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quarta-feira, novembro 28, 2007

E o 2º melhor presente de Natal para este ano é....?



Dia 3 de Dezembro. DVD. Mais cd. Quem já os viu ao vivo sabe porquê.

terça-feira, novembro 27, 2007

Peço desculpa

Este blog não diz palavrões, mas no presente estou num estado tal, que permitam-me largar um barbárico e sonoro FODZ! Obrigado.

segunda-feira, novembro 26, 2007

Entre Dias

Tarde de Domingo, coloca-se uma música na aparelhagem para acompanhar a vistoria dos mails. E não é que a vistoria teve de parar devido ao CD que lá foi colocado? Pois é...

The Cure, com a música In Between Days fez parar tudo, durante cerca de 3 minutos não houve mais nada, apenas ligação sideral com a música.



E o domingo já se foi!!! Perdido entre sábado e segunda!

domingo, novembro 25, 2007

Últimas de Barcelona

1. Barcelona-Huelva. Enormidade de estádio. Escoamento feito num ápice. Revista aos adeptos, zero. Controlo de lugares, zero. Ambiente dos adeptos, fraquito. Puxam pouco, e a cada decisao do árbitro mais controversa, é porque se trata de um "blanco". Jogo, fraco. Messi, a estrela, quase a conseguir golo de antologia. Bojan, novo puto-maravilha. Carlos Martins, único tuga a jogar, que também quase conseguia no início um grande golo a concluir arrancada na qual ultrapassou 4/5 adversários. Depois da sua saída, foi o descalabro do Huelva, com 3 golos de rajada do Barça.
2. Parque da cidade. Brutal. Ontem passeio de barco, onde conhecemos, para variar, mais uns tugas. Hoje, passeio de bicicleta. É impressionante a quantidade de pessoas a andarem de bicicleta, e também de lambreta. Aqui na cidade apoia-se e apela-se bastante aos transportes alternativos, gerando uma boa qualidade de vida.
3. Alternativo. Assim se pode apelidar a cidade. Vê-se de tudo. Coisa boa é o facto de no sábado, o metro funcionar 24h.
4. A cidade. Confesso que no início entranhei, mas agora estou a gostar bastante. Valeu o guia que me emprestaram. Depois dos 5-0 iniciais de Madrid, julgo que ao sprint Barcelona leva vantagem. Mas é preciso 2a ida a Madrid, com guia, para tirar dúvidas. No entanto, Barcelona é uma experiência sociologicamente diferente. Mas vale a pena.
Ole

sexta-feira, novembro 23, 2007

Hola!

Caros Felgueiras, Belinha, e demais visitantes,
Escrevo-vos de Barcelona, a caminho de mais uma jornada de turismo. Ontem primeira incursao por Camp Nou, para comprar os bilhetes para o Barcelona-Recreativo de Huelva. 30€ para ir ver o Varela, Carlos Martins e Beto. É bem pago....lol
Confesso que vou gostando de Barça aos poucos e poucos, mas neste momento Madrid vence por 5-0. As ramblas sao muito giras sim senhor, mas até certa hora. A partir das 23h qualquer semelhança entre as ramblas e a zona j nao é pura coincidencia.
A Sagrada Familia é uma monstruosidade, muito bonita, mas pagar 5€ para ver espetarem ferros...é que aquilo tá tudo em obras e a única coisa de jeito é subir lá acima e ter vista maravilhosa da cidade.
Depois fomos à Pedrera, última obra civil do arquitecto Gaudí. Aqui sim, vale a pena. Bom, também é verdade que cartao de estudante ajuda, senao pagávamos muito mais. Pelo caminho conhecemos uma velhota simpática de Serpa, com quem fizemos as visitas à Sagrada Família e à Pedrera, que nos pagou corrida de táxi. Mui bueno. Éramos os netos dela, dizia-nos. Gracias.
E bom, é tudo. Espero que convosco esteja tudo em ordem. Acho isto muito paradito a nível de posts.
Adiós

segunda-feira, novembro 19, 2007

Let's Dance!

Depois do Post do "Disco Night", apetece mesmo...

Disco night!

Aqui fica uma produçao em modo de homenagem e agradecimento aos colegas do blog... ;)

domingo, novembro 18, 2007

Sabor Especial!!!

A promessa foi cumprida, de ambas as partes... Certamente este chupa-chupa terá um sabor especial. Demorou, mas valeu a pena!!!

sábado, novembro 17, 2007

Quando é que estes gajos voltam cá outra vez???

Quando parecia que a Tour estaria dada por terminada no final deste ano, eis que dá-se a divulgação de concertos agendados para Março. Como se não bastasse, fica a nota de que mais concertos serão agendados. Por mim tudo bem. Com o excesso de festivais que se seguem para o ano (Rock in Rio, SuperBock, OeirasAlive, Sudoeste) seria vergonhoso que alguém não arranjasse maneira destes rapazes virem cá de novo. É que já estou com saudades.

Gosto disto...mas posso não gostar daquilo




A Clarisse vai lá vai, sim senhor :)

sexta-feira, novembro 16, 2007

O Pai Natal

O Natal ainda vem longe, mas já se notam as ruas ornamentadas... Prefiro não pensar no natal, e apenas sentir aquilo que de melhor o Outono nos dá: as árvores denudam-se, começamos a sentir aquele frio que nos arrepia a espinha, mas que sabe bem de quando em vez, o cheiro a castanha assada (pena que os assadores de rua estejam a desaparecer), a noite nos abraçar ternamente mais cedo... Provavelmente é uma das alturas do ano que gosto mais, não costumo gostar de coisas demasiado estáveis, daí o Outono ser uma época de eleição. Aliás, a primeira letra da minha curta carreira de letrista chama-se "Outono", "... não vivas no passado / o que foi feito já está...", ahahahahahahah (deprimente).
Mas nesta época somos assolados por uma figura mítica, uma figura que nos acompanha desde criança... O Pai Natal!!!
Ora o Pai Natal é uma personagem estranha, baseada no São Nicolau, catapultada para a fama por uma marca de refrigerante (não faço publicidade não paga) e que tenho dúvidas se este ano também não aparecerá vestido de Cor-de-Rosa em substituição do seu tão peculiar fato vermelho...
Eu pergunto: "Se existe o vermelho ferrari, porquê não existe o vermelho Pai Natal???", isto é discriminação!!!
Mas a particularidade desta personagem, prende-se ainda com o nosso estado evolutivo. E vocês perguntam: "Com o nosso estado evolutivo?"
Óbvio, quando somos crianças, acreditamos piamente que o Pai Natal desce pela chaminé, mesmo que esta tenha um exaustor e tenha para ai 50cm de largura. É fantástica e boa a nossa "ingenuidade Infantil". Como é que um gajo gordo que nem bola, com um diâmetro total de metro e meio, consegue passar por uma chaminé com três vezes menos largura, e ainda por cima o gajo desmonta o exaustor só para nós deixar as prendinhas... Aplausos para a generosidade e paciência deste homem. Falo em exaustor porque há casas que não tem lareira, mas mesmo nessas é engraçado, porque na noite de natal esta fica acessa, ou seja o gajo além de generoso e paciente é parvo, porque se vai queimar....
Depois deixamos de acreditar nessa personagem mítica, porque nos começamos a aperceber que a lareira até queima mesmo, que desmontar um exaustor é complicado, que fazer passar um gajo com 1.5m de diâmetro pela chaminé é impossível e que dar a volta ao mundo, num trenó puxado por várias renas, em que uma delas se chama Rodolfo e bebe 7up (fiz publicidade não paga, dassssss) é completamente surreal.
Mas apesar de tudo isto, com o aparecimento de miúdos na família ou até mesmo de descendência directa, voltamos a dar vida ao Pai Natal e passamos a contar a história de sempre, e em alguns casos a personifica-la. Mas pronto, acontece uma vez por Ano, porque no resto do ano o Pai Natal está não sei onde na Lapónia a fabricar brinquedos. Eu que pensava que os brinquedos eram feitos no mundo encantado dos brinquedos da Leopoldina!!! Fiquei abalado psicologicamente!!!
No final da vida, conseguimos parecer o Pai Natal, começamos a engordar, se deixarmos crescer a barba, se esta for branquinha, e se nos vestirmos de vermelho com um capuz vermelhito, digam lá que não ficam com grande pinta? :)


Acreditamos, deixamos de acreditar, somos e no final parecemos.
Porra Pai Natal, deixa de me perseguir!!!

terça-feira, novembro 13, 2007

Um País de Oráculos

Portugal é um país fascinante, fomos pioneiros nas descobertas, dividimos o mundo em duas partes e demos a pior ao Espanhóis (que souberam aproveita-la melhor que nós), batemos o pé ao papá aquando desse prodígio, perdemos o nosso quinto império e depois voltamo-nos novamente para dentro deste rectângulo Europeu, buscando mudar o nosso “fado”. Tornamo-nos depressivos, vestimos de preto, fizemos uma guerra sem sentido e eis que agora surgem na nossa “praça” certos Sebastianistas com teorias revolucionárias e com grandes palpites…

De país de conquistadores, descobridores e mareantes, passamos a ser um país de oráculos, onde toda a gente opina sobre tudo e toda a gente tem direito de antena. É claro que o maior oráculo de todos, o professor Marcelo tem a sua rubrica em horário nobre e em 30 minutos consegue resolver todos os problemas do pais sem recorrer a bola de cristal, incrível… Mas de tolo e louco todos temos um pouco, portanto deixemos o homem, ele já foi político, é professor… Ainda consegue ter uma réstia de credibilidade.

Mas gostava de falar de um oráculo, mais pequeno, que à falta de bola de cristal e de cartas de tarot vai lançando também umas achegas. Falo de Miguel Sousa Tavares, um advogado que nunca vi exercer advocacia, um escritor (dizem que bom, não li ainda o livro) que não se livra da fama de plágio, um portista sempre contra o sistema e também um opinante. Mas que senhor opinante. Não entendo, toda a gente fala sobre TGV, sobre OTA, sobre obras públicas, mas nenhum deles é engenheiro Civil, ou de outra engenharia. Onde andam esses? Se calhar esses andam a estudar para ver a melhor solução, enquanto gajos que se calhar não percebem patavina mandam uns bitaites sobre: deve ser na OTA, deve ser em Alcochete. Já chega!!! Agora o LNEC também já é posto em causa por ser do Estado??? Caramba, se é do Estado é porque não é credível, se o Estado entrega as coisas nas mãos de externos é porque se gasta imenso dinheiro e é só para alimentar interesses particulares. Ai Mário Lino, se estivesses caladinho quando devias… Presidente Cavaco tu é que fazes bem, espera para ver…

É difícil ser português!!!

“Ai Portugal Portugal
De que é que estás à espera
tens o pé numa galera outro no fundo do mar
Ai Portugal Portugal
Enquanto ficares à espera
ninguém te vem ajudar"

Não há castanhas grátis

E já que nos últimos tempos não se fala noutra coisa do que atropelamentos, vale a pena olhar para um caso, deveras cómico, que ocorreu este fim-de-semana. A pedido (6º comentário) da família do Uma espécie, o Nuno Markl comentou (já agora, bem que podia ter feito publicidade ao tal leitor com link a este estaminé...) os incidentes do Megamagusto que decorreu no Terreiro do Paço no dia de S. Martinho.
É de facto impressionante o "cada um por si" próprio do tuga neste tipo de acontecimentos. Poucos dias antes, a confusão instalara-se também à porta da TMN, a propósito da venda a 6€ de 200 e tal telemóveis topo de gama, aos primeiros 200 e tal que aparecessem lá.
Quando cheira a grátis, ou quase grátis, ninguém pára o tuga!


Esta sequência de imagens é deveras hilariante, porque põe a nu a falta de razoabilidade das pessoas, quando trata de querer apanhar o maior número de castanhas, arrastando o que lhe aparecer pela frente.
Para o pensionista abalroado, foi o azar de ter estado no local errado, no momento errado. É caso para dizer, que bela castanhada que o senhor arranjou....

Exmo. Sr. Primeiro Ministro

Conforme o pedido à Comissão de Avaliação PES nomeada por V.Ex., enviam-se os resultados do estudo efectuado e consequente parecer relativamente à “Implementação e propagação nacional da actividade lúdica multimédia Pro Evolution Soccer 2008”, no âmbito do Plano Tecnológico.
O presente estudo, por nós conduzido, do tipo transversal observacional, permitiu a obtenção dos resultados de seguida enumerados.
  1. O Pro Evolution Soccer 2008 (PES2008) incorre no risco de se tornar numa epidemia, com efeitos culturais e sócio-económicos devastadores para a população portuguesa, resultantes do elevado nível de adicção provocados.
  2. Por avaliação de uma amostra representativa, concluiu-se que a maioria populacional experimentou um clima de tensão e ansiedade extremos até ao lançamento oficial do PES2008, sendo que uma elevada percentagem, não resistindo a estes ímpetos, recorreu à ilegalidade para a obtenção antecipada do mesmo. Ora isto não pode ser positivo em termos de Saúde Publica ou Economia e Mercado Nacional.
  3. Após acesso ao PES, a implementação e difusão foi rápida e intensa, tendo alterado os hábitos culturais e ética de trabalho da população-alvo. Registaram-se algumas disputas com conduta antidesportiva. (Anexo 1)
  4. Verifica-se a existência de uma minoria populacional para os quais os efeitos adversos são mais acentuados, pois, recusando-se a adoptar o meio lúdico em questão, é alvo de constantes situações de ostracização e discriminação social. (Anexo 2)
  5. Resultante do descrito em 4., constata-se uma difusão de actividades hostis e um desenvolvimento de um clima de divergência social, culminando em guerrilhas inter-pessoais em ambientes anteriormente destinados à Unificação Universal mediante a partilha de teorias pacificadoras e copos cheios a esvaziar.

Sumariamente, constata-se que o único ponto positivo desta medida reside na incitação à abstracção e alienação da sociedade em relação à realidade política e económica actual, a níveis superiores aos produzidos pelas telenovelas da TVI, pelo que se congratula V.Ex. pelo alcance do seu objectivo prioritário.
Contudo, face ao referido em 1., 2., 3., 4. e 5., apoiado pelos Anexos, o nosso parecer é desfavorável, pelo que se aconselha a adopção de medidas correctivas e preventivas.
Assim, numa tentativa de amenização e diminuição de riscos e efeitos nefastos, propõe-se que:

  • Seja estipulada uma carga horária máxima semanal de utilização directa e referência indirecta do PES 2008, a ser controlada por banda magnética inserida no CU (Cartão Único, plano Simplex07), vigilância de meios de comunicação via Internet e escutas, nomeadamente telefónicas.
  • Á semelhança da organização dos campeonatos Europeu e Mundial de Futebol, o lançamento para o mercado de novas edições do PES seja feito com um interregno de quatro anos, de preferência em anos não coincidentes com os eventos supracitados.

Aproveita-se, ainda, para referir a necessidade de regularização do pagamento dos emolumentos para se proceder à oficialização do parecer.


Sem outro assunto,
Subscrevo-me com os melhores cumprimentos,
Pilgrim

Forganez, 13 de Novembro de 2007.




Anexo 1: Aqui não se vê, mas estes indivíduos quase andaram à pancada!




Anexo 2: A abstracção e discriminação são evidentes.









Um café e uma boa dose de estupefacção

Cheguei agora do habitual cafezinho no Redinho onde tive oportunidade de por a leitura em dia...
Este meu processo de actualização foi interrompido por um: "Que foi Belinha? Pareces... humm... estupefacta!"
Na altura o que tinha em mente era algo mais semelhante a "completamente aturdida e aparvalhada por tamanha besteira que acabei de ler num artigo que até aqui estava a ser interessante", mas visto que isto subentendia algum nível de surpresa ( e nos dias de hoje já nada é surpresa para ninguém) e porque, mais importante, “aparvalhada”não é uma palavra que se queira associada à nossa pessoa, talvez "estupefacta" seja uma descrição mais adequada. Bem não sei, não sou versada em matérias linguísticas e muito menos em semântica, o que é facto é que naquele momento toda eu era comichão.
É que num artigo intitulado Casamentos (In) Convenientes da Visão, salta à vista uma citação que passo a transcrever (de momento não me lembro do nome da senhora que o disse, depois faço um edit à coisa):



[edit]


Para estes eczemas de causas idiopáticas (de idiota, mesmo) não há Halibut que nos valha…
Coçou-se, não se desenvolveu assunto e a coisa ficou por ali.

E eu que queria que o meu primeiro post fosse sobre o PES2008...

segunda-feira, novembro 12, 2007

Quando os Beatles se tornaram Beach Boys

Acontece-me quando oiço repetidamente uma banda de que gosto muito, improvisar uma setlist para um hipotético concerto, fosse o caso de este vir a suceder, ou que poderia ocorrer caso essa banda ainda existisse.
Foi mais ou menos isso que me aconteceu enquanto estava a escutar o Love dos Beatles. O repertório deles é tão rico e variado que tanto poderia dar fazer um concerto só de rockalhada, como um outro apenas à base All you need. Mas como gosto mais da versão rockeira, pensei num início de alinhamento que fosse a abrir. E a primeira música que me ocorreu, potencialmente a mais consensual entre os meus vários estados de espírio foi a Back in the USSR. Tem um início eléctrico, que certamente deixaria eufóricos os fãs, sedentos de verem os Beatles após várias horas de espera para ver o concerto.
Ouvi várias vezes a Back in the USSR, o que só confirmou a minha escolha, quando de repente outra teoria me assola a mente. É que a música é muito, muito Beach Boys (designadamente, a partir do min 1.05), para não dizer claramente inspirada. Pensei que talvez fosse um devaneio meio, mas a desconfiança foi ficando até que à partida para este post, em que queria partilhar esta minha suspeita, decidi fazer uma search pela net. E qual não é o meu espanto quando encontro referências aos Beach Boys sobre esta música...
Segundo o wikipedia, Back in the USSR é um bocado paródia à California Girls dos Beach Boys. Ora atentem portanto a partir do min 1.05.



Segue-se a California Girls



Ora bem, escutadas uma e outra confesso que à partida não vislumbrei grande semelhança. No entanto esta existe se considerarmos que California Girls é uma homenagem à Califórnia e às suas babes, sendo Back in the USSR uma homenagem à Rússia. Isto de acordo com os exegetas da literatura dos Beatles. Sendo esta época marcada pela Guerra Fria, obviamente, tratou-se de uma paródia.

Mas a minha teoria não fica inválida, parece-me. O estilo musical Beach Boys está lá. Corrido, e vibrante. Mais do tipo Barbara Ann.



Disso não tenho dúvidas. Os uh-uhs são claramente decalcados dos Beach Boys. Tenho pena de enquanto pertenci a uma banda não ter levado esta música para as nossas jam sessions, mas abençoados karaokes, ahah...

domingo, novembro 11, 2007

Barriguinha???

"
Estudo norte-americano diz que não faz mal ter uns quilos a mais
09.11.2007, Teresa Firmino

Quem tem excesso de peso poderá morrer menos de alguns cancros do que... as pessoas com peso normal. Mas isso não é sinal para avançar para a despensa

Aqueles quilinhos a mais que muita gente lhe diz que tem de perder, afinal pode até deixar-se ficar com eles. Até lhe podem ser benéficos, caso tenha infecções ou seja submetido a uma cirurgia, funcionando como uma reserva de recursos e fazendo com que acabe por viver mais tempo. Em linhas gerais, este pode ser o resumo de um estudo sobre a relação entre o peso corporal e as principais causas de morte nos Estados Unidos, mas que está a causar polémica.
A equipa de Katherine Flegal, dos Centros para o Controlo e Prevenção das Doenças dos Estados Unidos, lançou a confusão na última edição da revista Journal of the American Medical Association (JAMA), depois de ter analisado décadas de inquéritos sobre saúde e nutrição, à procura de uma associação entre as categorias de índice de massa corporal (IMC) e as várias causas de morte dos norte-americanos. Diz a equipa que, afinal, o excesso de peso não está associado a um aumento da mortalidade devido às principais causas de morte, à excepção da diabetes e doenças renais, para as quais esses valores aumentam ligeiramente.
Quem tenha um excesso de peso moderado poderá até morrer menos de alguns cancros do que as pessoas com peso normal, uma conclusão surpreendente. Quer dizer que, depois de tantos anos a ouvirmos falar dos riscos do peso excessivo, até podemos ser ligeiramente gordos que não faz assim tanto mal? Sim, podemos, segundo este estudo, que analisou os dados relativos a milhões de pessoas, coligidos desde os anos 70.
De facto, nos cancros não relacionados com a obesidade (pulmões, pele ou linfomas), nas doenças respiratórias, em situação de ferimentos e infecções em geral, as pessoas com excesso de peso (mas sem serem obesas) até parecem estar mais protegidas do que as têm um peso normal. Para as doenças cardíacas, o estudo não encontrou diferenças estatísticas entre as pessoas com peso excessivo e normal. Ter uns quilos a mais, conclui ainda o estudo, nem sequer aumenta muito o risco dos cancros relacionados com a própria dieta, nos quais se incluem o cancro do cólon, da mama, útero, pâncreas, esófago ou rins.
Como se explicam estes resultados, a equipa não sabe dizer ao certo. Mas tem algumas suposições: "O excesso de peso não está fortemente associado a um aumento do risco de cancro ou doenças cardiovasculares e pode mesmo ser correlacionado com uma melhoria da sobrevivência em condições adversas, como infecções ou procedimentos médicos. É provável que estes resultados se devam à presença de maiores reservas nutricionais ou de massa magra que acompanham o excesso de peso."
No entanto, a obesidade não é sinal de boa saúde, o que este estudo volta a confirmar. Os obesos morrem mais de doenças cardiovasculares, renais, de diabetes e vários tipos de cancro associados à obesidade.
Boas notícias para Portugal
Perante estes resultados, as reacções dividem-se. "É ridículo dizer que não existe um risco aumentado de mortalidade por excesso de peso", declarou Walter Willet, professor de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública de Harvard (EUA), citado pelo jornal britânico The Independent.
Outros consideram que as taxas de mortalidade não dizem tudo sobre os problemas causados pelo peso a mais e a obesidade, como JoAnn Manson, especialista em medicina preventiva do Hospital Brigham and Women"s de Boston. "A saúde vai muito para lá das taxas de mortalidade", disse a investigadora ao New York Times, acrescentando que outros estudos estabelecem uma relação entre o excesso e peso, a obesidade e um grande número de doenças.
Também para Barry Popkin, da Universidade da Carolina do Norte, o estudo preocupa-se mais com as taxas de mortalidade do que com a qualidade de vida de quem se mantém com o peso controlado.
Pedro Teixeira, professor de Nutrição e especialista em obesidade da Faculdade de Motricidade Humana, de Lisboa, olha para o estudo com maior distanciamento, considerando que traz boas e más notícias. "As más notícias é que confirma o que já se sabia para os níveis mais avançados de obesidade. Aos esses níveis corresponde um risco de morte acrescido de quase todas as causas de mortalidade. Há uma relação clara."
"São boas notícias para a larga maioria de pessoas com excesso de peso, nomeadamente em Portugal, onde temos 40 por cento de adultos com peso excessivo. Nestas pessoas em risco de obesidade, mas que ainda não são obesas, o risco de mortalidade não está aumentado, com a excepção do risco associado à diabetes", diz o especialista, também secretário-geral da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade. Por estas razões, Pedro Teixeira considera que este estudo permite fazer algo muito importante: "Prevenir que esses 40 por cento de portugueses adultos venham a desenvolver obesidade, sem histerias nem alarmismos."
Enquanto os grandes obesos precisam de procurar tratamento e tomar medicação, os outros têm alternativas, refere ainda Pedro Teixeira: podem mudar para um estilo de vida que não os faça saltar para a obesidade, optando pela actividade física e uma alimentação equilibrada. "Mas é preciso que a sociedade crie condições para que isso seja fácil. É preciso ter à disposição da comunidade programas de prevenção que ensinem as pessoas a mudar de comportamento." Como? Os centros de saúde devem ter equipas multidisciplinares que respondam a este problema, a indústria alimentar deve elaborar rótulos claros e a de restauração deve indicar que refeições têm um conteúdo calórico elevado.
Se medidas como estas forem adoptadas, é provável que muitos daqueles com excesso de peso nunca venham a juntar-se aos dois a três por cento de portugueses adultos que já são obesos."

In Público

Melo, fala agora da minha barriguinha, vá, fala? Afinal parece que estou mais protegido e não preciso dos bifidus activos ou do l-casei iminutas... Afinal a ter um quilinhos a mais ainda compensa...

sábado, novembro 10, 2007

Morte ao Sol



Uma das melhores músicas portuguesas feitas nos anos 80...

quinta-feira, novembro 08, 2007

E a melhor prenda de Natal para este ano é?.....

:)

Porreiro...

Eng. Gualdino: "Já não sei que mais ver na Net, é o degredo" (risota)
Diálogo:
Pessoa 1 : "-Eu tenho o Fox, o Fox Life, o Fox News...
Pessoa 2 :"-Ah eu tenho o 'FireFox'!!!"
(risota geral)

Situação:
Pessoa 1 atira uma pen disk para a pessoa 2 e diz:
"Caiu-te um byte!!!" (risota geral)




domingo, novembro 04, 2007

Boas Vindas

Atenção!!! Aviso à população.

O Blog conta com três "escritores" de alto calibre...
Depois de várias negociações a Belinha junta-se aqui ao estaminé, para de forma salutar vos brindar com toda a sua alegria e sabedoria...
A comemoração do 1º ano deste blog (uma referência entre os demais, será?) está assim em marcha, com mudanças no aspecto, com novos "escritores" e mais surpresas, fiquem para ver.

Pilgrim é a Belinha.
Seja bem-vinda!

Em grande

Nicolas Sarkozy é a antítese dos últimos Presidentes franceses que conhecemos até agora. Inteligente, moderno, cativante e, não menos importante, americano. Também é conhecido pelo feitio algo temperamental, que se nalguns casos é contraproducente, noutros é exemplar. Como foi o caso da entrevista ao famoso programa 60 minutos. Durante a entrevista a jornalista lembrou-se de lhe fazer perguntas sobre a sua esposa (hoje ex-esposa) que não vinham nada ao caso. Sarkozy, educadamente, respondeu-lhe, mas como ela teimava em insistir no assunto, decidiu dar por terminada a entrevista. Uma saída em grande. À Santana Lopes como diriam outros.





Noutro plano, destaque também para a resposta cortante de Fred Thompson a Michael Moore. Fred Thompson, ex-actor, é senador republicano que está a concorrer às Presidenciais norte-americanas. Ora, sucede que Fred criticou a ida de Michael Moore a Cuba a propósito do seu recente documentário Sicko. Moore não gostou e criticou Fred Thompson sobre quem disse também violar o embargo norte-americano a Cuba por fumar charutos de lá, tendo-o desafiado para um debate. Segue-se a resposta de Fred Thompson:




Estes 40 segundos de humor do melhor devem ter feito mais pela sua candidatura do que qualquer outra iniciativa...

sábado, novembro 03, 2007

Escola: pública ou privada?

A recente divulgação do ranking das escolas não trouxe nada de novo, confirmando aquilo que toda a gente sabe, ou seja, é nas escolas privadas que se verificam os melhores resultados escolares, sendo estas centros de excelência e preferência por parte de muitas famílias, nomeadamente, as de maior posse. No entanto, isto não invalida que na escola pública não se encontrem bons exemplos.
Fiz toda a minha carreira escolar (primária, ciclo, liceu, faculdade) no ensino público, e com muito orgulho! Guardo com muita gratidão os meus anos passados na escola, pelos conhecimentos aprendidos, experiências adquiridas, amigos e amigas intemporais feitos e, claro está, por professores que foram autênticos mestres, simbolizando a magnimidade do que deve ser a escola na formação da pessoa.
Mas, claro está, que não depende apenas da motivação do aluno e da competência do professor o maior ou menor sucesso escolar. Com efeito, há outros ponderáveis que importa equacionar. A estrutura familiar, o contexto social onde se está inserido. Com efeito, não é a mesma coisa estudar com colegas que também eles são ambiciosos, o que puxa por nós, do que estudar com colegas com poucas ambições. E se for esse o segundo caso, entra-se numa espiral em que os resultados só podem ser modestos. Com turmas pouco ambiciosas, não há como exigir muito dos alunos, e a preparação destes ressente-se. Por isso é que o ensino público é mais frágil porque não pode haver selecção de alunos, ao contrário de muitas escolas privadas que conseguem reunir apenas a nata.
A inversão dos rankings importa uma empreitada que não vai lá apenas pela redução de exames ou o facilitismo do não chumbo pelas faltas. É mais estrutural. Só que isso implica uma acção muito forte do Estado, com o compromisso de todos os agentes (Escola, autarquias, famílias), algo que se avizinha difícil num ambiente como é o de Portugal, em que para se tomarem medidas radicais visando resultados radicais, ninguém está para isso.
Lembro-me de uma vez na faculdade um professor ter-nos perguntado como correra o teste. Resposta unânime "difícil...puxado...complicado" ao que ele respondeu "ainda bem" por entender que assim os alunos eram respeitados. Um teste que fosse todo ele fácil significaria que não esperaria muito dos alunos, não respeitando a qualidade que estes devem e se propõem ter. Nunca mais me esqueci dessa lição. Toda ela cheia de razão. E é daí que vem um dos grandes defeitos do ensino público. Ao reduzirem-se exames, ao imporem provas globais mas que não contam para nada nas notas, ao não chumbar um aluno por faltas injustificadas, a escola sai muito mal, porque em vez de preparar os futuros homens e mulheres de amanhã, está a dar sinal de que com pouco esforço também poderemos lá chegar. E esse princípio, jamais, será aplicado no ensino privado.

Ciclos!

Por mais que queiramos uma coisa, ela só nos será concedida se assim o destino o ditar. Pensava que o destino podia ser construído e que o poderíamos mudar a nosso belo prazer. Pelos vistos não!!! Ao que parece somos mesmo "marionetas nas mãos de Deus"... Quando menos esperamos as coisas acontecem, quando já provavelmente não lutamos por elas, elas surgem e lá voltamos nós ao campo de batalha. No fundo o mundo não conspira contra nós, o mundo quer é brincadeira, portanto vamos brincar, como "bola colorida entre as mãos de uma criança".
Vamos ver no que dá. No fundo vamos dançando ao som da música, pode ser uma "Slow Dancing"?
Mr. GmI, toca a inalar um bocado de hélio (private joke)...

quinta-feira, novembro 01, 2007

Novembro

Agora com os dias mais curtos, em que mete uma aflição chegar às 5 horas da tarde e já tar a escurecer (cenário que nos acompanhará nos próximos meses) o mês de Novembro ficará marcado pelas primeiras compras de Natal (os cenários de enfeite e iluminação nas ruas já aí estão) e, sobretudo, pela seguinte visita:



Depois de Madrid, segue-se a Cidade Condal, numa visita que se espera frutífera, atendendo às magnânimes opiniões de quem já lá foi e nunca se cansa de voltar, passando igualmente por conseguir assistir ao Barcelona-Recreativo de Huelva que se jogará nesse fim-de-semana, pese embora a malta que vai sermos todos madridistas.