos restantes alunos não podia, por isso, ser mais diferente. Ainda assim, ele disputou as mesmas vagas e concorreu em igualdade de circunstâncias com os outros. A lei permite-o, mas o jovem, 23 anos, sente que beneficiou de uma injustiça.
"Para mim, foi ótimo. Mas é claro que é bastante injusto porque os outros passam anos a esforçar-se para terem boas médias. Com o Novas Oportunidades, uma pessoa que só tem o 7.º ano pode fazer o 9.º em seis meses e a seguir, em ano e meio, consegue tirar o 12.º. Se tiver sorte, pode passar à frente e tirar o lugar às pessoas que fizeram esse esforço. Conheço quem tenha entrado assim no ensino superior", admite.
Contactado pelo Expresso, o Ministério do Ensino Superior não revelou, até à hora de fecho da edição impressa, quantos estudantes entraram na universidade por esta via, retirando lugares a candidatos do ensino regular. No curso de Tradução da Universidade de Aveiro, onde Tomás Bacelos entrou em primeiro lugar, por exemplo, quatro jovens que também colocaram a licenciatura como primeira opção acabaram por ficar de fora. O último a conseguir entrar teve 14,4 valores de média.
Certo é que a história de Tomás Bacelos está longe de ser a única. "O caso dele só é visível porque tirou uma grande nota no exame. Mas houve outros alunos que entraram da mesma maneira, só que não saltam à vista nas estatísticas", garante António Boaventura, do Centro Novas Oportunidades da Secundária Henrique Medina (Esposende), que Tomás frequentou. "Há uma discriminação positiva destes alunos", reconhece.
O presidente da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior, Virgílio Meira Soares, admite que possa haver uma "injustiça", mas rejeita responsabilidades e lembra que os candidatos vindos do Novas Oportunidades também podem acabar por sair prejudicados com esta legislação. Isto porque só concorrem ao superior com uma única nota de exame, sem outras classificações a pesar na média, o que pode prejudicá-los caso a prova não corra bem.
Luís Capucha, presidente da Agência Nacional para a Qualificação e um dos responsáveis pelo programa Novas Oportunidades, recusa comentar as regras de entrada no ensino superior, por não serem da sua competência. Ainda assim, afirma que "não faz sentido aferir a dificuldade de ingresso pelo número de exames exigidos" aos estudantes.
Os alunos que concluíram o secundário através de vias de formação que não preveem a atribuição de notas (como os cursos de Educação e Formação de Adultos do programa Novas Oportunidades) e que pretendem aceder à universidade concorrem apenas com as classificações que obtêm nos exames nacionais exigidos como prova(s) de ingresso no curso que querem. Dispensam todos os restantes exames nacionais. A nota que obtiverem na(s) prova(s) de ingresso vale como nota de conclusão do secundário.
Por exemplo, como Tomás Bacelos teve 20 no exame de Inglês, foi-lhe atribuída "administrativamente" essa classificação como média do secundário. Outro regime excecional de ingresso é o que abrange quem tem mais de 23 anos: os candidatos não precisam de ter concluído o secundário e dispensam a realização de qualquer exame nacional. A diferença é que, neste caso, o concurso tem vagas próprias (fora do concurso nacional) e cada instituição fixa os critérios de entrada.
Texto publicado na edição do Expresso de 18 de setembro de 2010
terça-feira, setembro 21, 2010
Filhos sem mãe
segunda-feira, setembro 20, 2010
Do fds que passou
sexta-feira, setembro 17, 2010
Do admirável mundo do Direito
O mister que se segue
Para os serviços mínimos, Paulo Bento seria provavelmente uma solução competente, mas Madaíl perdeu autoridade, e assim queimou, parece-me, uma boa alternativa ao comando técnico da selecção.