E à 4ª entrevista, o novo programa de Miguel Sousa Tavares (MST) continua sem convencer.
Ontem o tema em debate era o escândalo de abusos sexuais, de pedofilia, que têm vindo a assolar a Igreja Católica nos últimos tempos. O convidado era o Bispo D. Januário Torgal Ferreira.
MST procurou explorar a tese de que o clero está cheio de pedradores sexuais, insistindo vezes sem conta em palavras como "chocante", "ocultação" e afins. Disse outras pérolas como perseguirem-se mais os padres que se metem com mulheres do que os que abusam de crianças.
Para rematar, quis saber se não poderá rebentar um escândalo do género em Portugal.
D. Januário foi frontal e directo. Os escândalos de pedofilia envergonham a Igreja e os seus fiéis, os prevaricadores devem ser perseguidos, e a falta de acção mais assertiva por parte da Igreja deve levar a uma reflexão profunda sobre o porquê dessa falha grave. E disse algo que é bem verdade "a igreja é formada por homens", não por Santos, acrescento eu.
O que irrita em MST é o estilo persecutório. Tomar o todo pela parte. A Igreja tem abusadores e então todos os padres são predadores e só pensam em molestar. Não me parece intelectualmente honesto. Já tinha ficado com essa impressão na entrevista a Gonçalo Amaral.
MST tem opiniões próprias e nas suas entrevistas não se descortina bem onde acaba a conversa de café e começa a entrevista de jornalista propriamente dita.
1 comentário:
o padre da entrevista não foi frontal nem directo.
mastigou, mastigou e acabou por dizer que se os padres casassem teriam filhos para violar...
grandes padres nessa igreja de roma!
vergonhoso
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