Os detalhes do assassinato de Carlos Castro e a confissão de Renato Seabra já não merecem dúvidas ou especulação.
Mas o jornalismo sensacionalista quer prolongar a novela, e agora fazem-se análises à distância do perfil psiquiátrico de Renato Seabra, discorre-se sobre quem se atirou a quem, se Carlos Castro ao jovem modelo, ou vice-versa, põem-se amigos de um e de outro a esgrimirem argumentos uns contra os outros, e tudo em horário público.
Todo este caso é triste e lamentável. Agora é altura de deixar as famílias das partes em paz. Uma para fazer o seu luto, a outra para conseguir encarar em sossego este drama com que terá de conviver até ao fim.
Para os todos os outros que nada têm a haver com o assunto, não nos queiram encher mais os olhos e ouvidos com esta tragédia, sobretudo sem matéria jornalística mas apenas especulações ou "diz-se que disse". É o Portugal sensacionalista no seu pior.
Voltemos ao FMI e à campanha presidencial.
Obrigado.
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