Fui hoje ver, finalmente, Borat na sua incursão pelos "U.S and A" rumo a obter dicas importantes que beneficiem a gloriosa nação do Casaquistão. Apesar de já conhecer muitos dos sketches, e de me ter rido com eles, mesmo assim, vê-los de novo, no ecrã de cinema, não deixei de me rir, e muito. Adoro uma boa comédia!
Não vou revelar pormenores do filme. Todos eles são deliciosos. Apenas um que achei despropositado, mas o humor do Sacha Baron Cohen é mesmo assim, non-sense até ao limite. A ida dele à convenção de um grupo de Pentecostes está qualquer coisa. Imaginem as convenções da Igreja Maná ou da IURD, com o pessoal possuído, a desfalecer. E mais não digo...
Outro momento poderoso é quando Borat começa a cantar, num rodeo à americana, o hino do Casaquistão com a melodia do hino dos "U.S and A". "Casaquistão, o primeiro exportador de potássio" e outras pérolas do género. Que música marada!
A América é um país enorme, mas tem lá muita coisa que nem parece própria de uma nação super-desenvolvida. É esse outro lado da América que Borat explora e brinca muito bem, sem que os próprios americanos se apercebam. Está muito bem conseguido!
Já está nomeado para os Globos de Ouro e, se os americanos tiverem poder de encaixe, acredito que também consiga uma nomeação para os Óscares. Seria o climax Borat subir a palco para receber um Óscar.
Até lá aproveitem para ver o filme que vale bem a pena. Com o selo de garantia da Comissão de censura do ministério da informação do Casaquistão.
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