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segunda-feira, maio 30, 2011

Arruadas - com que fim?

Neste sábado que passou, Pedro Passos Coelho fez uma breve paragem por Esposende, fazendo uma arruada com centenas e centenas de militantes, simpatizantes e curiosos à sua volta.



Foi uma grande manifestação de apoio ao candidato a PM do PSD.


Já se sabe que as máquinas partidárias são muito persistentes na mobilização de pessoas em torno dos candidatos. São por demais conhecidos os casos de idosos de uma freguesia perdida algures na Beira ou Trás-os-Montes, e que metidos num autocarro vão parar até Lisboa ou outro sítio do País para fazerem número e dar a impressão de que o candidato tem o povo todo com ele.


Das pessoas que calcorrearam a rua direita em Esposenden não sei qual a percentagem de esposendenses que lá estava.


Mas visto que em campanha eleitoral é importante encher as ópticas das câmaras, televisivas e fotográficas com mar de gente, não me surpreenderia que a representação de locais fosse igual ou menor a 1/3 das pessoas que encheram a rua.


Tirando o efeito propagandístico de dar ideia de uma enorme mobilização, muito honestamente, não sei para que servem estas arruadas. Se formos bem a ver, os candidatos circulam a passo apressado, apertados, sem conseguir falar com as pessoas. Que mensagem ou ideia é que conseguem transmitir no meio daquela barulhada e confusão? 0.


Foto gentilmente cedida por Pedro Almeida.

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