Um Tratado vincadamente português. Gerado durante a Presidência portuguesa da União Europeia, com o Presidente da Comissão português e com o seu nome a tomar emprestado o nome da capital do País.
Mas, mais importante que estes pormenores nacionalistas, é o facto de o Tratado arrumar a casa, que nos últimos anos viu entrar novos moradores, o que tornou ainda mais impraticável aquela regra da unanimidade para as grandes decisões sobre a construção europeia. É verdade que agora os Países pequenos perdem alguma da sua força, mas convenhamos, a construção europeia se já era complicada a 15, com 27 ainda mais ficou, e as coisas ou bem que andavam, ou então entraríamos num imobilismo sem retorno. E esta opção é a menos desejada por cada um dos 27. Por isso vem aí a maioria qualificada, e outras alterações também importantes nesse sentido.
Pode não ser o melhor Tratado daUnião Europeia, mas já representa um bom avanço, e tomara que seja bem sucedido. A bem de todos nós que também fazemos parte do Projecto Europeu.
Por isso digo boa-sorte Tratado de Lisboa!
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