A primeira, respeita à constituição de mais uma comissão de inquérito ao caso Camarate. Será a IX.
30 anos volvidos do acidente que vitimou o PM de Portugal de então, e o seu ministro da defesa, o Parlamento ainda não foi capaz de se decidir se houve acidente ou atentado. Umas comissões dizem que foi acidente, outras vão pela teoria do atentado. A impressão com que se fica é que as comissões decidem consoante o ar do tempo.
Esta Comissão que agora será empossada será, certamente, mais uma a não conseguir encerrar definitivamente este assunto, ficando-se por conclusões pouco concludentes e sem que se retirem grandes consequências daí.
E quando a personalidade escolhida para a presidir é o inenarrável Ricardo Rodrigues (o deputado que gosta de surripiar gravadores de jornalistas) então as razões para duvidar do bom sucesso desta comissão aumentam ainda mais.
Passaram demasiados anos e o Parlamento a brincar às comissões.
O segundo acontecimento respeita à pré-campanha das eleições presidenciais mais desinteressantes de que há memória. E reporto-me a um facto muito concreto.
Os candidatos opositores a Cavaco Silva têm tentado recuperar o famigerado caso do BPN e ver se com isso conseguem marcar pontos. Está claro que não. Embora possa haver contornos poucos esclarecidos nesta novela, ninguém no seu bom juízo porá em causa a verticalidade e honestidade de Cavaco Silva.
Por isso acho um tremendo erro aquele em que estão a embandeirar os seus principais rivais. Será isto o melhor que conseguem fazer para tentar derrotar Cavaco Silva?
Sinceramente, o País merecia uns candidatos melhores....
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