Faltam 16 dias para o regresso dos U2 a Portugal.
A 2ª légua europeia da 360º Tour vai de vento em popa, com os U2 a ensaiarem novas canções que farão parte de um álbum a sair, muito provavelmente, no final deste ano ou inícios do próximo.
Das novas músicas, que a gravação de vídeo amador não permite apreciá-las com toda a propriedade, fiquei muito interessado na Every Breaking Wave, que tem todos os condimentos para ser um clássico a ouvir e re-ouvir.
Das restantes novidades no alinhamento, confesso estar surpreso com a introdução da Mothers of the Dissapeared, tema político criado propositadamente para os desaparecidos na Argentina e Chile durante os anos de ditadura, e que sempre pensei que os U2 só a tocariam nesses países. Mas, pelos vistos, parece que estão a introduzir o tema na Europa, e confesso estar expectante por ouvi-la em Coimbra.
Outra novidade é a Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me, que na Popmart, estava no encore. Era um super-tema, mas que decorridos 13 anos confesso que ao ver os U2 tocarem-na já não sabe a mesma coisa. Perdeu algum gás. Em contrapartida, a Ultraviolet continue em grande e por isso, embora já tenha ouvido 2 vezes a Ultraviolet, prefiro ouvi-la uma 3ª à Hold Me.
Por fim, e essa sim a maior novidade de todas, é a introdução da Mercy. Um tema que os U2 gravaram aquando do penúltimo álbum em 2005, mas que nunca foi editada oficialmente. É um dos clássicos guardados no baú mais desejados e queridos dos fãs. Porque tudo o que de sensacional que os U2 compuseram na sua longa carreira está lá.
Fiquei muito feliz por ver que estão a tocá-la ao vivo, embora, sendo justo, a versão que estão a tocar fique aquém da versão que se conhece em áudio.
Em todo o caso, até Coimbra, os U2 têm mais 4 concertos pela frente, pelo que a Mercy pode muito bem ser ainda melhorada.
Como vou só a 1 concerto, espero e desejo que seja tocada já na 1ª noite em Portugal.
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