30 anos de carreira, currentemente a fazer a Tour mais lucrativa de sempre, mas ainda assim não satisfeitos. É esse o espírito que move os U2 e os torna numa banda à parte.
De 1980 a 1985, como qualquer banda que se tenta lançar por conta própria no panorama musical, também os U2 andaram a percorrer a Europa e EUA por tudo que era festival (desde Vilar de Mouros até Roskilde na Dinamarca).
A partir do momento em que ganharam embalo próprio, deixaram-se de festivais, actuando apenas pontualmente nos festivais de cariz caritativo.
No entanto, no currículo da banda havia uma brecha: Glastonbury, o maior festival da Europa.
No ano passado, quando se assinalavam os 40 anos do Festival, os U2 seriam a prenda especial: uma noite só para eles.
A lesão nas costas do Bono alterou os planos e ficou adiada a estreia dos U2 neste mítico Festival, e com ela o seu regresso aos Festivais. Poucos acreditavam que a banda pudesse fazer nova tentativa este ano, sobretudo quando no mês em que decorre Glastonbury os U2 estariam e estão pelos EUA.
Mas a verdade é que a banda fez disso ponto de honra, e ontem à noite, fez, finalmente, a sua estreia no único Festival que lhes faltava na sua história.
Diz quem assistiu que foi uma noite épica. Que os U2 não precisam de 360º pra mostrarem quão banda de rock excelente são.
Valha-nos a BBC que transmitiu o concerto e a oportunidade que nos dá de confirmar isso mesmo. Para U2fan é um must!
Por muitos especiais que tenham sido os concertos este ano dos U2 no Brasil, Argentina, África do Sul ou EUA agora, não tenho dúvidas que este ano fica marcado por Glastonbury. Foi even better than the real thing!
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