O tema do momento.
Na grande reportagem que a SIC passou há instantes, casos dramáticos de alunos alvos preferenciais do gozo e agressões de colegas. Causa revolta verificar que nessas situações, prolongadas no tempo, as respectivas Escolas pouco ou nada fizeram para evitar novos conflitos e reparar os danos entretanto causados.
Mas, ainda mais chocante, é o silêncio ensurdecedor que tem pairado nos gabinetes dos conselhos directivos e do ministério da educação. Nem um tímido mea-culpa, nem uma acção enérgica, nada...
Não sei quem é que o conselho directivo pretende proteger. Os professores queixam-se da perda de autoridade, mas a autoridade não começa e acaba na relação entre aluno e professor, mas também no respeito dos alunos entre si.
A capacidade de resposta das escolas, por acção do Ministério da Educação, impõe-se. Isabel Alçada tem aqui o grande teste ao seu mandato, porque os violentados não são apenas os alunos agredidos, mas também os seus familiares. E nenhuma família quer mandar um filho seu para a selva que muitos recreios se parecem ter transformado.
Como exemplo de uma reacção à altura, talvez fosse bom começar por exigir aos conselhos directivos maior humanidade no tratamento destes casos, e menos autismo.
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