Não gostei nada da conversa de café mascarada de entrevista de Miguel Sousa Tavares (MST) a Gonçalo Amaral, o ex-inspector do caso Maddie.
MST tem escrito abundantemente sobre o caso Maddie, opondo-se às teses sufragadas por Gonçalo Amaral, e concluindo pela incompetência deste.
Pois bem, ontem à noite, quando se esperava que MST tentasse desmontar o ex-inspector com base em perguntas bem colocadas e certeiras, saiu-lhe o tiro pela culatra. Sempre mal preparado, MST não soube pôr de lado as suas reservas sobre Gonçalo Amaral, e fez o tempo todo juízos de valor sobre o comportamento deste, cortando-lhe amiúde o pio quando a conversa já não lhe estava a interessar (paradigmática a invocação do caso Leonor Cipriano).
Dizer ao entrevistado "eu acho que você foi incompetente" não é bonito. E MST, pelos anos de experiência que leva, não deveria ter caído nessa tentação do sensacionalismo, no querer rebaixar o entrevistado. Ficou-lhe muito mal.
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