Ah fadista!

Pela primeira vez, Mariza (e creio mesmo que um artista português) foi nomeada para os Grammy, os Óscares da música.
A pouco e pouco a fadista vai marcando passo forte na sua carreira, sobretudo na vertente internacional, e é já um caso bastante sério para atingir um protagonismo à imagem (e alguma semelhança) da grande Amália Rodrigues. Que dia 8 de Novembro tragas a taça Mariza!

Grande Verdade!!!

"se conselhos fossem bons vendiam-se não se davam"

Evocação

Há precisamente 10 anos atrás partia rumo à Madeira, onde passei uma semana de férias fantástica, muito boa mesmo. Pontuada com uma ida ao Porto Santo (onde passei frio como nunca pensei passar em cima de um barco), em 7 dias percorri de lés a lés a ilha, Machico, Pico, Camacha, Câmara de Lobos, Santana, Curral das Freiras, Estádio dos Barreiros, Lido, etc, etc. Um passeio que se faz muito bem, com muito para ver e entreter.
Fiquei grudado na Madeira, e com vontade de lá voltar. Hoje que reparo que já lá vai uma década, pelo que é altura de aproveitar as connections que se foram fazendo na faculdade, e procurar cravar nova ida à pérola do Atlântico.
Esta viagem fica indissociavelmente ligada ao falecimento da Princesa Diana. Primeiro, porque no dia em que faleceu parti para o Funchal. Depois, no dia em que foi enterrada era o penúltimo dia da estadia. Por isso, no meio deste enjoo todo que é a evocação escalpelizada até ao tutano do desaparecimento da Lady Di, resta a consolação de ocupar o pensamento com coisas mais agradáveis, como é o caso da lembrança dos grandes 7 dias passados na coutada do Tio Alberto. E que rico trabalho ele fez por lá, senhoras e senhores!

Já ninguém escreve letras assim!!!!

Adrenalina...

Reportagem da RTP1 sobre o Red Bull Air Race, que esta a decorrer no Porto. Piloto faz um voo com o repórter da RTP. Sentimos a adrenalina no ar, durante aqueles instantes que dura a reportagem. A escolha da música foi fantástica, porque também ela traduz uma adrenalina imensa...

Ainda não é desta (será?)

Que olharemos com mais confiança quando se tratar de atacar a Champions. Mais uma vez a sorte não foi amiga, irmã ou madrinha, e calhou-nos um grupo complicado. Man Utd, Roma e Dinamo Kiev são equipas com presença mais ou menos regular nos últimos anos na Champions, e adversários temíveis. Paulo Bento já nos habituou a ser um general sem-medo, e se há coisa que Liedson, Miguel Veloso, Romagnoli e companhia desejam, são mesmo estes palcos para mostrarem a sua mais-valia além Portugal, e quiçá despertarem o interesse de algum clube que lhes proporcione os contratos das suas vidas. É mais por isso que sinto que os nossos jogadores jogarão sem medo. Mas que não será fácil, lá isso não será.
No entanto, a calhar num grupo de morte, ao menos que fosse este. Primeiro, pelo valor sentimental que representará a ida de Cristiano Ronaldo e Nani a Alvalade. Espero que dêem uma boa bofetada a Figo. Nani, se marcares, nada de mortais. Depois, porque a Roma foi sempre um clube pelo qual nutro grande simpatia, possuindo mesmo uma camisola sua comprada algures a uns marroquinos em Roma. Grande cidade. E jogar no Olímpico de Roma deve ser qualquer coisa...

E pronto..

Pepe foi oficialmente convocado para a selecção. Segundo Scolari, tal chamada deve-se ao facto de a nossa defesa não ser forte em centrais velozes e cabeceadores. Aceita-se. Acrescentaria que somos ainda menos fortes em homens-golos. Liedson à selecção já! Gilberto Madail que comece a tratar dos papéis.
Aquando do chama-não chama Deco à selecção, não coloquei grandes entraves a essa possibilidade. Deco fez-se jogador em Portugal, o seu amor pelo País era indiscutível, e se tinha grande vontade em representar a nossa selecção, por que não? No entanto, reconheço que ao admitir-se esta excepção, estaria aberta uma caixa de pandora. Que limites, que critérios a balizar as convocatórias da selecção?? Hoje, confesso, estou preocupado. Pepe é excelente jogador, será sem dúvida uma mais-valia. Mas de bons centrais não reza a história de Portugal nos campeonatos de futebol??
É um assunto delicado. Hoje triunfamos grandes vitórias protagonizadas por não naturais do País. Nélson Évora, Naide Gomes, Francis Obikwelu. Por quê aceitar uns casos, e no de Pepe ficarmos indignados? Hipocrisia, não? Não é fácil, de facto. Mas, tirando o caso de Obikwelu (um paradigma na conduta desportiva), todos os outros casos são de atletas que radicam no país há larguíssimos anos, ao contrário dos futebolistas que páram onde surjam as melhores oportunidades financeiras. E o problema dos futebolistas é que a selecção é a maior montra de valorização. E isso perverte aquilo que deveria ser a genuinidade e dedicação na representação das cores verde-rubra. Obikwelu já era atleta de craveira antes de representar a selecção. Nélson Évora e Naide Gomes poderiam representar outros países, que na mesma obteriam grandes resultados (porque treinam em Portugal). Agora, Kurany, Pepe e Eduardo da Silva, seriam contabilisticamente (e quiçá desportivamente) os mesmos se não representassem outra selecção, visto nunca chegarem a actuar pelo Brasil?? Não é fácil este dossier...

Exemplar!

"You`ll never walk alone" hino do Liverpool, que marca a entrada da equipa nos jogos em Anfield Road, é bem capaz de ser o hino mais conhecido entre os adeptos de futebol por essa Europa fora. Os fervorosos adeptos dos "Reds" não se cansam de entoar o tema ao longo dos desafios, tornando o ambiente no estádio arrepiante.
Ontem, numa atitude inédita, os jogadores do Liverpool entraram em campo ao som do hino do Everton (clube rival) antes do jogo com o Toulosse para o apuramento para a Champions. Tal iniciativa visou homenagear Rhys Jones, de 11 anos, grande adepto do Everton, e que recentemente foi assassinado por um indivíduo encapuzado.
Foi um gesto muito bonito, e se de Inglaterra veio o hooliganismo, não é menos verdade, que é a pátria do fair-play.
Será que se sucedesse tragédia semelhante em Portugal, o Sporting entraria em campo ao som de "Ser Benfiquista", ou o Benfica ao som da "Marcha do Sporting", ou então no Porto, o FCPorto entraria ao som do hino do Boavista, ou o Boavista ao som do hino do FCPorto? É bem capaz de não...

Luto!!!

O futebol está de luto, morreu Antonio José Puerta Pérez.. Jogador do Sevilha e da selecção Espanhola, sucumbiu a várias paragens cardio-respiratórias ocorridas no passado Sábado, no jogo Sevilha-Getafe. O futebol está de luto e tem de reflectir, porque são cada vez mais (infelizmente) frequentes este tipo de casos.
Como adeptos de futebol, também nós fazemos "luto" por este jogador.

Assim é que é falar!

"O grito (Haka) não me arrepia. O que me arrepia é o nosso hino nacional." Tomaz Morais, seleccionador nacional de râguebi, a propósito da Nova Zelândia.

John, tens que actualizar essa foto pá!

Rita Andrade antes


Rita Andrade depois

Shots

1. O Sporting perdeu mas, como dizia (e bem) Paulo Bento, era um jogo cujo resultado não decidiria rigorosamente nada para as contas do campeonato. Mas ninguém gosta de perder, e mesmo sabendo que não jogámos o suficiente para ganhar o jogo, custa perder daquele modo, num lance perfeitamente evitável, em que o nosso guarda-redes saiu-se bastante mal. Mas pronto, o campeonato continua, e Domingo, pelas 19.15, lá estarei em Alvalade para outro clássico, Sporting-Belenenses.

2. Ontem o telejornal apresentava um panorama francamente desolador do Algarve. Chuva a cair a potes, e praias desertas. Hoje, chegada a Vilamoura, com um sol abrasador, e toca a ir à praia, para banhos numa água como deve ser, que não maltrata o nosso corpo. Por comparação com o flagelo que foi ontem mergulhar na água de Esposende!

3. O Felgueiras bem me avisou "Depois de veres Clã, até vais ficar colado!". Tratou-se, efectivamente, de um concerto sensacional. Com Muse, U2, Pearl Jam, a hibernarem, estou numa de me dedicar à música made in Portugal. Depois dos Gift (que dia 15/09 vão ao Porto, e estou com ganas dir), seguem-se os Clã. Quer uma, quer outra, são bandas constituídas por músicos, que tratam os respectivos instrumentos por tu, e têm como frontwoman, mulheres com personalidade própria, cativantes e, não menos importante, grandes vozes (porventura, mais a Manuela do que a Sónia). Não ficam atrás de nenhuma banda estrangeira, e depois de já me ter munido do CD/DVD dos Gift, aguardo pelo lançamento do novo disco dos Clã, que, pelo que deram a ouvir na 6ª, promete ser em grande.

Palavra de apreço para o festival Noites Ritual, que num espaço simpático, soube reunir boas bandas, trazer um público homogéneo, que se soube comportar à altura, e os concertos realizaram-se a tempo e horas, tudo nos conformes, como deve ser.

Não encontrei foto recente da Manuela. Mas vale a pena ver o seu novo look, à Beatriz Costa.

4. Gostava de ler Eduardo Prado Coelho no Público. Homem de esquerda, discordo de muitas das suas posições, mas reconheço a qualidade na escrita e no pensamento, sempre úteis e necessárias para espicaçarem o nosso próprio pensamento. Lamento o seu desaparecimento, e guardo com ternura uma crónica sua em que, sendo sportinguista fervoroso, numa altura em que o Alvalade XXI estava em construção, lamentava-se daqueles azulejos manhosos, que lhe causavam triste indisposição. Como morava perto do estádio, todos os dias, para se deslocar, deparava-se com aquele cenário.

5. Alguns frequentadores deste blog já o conhecem. Mas vale a pena a nota: O Paddy`s em Fão, é grande spot!

Acabou...

Acabaram as férias... Por mais que isso custe, agora que o tempo bom parece estar de regresso, as férias de Verão de 2007 terminaram. Segunda é voltar ao trabalho, com energias renovadas, guardando tudo que de bom se passou nestas que foram as 1ªs férias como não-estudante.
Foram umas 'grandes' férias, com grandes farras, com praia, com amigos e com muita muita diversão à mistura.
Esperemos que para o ano sejam ainda melhores, mas até lá, dedicação ao trabalho...

E tudo Parou...

Final de tarde de mais um dia de férias, depois de levar a afilhada a comprar a mochila, estojo e lancheira, para o seu 1º ano escolar. Depois de sentir aquele sorriso de criança, com uma toda gratidão e um carinho tão característico, nada melhor que fazer uma pausa para ouvir música e me remeter aos meus pensamentos. Escolhe-se umas quantas músicas, e finalmente "play"...
De repente, no meio dos nossos pensamentos somos roubados, aos mesmos, por uma música simplesmente fantástica que já não ouvia faz algum tempo.
Momentos para desfrutar em toda a sua plenitude!!!

Será para mim?

"A cidade esta deserta

E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros,
Nas pontes, nas ruas...
Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura
Ora amarga,ora doce
Para nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura"
Ouvi Dizer - Ornatos Violeta

Está escrito numa parede em Esposende, será para mim?

Assim também não....

Que Fernando Santos era treinador a prazo no Benfica, estava à vista de todos. Aliás, mais incompreensível do que a sua contratação para treinador do Benfas, foi o facto de teimarem na sua continuidade após uma época nada deslumbrante. Santos nunca foi consensual, e acertadamente escrevia Miguel Sousa Tavares há uns anos atrás, que numa equipa com Jardel, Drulovic, Deco, até o Pato Donald se arriscaria a ser campeão.

Mas quando fazem o homem iniciar a época, em momento crucial que é o apuramento para a Champions, decorrido apenas um jogo do campeonato, é agora que se lembram de que afinal as coisas vão mal e há que fazer uma chicotada psicológica??

Desde que correu com Veiga, que Luís Filipe Vieira não tem estado, particularmente, brilhante na gestão do dossier "futebol", e se de facto o regresso de Camacho era uma questão de tempo, não deixa de ser lamentável a oportunidade escolhida para correrem com Fernando Santos. Apesar de não ser um must no campo técnico-táctico, não deixo de corroborar os "suspeitos" dirigentes portistas, Pinto da Costa e Reinaldo Teles, quando afirmam que é a pessoa mais séria que conheceram até hoje no futebol. Pode não ser "a mais", mas que anda lá no topo, lá isso anda. E só por isso, merecia um bocadinho mais de consideração. Mas daquela SAD do Benfica tudo se espera.

Fácil de gostar

Vi ontem pela primeira vez os portuguesíssimos The Gift, e se já ia para o concerto com expectativas em alto, saí de lá ainda mais encantado com a banda e determinado em passar da mera audição RFM, Antena 3, para a aquisição de alguma da sua obra, e começar a entrar no seu universo.

Foi um concerto que não fica nada atrás do bom que bandas internacionais têm vindo cá trazer (nos últimos tempos), e aliada a músicas orelhudas, que caem bem, têm uma vocalista que junta a um vozeirão uma boa presença em palco, sobretudo nos duetos com Nuno Gonçalves, um dos cérebros da banda (a par do seu irmão John).

Fiquei verdadeiramente agradado com a prestação dos The Gift, e espero vê-los em breve. Parece que em Setembro actuam em Lisboa, no Pav. Atlântico. Ora aí está, uma boa oportunidade para repetir a dose.

Importa-se de repetir? (III)

Meu Pai: Em que lugar ficou o Cândido Azevedo??

Aí está uma maneira eficaz de perguntar muito em poucas palavras...

Já sintu saudadish di Lixboa

Parece que foi ontem. Alvorada monumental, toca a ir apanhar o autocarro, parar no Porto para se juntarem uns poucos de peregrinos, e siga para Lisboa, capital do rock mundial por uma noite.

Era o regresso tão aguardado dos U2, que há 8 anos não actuavam em Portugal e, sobretudo, a minha estreia tão sonhada, desejada e, finalmente, esperada, em concertos deles. Logo em Alvalade, o mítico palco dos concertos em Portugal.

Foi um dia soberbo, em que se viveram todas as sensações possíveis, desde a euforia inical, passando pela desilusão, fossa e, por fim, um êxtase tal, que igual igual...bom, assim de repente não me lembro...

Um concerto fantástico, com alinhamento sabido de trás pra frente e frente pra trás, mas que mesmo assim, superou a lição bem estudada, e confirmou porque é que os U2 são a banda da vida de um gajo!

Foi ao rubro que se passaram as 2 horas e pouco de concerto, e no seu final, uma sensação indescritível, em que não foi fácil largar o recinto, depois de tudo o que foi vivido.

Já lá vão 2 anos, e tal como o Bono, também já sinto saudades de Lisboa, e só espero que não nos façam esperar outros 8 anos...

Izmylove

Importa-se de repetir? II

Ontem:
Vladimiro ("Miro"), colega aqui da empresa, ferrenho benfiquista, e bom compincha: Para mim o Record acabou (a propósito da notícia infundada de que Léo queria sair do clube)!!!. Deixou de ser jornal sério (tom enervado), nunca mais o compro!!


Hoje:
Eu: Miro, tens aí A`Bola contigo? Vi-te aí com um jornal na mão.
Miro: Não. Comprei o 24 horas. Queres ler??

O "Françoguês"

Hoje foi dia de manifestação, pela forma, levada a cabo pelo governo, de reestruturar os consulados que Portugal tem por esse mundo fora. Toda a gente é livre de se manifestar, é um direito que assiste a todo o cidadão Português e está consagrado na nossa Constituição. Se têm razão ou não, não sei, porque não tenho acompanhado o desenrolar das "operações", mas que os consulados gastam "balúrdios" ao Estado, acho que ninguém tem dúvidas!!!
O problema aqui é a forma como a manifestação decorreu... Foi pacífica? Foi, sem sombra de dúvida! Teve gritos de protesto? Teve! Teve cartazes e faixas? Teve, em que língua? Em Francês, repito, em FRANCÊS!!! Mas afinal estamos onde? Em Portugal ou na França?
É esta mistura que a mim me irrita; por um lado somos todos nacionalistas e não se podem fechar consulados porque é a nossa identidade que se perde por essas terras além fronteiras, por outro é o nosso "anti"-nacionalismo de escreverem cartazes em francês...
Vamos lá a ter cabeça!!!

Este anúncio vai directamente...

...para o melhor do ano! E ainda por cima é interactivo. Parabéns Sporting!

Sir (ser) Cão

Apenas um pequeno apontamento. Nestes últimos dias o caso "Madie" voltou a ser destaque por parte da comunicação social. Novas pistas, levam a isto... Não me vou pronunciar sobre o caso, porque não me quero alargar muito, mas sobre o caso tenho uma opinião muito particular... Mas este pequeno apontamento vai para os cães ingleses, que vieram ajudar nas buscas!!! Tu queres ver que os jornalistas são todos "parvos"? Para eles os cães ingleses são mais inteligentes do que os portugueses, só porque descobrem um bocado de sangue numa parede? Será que ninguém lhes explicou que os cães tiveram treino específico? Não haja dúvida que isto é uma piada no meio de um caso que não tem piada nenhuma... Já sei, os cães ingleses são mais inteligentes porque são Dogs, ou será que já são Sir? Perante a forma como o título de Sir é atribuído, é bem capaz...

Até para ser cão é preciso ter sorte, já diz a sabedoria popular!!!

Muito, muito bom!!!

Importa-se de repetir???

Eu: Então Sílvio, muitos incêndios este Verão?
Sílvio: Não...Este ano tá mau....

25 anos

3 de Agosto de 1982, Vilar de Mouros... Pela primeira vez os U2 actuam em Portugal, partilhando o cartaz com nomes da época como Echo & The Bunnymen, Durutti Column, Mikis Theodorakis e nomes portugueses como JáFumega, GNR e até mesmo um Carlos do Carmo. Os U2 eram nessa altura uma banda em crescimento, tinham editado o álbum "Boy"(1980) e tinham lançado o álbum "October" poucos meses antes de subirem ao palco em Vilar de Mouros. Para muitos tratava-se de uma banda desconhecida, mas que, ao que parece, conquistou no momento uma legião de fãs. Apesar do, ainda, anonimato da banda, estes tiveram a cargo as "honras" de encerramento do festival, e tocaram temas como Gloria, I Threw A Brick Through The Window ou Rejoice do álbum October, revisitando canções anteriores como A Day Without Me, The Electric Co, I Will Follow, A Celebration ou 11 O'Clock Tick Tock.
Diz, quem os viu, que deram um dos melhores concertos de todo o festival e que a dada altura Bono trepou por uma das torres de iluminação acima, numa primeira sugestão da sua energia performativa que acabaria mais tarde por fazer história.

Eram os primeiros passos para o sucesso!!!

Y-Control (lufada de ar fresco)

Até há bem pouco tempo desconhecia completamente esta banda, no entanto, apenas ouvindo a música que colocarei a seguir, fez-me procurar mais sobre eles e sinceramente, senti uma lufada de ar fresco neste género musical... É assim um bocado "punk pop", o que resulta bem!!! Gostei muito da música, portanto vou partilhar com vocês...
Apelidam-se de "Yeah Yeah Yeahs" (fez-me lembrar os Blá Blá Blá mas só pelo nome...; parabéns por terem vencido o tal festival em Famalicão)

Fiquem Y-Control:

Filmes que AMO (I)

Aqui há dias, dei por mim a pensar no Exterminador Implacável 2. Não sei a que propósito é que me fui lembrar do filme, mas a verdade é que fui invadido por uma súbita nostalgia (parece que não, mas já não vejo o filme há coisa de 3 anos...), deixando-me deliciado só por recordar mentalmente alguns dos seus grandes momentos. E de modos que ultimamente tenho-me dedicado a vasculhar no youtube cenas do filme, enquanto não vou à FNAC comprar a edição em DVD. Está decidido, vou comprar. É crime não ter comigo o filme.

Exterminador Implacável 2 é daqueles filmes que podemos considerar como o filme perfeito! Já lá vão 16 anos, mas quantos que se seguiram conseguiram deixar o espectador sem fôlego (nas cenas de perseguição), preso à narrativa (tendo hoje decoradas as falas) e a vibrar com os momentos de grande intensidade dramática??? T-2 consegue-o, de uma forma plena, e hoje figura, por mérito próprio, na galeria de filmes de culto.

Penso que a maior qualidade do filme reside na interpretação física, algo que parece fácil, mas não é. Arnold Schwarznegger teve finalmente um filme à sua medida, em que fizeram do handicap que é o seu sotaque pronunciado uma virtude; deu o estilo físico natural e apropriado que se impunha a um robot; e conquistou a empatia do público na figura do protector, abandonando um bocado a imagem do sanguinário que perpassava em alguns dos seus filmes. Não que em T-2 não o seja, só que desta feita é diferente. Pelo menos sentimo-lo assim.

No entanto, a grande representação de Arnold deve-se, igualmente, à genial representação de Robert Patrick, o T-1000, terminator rival, que tem um ar malévolo, e muitos actores depois, não vejo de facto mais ninguém que pudesse contracenar com Schwarzenegger, à altura deste. Também ele tem momentos cénicos muito intensos, fazendo o coração sobressaltar porque não havia raio de ele se ferir, e ele era muito, muito mau. Um dos piores vilões da história do cinema, sem dúvida.

Por fim, Linda Hamilton e Edward Furlong, nos papéis de Sarah Connor e John Connor, respectivamente. Linda no papel da mãe maníaca, depressiva e protectora, que se revela uma heroína fora do tradicional. Grande papel! E Edward, no papel do protegido, um miúdo que dava os primeiros passos no cinema, e logo com um papel daqueles, com tanta exigência e responsabilidade. Convenceu, e conseguiu imprimir um estilo próprio, e é realmente engraçado que o líder da resistência fosse alguém em cuja adolescência era um rebelde, pequeno meliante.

James Cameron foi o mestre perfeito para realizar o filme. Soube apanhar o melhor das cenas, sobretudo as de maior intensidade dramática. Este é um filme em que por diversas vezes as imagens valeram mais do que 100o palavras, e não fosse um realizador competente que respirasse o filme e soubesse o que queria deste, e talvez T-2 saísse uns furos abaixo do que saiu.

Outra das gratas recordações do filme são as frases inesquecíves, na acção certa, à hora certa. "No problemo", "I need a vacation", "Hasta la vista...baby!", "I`ll be back", etc, etc.
A cena de perseguição, que partilho convosco, longa e intensa, é das mais maravilhosas e fantásticas que se fizeram em cinema. Imagens visuais que perdurarão para todo o sempre, como o camião a saltar da ponte, ou o salto da moto. Incrível mesmo.

Também a cena final é angustiante, perturbadora, magnificadora e depois dramática, quando o Exterminador tem que ser, igualmente, destruído. Houve quem soltasse lágrimas e é compreensível. Desde o início que nos agarramos à personagem de Arnold e vemos nele o Anjo protector que gostaríamos de ter. Logo, a sua sorte é também a nossa sorte. Fico arrepiado sempre que a vejo, mas a cena final, em que já quase derretido na lava, ergue o polegar, é não menos arrepiante. Se as lágrimas estavam ao canto do olho de muitos que viram o filme, então nesse momento, em boa parte deles devem ter saltado para fora.

Não chorei, mas agora que o revejo, ainda que às fatias, ao fim de um bom par de anos, comovo-me com o interminável número de cenas que me levaram a Amar este filme e a considerá-lo um dos filmes da minha vida.

Esta cena é mesmo de cortar a respiração.....