Rochemback na primeira passagem pelo Sporting conquistou a admiração de toda a torcida, e o respeito/temor por parte dos adversários. Era um atleta com um pontapé canhão fortíssimo, bom de bola, que corria o campo todo, daqueles que dava prazer jogar. Rapidamente se tornou num ídolo em Alvalade.
Até que valores mais altos se alevantaram e Roca foi embora do Sporting. Mas a admiração ficou, e nasceu uma vontade imensa de o rever de verde-e-branco, que aumentava de dia para dia, sobretudo quando as notícias das passagens de Roca em Inglaterra não eram as mais animadoras.
Roca voltou ao Sporting e os ânimos dos adeptos redobraram. Só que o Roca que voltou não era o mesmo Roca dos bons velhos tempos. O jogador em forma física, que enchia o campo, com pontapé canhão nos livres e que marcava muitos golos, deu lugar a um jogador pesado, não raras vezes fora de forma, que já não deslumbrava em campo, e marcar golos de livre nem ver.
A época passada deu lugar a esse desencantamento, que se confirmou no início desta época. Vai daí, tapado por um Veloso numa sensacional forma, Roca fez saber indirectamente que não está satisfeito e se for pra ficar no banco quer ir embora. Logo numa altura em que a união da equipa era fundamental!
Este tipo de comportamentos individualistas de Roca não são novidade nenhuma, mas entre o tempo de Peseiro e este ano distam 5 anos, pelo que era de esperar que Roca fosse mais experiente e...paciente! Mas pelos vistos não.
Sendo assim, resta-me então dizer obrigado Roca pelo favor de te ires embora, que não fazes falta nenhuma, e boa sorte na tua carreira, que desde os 2 fantásticos anos em Alvalade, não voltou a conhecer fulgor e brilhantismo iguais.
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