O anticlericalismo é um desporto milenar. Sempre chegámos bem para ele, ainda que dispensássemos a sua companhia.
Que os escândalos dos padres pedófilos constituiriam uma bela oportunidade para, em vésperas de visita Papal , os anticlericais do regime se vingarem contra o clero, já contávamos com isso.
Infelizmente, por muito que os homens fora da religião queiram debater este tema, os sentimentos mais primários vêm sempre ao de cima (salvo honrosas excepções), tornando este debate escusado. Com gente assim, não se pode conversar. O que não impede, porém, de estarmos atentos a eles. Porque está à vista a campanha de desgaste do Papa que se pretende fazer, procurando condicioná-lo, assim como a todos os que o rodeiam.
É precisamente nestas alturas, que a força tem de vir ao de cima. Não podemos tolerar as generalizações graves, injustas e infundadas que se andam a fazer sobre os Padres. Contra esta desonestidade intelectual gravíssima só há uma resposta: participar em força nas cerimónias associadas à Visita Papal dos próximos dias 12, 13 e 14 de Maio. E, mostrar, que os tempos em que se resolviam os assuntos com sangue já são datados. Sobrando as touradas, é claro.
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