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sábado, agosto 15, 2009

Dublin 24

Depois de uma noite bem reconfortante, acordámos aí por volta das 10h para iniciarmos o dia 2 de passeios por Dublin.

Não havia ainda plano de passeios definido, apenas umas referências a este e aquele sítios para visitar. Em boa hora o meu primo Zé Paulo sugeriu comprarmos o bilhete do Tour Bus, que nos levaria aos principais locais emblemáticos de Dublin. A ideia era uma volta geral à cidade, para ter uma ideia, e depois faríamos segunda volta parando nos sítios que nos tivessem chamado mais a atenção.

Boa sugestão que deixo aqui para quem um dia queira visitar Dublin: por 15€, com bilhete válido por 24h, e a possibilidade de se entrar e sair do autocarro as vezes que quisermos, assim se conhece Dublin de forma organizada e não caótica.

O nosso guia era o próprio motorista! Um irlandês dos seus 90kg, bonacheirão, e com muita piada. Exemplos 2:

- No meio da O’Connel Street está erigido um pilar de 100 e tal metros em homenagem à passagem do milénio. Diz o nosso guia “bem, e temos aqui à nossa direita um pilar construído para comemorar a passagem do milénio no ano 2000 e que, à boa maneira irlandesa, acabou de ser erigido em…2003!
- Quando passávamos pela destilaria da Jameson, diz o motorista “bem, e agora temos à nossa esquerda a destilaria da Jameson. Saindo agora na paragem são cerca de 2min a pé até lá, demorando o regresso cerca de 20m ou mais, dependendo da quantidade de whisky que beberem”.

Quanto aos sítios por onde passámos, destaco a ida ao Phoenix Park, o maior parque de cidade da Europa, onde habitam 4,000 e tal veados, e onde o Papa João Paulo II celebrou, aquando da sua última passagem pela Irlanda, uma missa para 1 milhão de pessoas! Em homenagem ergueram uma Cruz. Mítico! É no Phoenix Park que se situa a embaixada dos EUA, bem como a residência do Presidente da República, que neste caso é uma mulher!

De tarde fomos então passear para o Trinity College (universidade irlandesa), Dublin Castle e Catedral de St. Patrick. Sobre a Catedral, eram €5 a entrada. Achámos que era too much e então ficávamos apenas a vê-la por fora. Os visitantes compravam a entrada e recebiam um autocolante que era espécie de livre-trânsito. Quando nos estávamos a vir embora reparo que duas visitantes que iam embora tiraram os respectivos autocolantes e em vez de os deitarem para o chão coloram-nos numas grades que lá havia.


À boa maneira tuga fui logo tratar de retirar os autocolantes, e colocá-los em mim e na Leonor. Escusado será dizer que entrámos na boa. Depois dei o meu à Leonor para ela sair e dar ao meu primo e assim ele entrar também.

A Catedral é bonita, se bem que temos cá em Portugal igrejas melhores. Mas é um local de recolecção e foi um momento muito bem passado. E tem um jardim muito bonito onde tirámos umas fotos porreiras.

Feitas as visitas da tarde voltámos para o hotel para descansar e começar a preparar a grande noite, o motivo pelo qual fomos para Dublin: o concerto dos U2!

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