Pepe foi oficialmente convocado para a selecção. Segundo Scolari, tal chamada deve-se ao facto de a nossa defesa não ser forte em centrais velozes e cabeceadores. Aceita-se. Acrescentaria que somos ainda menos fortes em homens-golos. Liedson à selecção já! Gilberto Madail que comece a tratar dos papéis.
Aquando do chama-não chama Deco à selecção, não coloquei grandes entraves a essa possibilidade. Deco fez-se jogador em Portugal, o seu amor pelo País era indiscutível, e se tinha grande vontade em representar a nossa selecção, por que não? No entanto, reconheço que ao admitir-se esta excepção, estaria aberta uma caixa de pandora. Que limites, que critérios a balizar as convocatórias da selecção?? Hoje, confesso, estou preocupado. Pepe é excelente jogador, será sem dúvida uma mais-valia. Mas de bons centrais não reza a história de Portugal nos campeonatos de futebol??
É um assunto delicado. Hoje triunfamos grandes vitórias protagonizadas por não naturais do País. Nélson Évora, Naide Gomes, Francis Obikwelu. Por quê aceitar uns casos, e no de Pepe ficarmos indignados? Hipocrisia, não? Não é fácil, de facto. Mas, tirando o caso de Obikwelu (um paradigma na conduta desportiva), todos os outros casos são de atletas que radicam no país há larguíssimos anos, ao contrário dos futebolistas que páram onde surjam as melhores oportunidades financeiras. E o problema dos futebolistas é que a selecção é a maior montra de valorização. E isso perverte aquilo que deveria ser a genuinidade e dedicação na representação das cores verde-rubra. Obikwelu já era atleta de craveira antes de representar a selecção. Nélson Évora e Naide Gomes poderiam representar outros países, que na mesma obteriam grandes resultados (porque treinam em Portugal). Agora, Kurany, Pepe e Eduardo da Silva, seriam contabilisticamente (e quiçá desportivamente) os mesmos se não representassem outra selecção, visto nunca chegarem a actuar pelo Brasil?? Não é fácil este dossier...
Aquando do chama-não chama Deco à selecção, não coloquei grandes entraves a essa possibilidade. Deco fez-se jogador em Portugal, o seu amor pelo País era indiscutível, e se tinha grande vontade em representar a nossa selecção, por que não? No entanto, reconheço que ao admitir-se esta excepção, estaria aberta uma caixa de pandora. Que limites, que critérios a balizar as convocatórias da selecção?? Hoje, confesso, estou preocupado. Pepe é excelente jogador, será sem dúvida uma mais-valia. Mas de bons centrais não reza a história de Portugal nos campeonatos de futebol??
É um assunto delicado. Hoje triunfamos grandes vitórias protagonizadas por não naturais do País. Nélson Évora, Naide Gomes, Francis Obikwelu. Por quê aceitar uns casos, e no de Pepe ficarmos indignados? Hipocrisia, não? Não é fácil, de facto. Mas, tirando o caso de Obikwelu (um paradigma na conduta desportiva), todos os outros casos são de atletas que radicam no país há larguíssimos anos, ao contrário dos futebolistas que páram onde surjam as melhores oportunidades financeiras. E o problema dos futebolistas é que a selecção é a maior montra de valorização. E isso perverte aquilo que deveria ser a genuinidade e dedicação na representação das cores verde-rubra. Obikwelu já era atleta de craveira antes de representar a selecção. Nélson Évora e Naide Gomes poderiam representar outros países, que na mesma obteriam grandes resultados (porque treinam em Portugal). Agora, Kurany, Pepe e Eduardo da Silva, seriam contabilisticamente (e quiçá desportivamente) os mesmos se não representassem outra selecção, visto nunca chegarem a actuar pelo Brasil?? Não é fácil este dossier...
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